Uma fábrica de voadores
Publicado em 29 de maio de 2009 por Ricardo Lopes
Os comissários de vôo fazem parte de um dos cursos ensinados na TAS. “O termo técnico é este, mas a maioria das pessoas costuma chamá-los de comissários de bordo, comissários ou aeromoças”, conta Mário Renó, que, em 1996, juntou-se ao amigo José Augusto Tasseto para inaugurar a primeira escola de aviação de São José dos Campos.
O lugar não foi escolhido por acaso. Afinal, a cidade do interior é reconhecida como capital do avião, pólo tecnológico do Estado de São Paulo. Durante o curso, as turmas têm aulas de direito aeronáutico, segurança de vôo, medicina aeroespacial e primeiros socorros, por exemplo. Além de treinos de combate ao fogo e sobrevivência na selva.
Qualquer homem ou mulher a partir de 18 anos pode se inscrever, desde tenha completado o 2º grau. Em até cinco meses, todos saem prontos não só para o lazer e o aerodesporto, mas também para os mercados nacional e internacional da aviação civil. “Aqui, fornecemos etiqueta, maquiagem e suporte psicológico aos alunos”, diz Mário.
Como extensão da própria estrutura, em 2001 foi inaugurado na TAS o Centro Educacional. Lá, os professores da escola passaram a trabalhar com o Curso Técnico em Mecânica de Manutenção Aeronáutica, homologado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil), reconhecido pelo MEC (Ministério da Educação) e cadastrado no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura).
A TAS também é homologada na Austrália, na Espanha e em Portugal.
Perfis. Mário Renó, 61, é técnico trilíngüe em manutenção aeronáutica e sócio-diretor da TAS. José Augusto Tasseto, 70, é bacharel em administração, oficial especialista em avião e diretor administrativo da TAS.
TAS – Escola de Aviação