Reestruturação do Site Intitucional da Empresa Hospital Santa Marta
Publicado em 18 de março de 2015 por Myrianne Gilsara Soares e Barbosa
INSTITUTO EDUCACIONAL DO CENTRO OESTE – IECO
DEPARTAMENTO DE PÓS-GRADUAÇÃO
MYRIANNE GILSARA SOARES E BARBOSA
REESTRUTURAÇÃO DO SITE INSTITUCIONAL DA EMPRESA HOSPITAL SANTA MARTA
TAGUATINGA
2015
MYRIANNE GILSARA SOARES E BARBOSA
REESTRUTURAÇÃO DO SITE INSTITUCIONAL DA EMPRESA HOSPITAL SANTA MARTA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à banca examinadora do Instituto Educacional do Centro Oeste - IECO, como exigência parcial para obtenção do grau de Pós-Graduado em Gestão de Marketing, sob orientação da Professora Julia Rocha.
TAGUATINGA
2015
DEDICATÓRIA
Dedico aos meus pais, Gilson e Milza, que com muito carinho e amor não mediram esforços para me educar e incansavelmente me conduziram à escola e faculdade, por primarem meus estudos. São a minha base, meu tudo.
Dedico aos meus irmãos, Sânvia e Brunno, meus grandes amores e verdadeiros amigos, que acompanharam de perto minha jornada estudantil e universitária.
Dedico ao meu amado filho, sobrinho/primo Ruan, que acompanhou cada momento, me incentivou e desde o seu nascimento têm fundamental importância na minha vida.
Dedico à minha avó materna Ana (In memória), a grande paixão da minha vida, que cuidou, esbanjou amor e se dedicou a mim sempre.
AGRADECIMENTOS
Antes de tudo agradeço a Deus, meu Senhor e Salvador, que permitiu, apesar de todas as dificuldades impostas.
Agradeço aos meus pais, como antes já citado, e principalmente a minha mãe pela educação que me proporcionou, pelo amor e carinho dedicados e por sempre ter lutado para que eu concluísse meus estudos.
Agradeço aos meus irmãos pelo carinho, amizade e cumplicidade dedicados a mim.
Agradeço a minha orientadora Julia Rocha, pela disponibilidade, auxílio, carinho e atenção dedicados sempre.
Ainda agradeço a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a conclusão deste curso.
“O sucesso é construído à noite! Durante o dia você faz o que todos fazem. Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial. Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados. Não se compare à maioria, pois infelizmente ela não é modelo de sucesso”.
Roberto Shinyashik
RESUMO
O presente trabalho de conclusão de curso aborda o processo de construção e reestruturação do site institucional da empresa Hospital Santa Marta. Tem como objetivo principal mostrar o produto, para que através dele a empresa alcance as metas traçadas no seu plano de comunicação. O site visa, ter maior interação com os usuários e, bem como, fazer publicidade e propaganda institucionais. Com pesquisa bibliográfica e um diagnóstico de problemas e oportunidades, fez-se necessário a elaboração de um plano de criação para atingir os objetivos esperados e, assim, poder adequar-se aos novos meios tecnológicos vigentes.
Palavras-chave: Internet, Site, Publicidade e Propaganda, e Marketing Institucional.
ABSTRACT
This work completion course covers the process of building and restructuring of company website Hospital Santa Marta. Its main objective is to show the product, so that through him the company achieve the goals outlined in its communication plan. The site aims to have more interaction with users and as well as institutional advertising and propaganda. With bibliographic research and diagnosis of problems and opportunities, it was necessary to draw up a plan of creation to achieve the expected goals and thus can adapt to the new technologies force.
Keywords: Internet, Web Site, Advertising, Marketing and Institutional.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 09
2 OBJETIVOS 10
2.1 Objetivo Geral 10
2.2 Objetivo Específico 10
3 REFERENCIAL TEÓRICO 11
3.1 Internet 11
3.1.2 As ferramentas da internet 14
3.2 Marca 16
3.3 Marketing 16
3.4 Marketing Institucional 17
3.5 Publicidade e Propaganda 17
3.5.1 Definições 17
3.5.2 Na prática 17
3.5.3 Planejamento 18
3.5.4 Planejamento de Marketing 18
3.5.5 Planejamento de Comunicação 19
3.5.6 Briefing 19
3.5.7 Design 20
3.5.8 Layout 20
3.5.9 Cores e suas relações 20
4 METODOLOGIA 22
5 PROCESSO DE PRODUÇÃO 23
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS 24
7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 25
8 ANEXOS 27
1 INTRODUÇÃO
A realização deste trabalho descreve o processo de reestruturação de um site institucional da empresa Hospital Santa Marta. A pesquisa foi elaborada através de referências bibliográficas e artigos científicos para dar sustentação ao conteúdo elaborado.
Utilizei o www (Word Wide Web) uma ferramenta que fez com que o mundo se reunisse através de redes. Para Castells (1999), o www foi criado para organizar o teor dos sites por informação e não por localização, o que facilitaria a busca e pesquisa das informações desejadas pelos usuários da internet.
Caiçara (2008) afirma que o temo internet só é conhecido hoje por causa do avanço tecnológico, e que faz parte da vida de várias pessoas pelo mundo inteiro independente de se buscar algo irrelevante ou de grande importância.
Com o crescente número de pessoas conectadas a internet. Isto significa que, aumentando o número de pessoas que usufruem de serviços e entretenimento pela rede, progressivamente tende-se a aumentar o número de empresas com a necessidade de atender a este crescente público. Assim, buscando um maior entendimento sobre o que está acontecendo, e visando aprimorar a imagem da empresa escolhida, Hospital Santa Marta, foi proposta a elaboração de um novo site, com base em um planejamento estratégico e um plano de comunicação para que, com essas informações, atinjamos resultados precisos de acordo com o target.
O Hospital Santa Marta foi fundado há 26 anos, por um ousado grupo de médicos. Atualmente é uma empresa consolidada no Distrito Federal. Tem como estratégia a busca pela excelência hospitalar, com foco nas classes de alta renda, trabalhando com mix completo de produtos, do básico atendimento emergencial, ou simplesmente Pronto Atendimento no Pronto Socorro, até as internações nas suítes vips, com serviço completo de hotelaria cinco estrelas.
Hoje tem cerca de 900 colaboradores, mais de 20 clínicas parceiras e atende em média a 100 operadoras de saúde, tem como grande diferencial competitivo a qualidade no atendimento, alta tecnologia e modernas instalações.
Contudo, a finalidade principal deste trabalho é propor um novo site com o objetivo de divulgar e difundir os serviços disponíveis no Hospital, fortalecendo o branding da empresa.
2 OBJETIVOS
Os objetivos desse trabalho seguem abaixo.
2.1 Objetivo Geral
Esse trabalho tem como objetivo propor um novo site com domínio, conteúdo e layout mais compatíveis com as atividades da empresa, Hospital Santa Marta.
2.2 Objetivos Específicos
a) Organizá-lo como fonte de informações sobre a sua localização, telefones de contato, marcação e resultados de exames;
b) Torná-lo mais acessível;
c) Difundi-lo como forma de interação entre a empresa, colaboradores e o público alvo.
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1 Internet
De acordo com Morales e Augustini (2002), a internet surgiu no fim da década de 1960 nos Estados Unidos com o intuito de interligar o Departamento de Defesa norte-americano com os laboratórios de pesquisa no período da Guerra Fria, conhecida com ARPAnet.
Depois de inúmeros teste, conexão entre Dallas e Washington, a Agência de Comunicação e Defesa ganhou, em 1975, o controle da ARPAnet. A missão era facilitar a comunicação no serviço militar. Houve, então, tráfego de dados entre os novos usuários, novas redes começaram a surgir, como a Bitnet (Because It´s Time Network) e a CSNET ( Computer Science Network - Rede de Ciência da Computação), que ofereceram acesso a outras universidades e organizações de pesquisa dentro de um país, afirma Ferrari (2004).
Já para Caiçara (2008) seu surgimento foi em 1967, desenvolvido pela Defense Advanced Research Projects Agency (Darpa) para compartilhar as pesquisas militares entre cientistas militares e civis, chamada de ARPAnet. Logo após, em 1969, foram interligadas mais quatro universidades para compartilharem suas pesquisas.
Caiçara (2008) afirma que o termo como conhecemos hoje - internet - só surgiu anos depois, em 1985, com o avanço da tecnologia. Para Fuoco (2003), o nome internet surgiu após a ARPAnet começar a conectar as universidades não só dos Estados Unidos como em outros países. Mas essa integração só se deu com o uso do protocolo TCP/IP - Transmission Control Protocol / Internet Protocol, o qual tornou a linguagem entre os computadores padrão. E só em 1987 seu uso comercial foi liberado nos Estados Unidos.
A evolução da internet, de acordo com Caiçara (2008, p.133 e 134) está relacionada a três conceitos fundamentais:
-Comportamento: compartilhamento de recursos (hardware ou softwares), a internet oferece aos usuários aplicações com grande economia de recursos;
-Comunicação: Uma das primeiras aplicações desenvolvidas para a internet foi o email (correio eletrônico), o qual permite uma comunicação plena entre os usuários da rede. Outras tecnologias tornarem-se tão populares quanto o email e permitem uma comunicação instantânea, tais como o Messenger (MSN);
-Colaboração: é esse princípio que confere à internet a característica principal de ser uma ferramenta indicada para execução de trabalhos em equipe, propiciando o fomento da criatividade no desenvolvimento de projetos colaborativos.
Ferrari (2004) afirma que essas redes conversavam entre si. O mundo estava se interligando, as redes ofereciam serviços ao governo, aos acadêmicos e usuários, expandindo-se de forma rápida. Na década de 1990, eram mais de oitenta países interligados. A internet, ainda desconhecida por muitos, com o www (World Wide Web) faria, tempos depois, o mundo se unir através das redes de comunicação.
Para Castells (1999), o www foi criado para organizar o teor dos sites por informação e não por localização, o que facilitaria a busca e pesquisas das informações desejadas pelo usuário.
Um formato para os documentos foi criado e utilizado para hipertexto. Essa linguagem de marcação de hipertexto recebeu o nome de linguagem HTML, dano a possibilidade de adaptação para que todos os computadores compartilhassem informações em um só formato HTTP (Hypertex Transfer Protocol). Para orientar a comunicação entre programas navegadores e servidores de www, os endereços foram padronizados como recurso uniforme (Uniform Resourse Locatos - URL). E, com várias adaptações, surgiram novos navegadores, meios de pesquisa e, assim, a internet chegou e invadiu o mundo, dando origem a uma rede, denominada por Castells (1999), como uma teia que liga o mundo.
De acordo com Nicolaci (2006), a internet chegou ao Brasil em 1988 no Rio de Janiero, através da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica). Com a intenção de expansão foi criada a RNP (Rede Nacional de Pesquisa), com a iniciativa da comunidade acadêmica juntamente com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). No âmbito, comercial a internet só se expandiu em 1995 com o surgimento dos provedores privados, como a Embratel, que trabalhava com uma velocidade de 2Mbps.
Os primeiros estados a terem contato com a rede mundial de computadores foram: Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo, afirma Caiçara (2008).
A internet, segundo Castells (1999), é a espinha dorsal da comunicação global mediada por computadores, pois liga o mundo através de uma rede. Ela é utilizada por milhões de pessoas espalhadas pelo mundo para se comunicarem e interagirem sobre vários assuntos.
Para Castells (199), a internet define uma nova economia, ligada mundialmente, com características fundamentadas em interligação. Essa rede funciona como agente que globaliza, pois conecta as regiões mais distintas com sua veraz fonte de informação.
a) Navegação
De acordo com Pinto (2003, p. 134) "a estrutura de um site, em termos de navegação, hierarquia do conteúdo e disposição dos elementos interativos, recebe o nome de Arquitetura da Informação (AI)". Através desta base é que se desenvolverá o resto do site. A perambulação por páginas de sites durante a busca por informações, depois de algum tempo tornou-se mais amigável entre o homem e a máquina, após a divisão do espaço de trabalho entre programas e aplicativos diferente, o que facilitou a conexão do computador com seus hardwares. Virtualmente, os textos formam um único hipertexto, uma única camada que flui através de cliques, de acordo com Lévy (1999).
b) Interatividade
Para Castells (1999), a interatividade dos sistemas de inovação tecnológica e sua dependência de certos ambientes propícios para troca de ideias, problemas e soluções são aspectos importantíssimos que podem ser estendidos da experiência passada à atual.
Segundo Lévy (1999), o termo interatividade é usado para definir e ressaltar a participação ativa de quem recebe a informação, pois o receptor, a menos que esteja morto, nunca é passivo. Essa transação de informação leva ao indivíduo a possibilidade de reaproximação e recombinação do material da mensagem. A internet é um meio, uma forma interativa de se comunicar.
c) Ciberespaço
De acordo com Lévy (1999), a web não é apenas um universo constituído de um imenso "território" em expansão acelerada, oferece inúmeras formas de navegação. Para encontrarmos uma informação é necessária a busca em sites, links e etc. Mas isso não pode definir a ideia de infinidade de navegações possíveis.
No livro neuromante, o termo ciberespaço designa o universo das redes digitais, descrito como campo de batalha entre multinacionais, palco de conflitos mundiais, nova fronteira econômica e cultural. [GIDSON, apud. LÈVY, 1999, p. 92)
E acrescenta: Eu defino o ciberespaço como espaço de comunicação aberto pela interconexão mundial de computadores e das memórias dos computadores. Essa definição inclui o conjunto dos sistemas de comunicação eletrônicos, na medida em que transmitem informações provenientes de fontes digitais ou destinada à digitação. (Id, ibid).
Segundo Lévy (1999), o ciberespaço tem como função permitir o acesso a distância aos diversos recursos de um computador. O ciberespaço permite a conexão a um computador independente da distância em que se encontra. É possível acessar o banco de dados e a memória de um computador, compartilhando-a. Funciona, também, para a transferência de dados, copiando-se determinadas informações de uma memória digital para outra. Essa transferência é conhecida como upload.
3.1.2 As ferramentas da internet
De acordo com Ferrari (2004), os portais tentam atrair e manter a atenção das pessoas que os acessam em primeiro momento na página principal. Por isso, tais portais precisam reunir características. A internet possui muitas ferramentas que contribuem para formas padronizadas que ajudam na organização de um portal.
Segundo Ferrari (2004), um portal possibilita reunir milhões de pessoas conectadas ao mesmo tempo, o que exige a necessidade de uma estrutura que organize dados, bem como códigos visuais. Um portal é constituído de sessões comuns.
a) Hipertexto e Hiperlink
Para Kauffman e Perkins (1997), o hipertexto é a maneira de interação entre vários tipos de conteúdo através da internet; e uma ferramenta básica para a interação é o hiperlink. O hiperlink, para Ferrari (2004), é o elemento básico do hipertexto, pois oferece uma maneira mais prática de se transferir de um ponto para outro do mesmo documento ou para um documento diferente.
Ferrari (2007) define hipertexto como uma nova concepção de aprendizagem e troca de informação a partir de uma teia que não é linear e que possui múltiplas formas de interação. Os links, que são sempre atualizados, servem para que o emissor possa permanecer em um fluxo vertical com o leitor. A narrativa é na primeira pessoa, o que leva a constatação da infinidade de discussões pessoais na rede.
b) Hipermídia
Toda a interação entre texto e as várias ferramentas que a internet oferece tem o nome de hipermídia "que são todos os métodos de transmissão de informações baseadas em computadores, incluindo texto, imagens, vídeos, animação e som" (Ferrari, 2004, p. 99).
Gosciola (2007), em seu texto " A linguagem Audiovisual do Hipertexto" refere-se à hipermídia como um recurso audiovisual, um meio ou linguagem que faz uso de som e da imagem para transferir uma informação.
c) Home Page
O conteúdo postado nas páginas da web se encontra na home page, que de acordo com Sawaya (1999), é a principal página de um site e que possui o endereço www. Essa home page como a conhecemos é produzida através do HTML (Hypertext Markup Language).
O HTML é, para Ferrari (2004), uma forma de codificação que cria arquivos de forma que sejam traduzidos igualmente em qualquer computador. E, para a produção de uma home page, é importante também exemplificar a finalidade de algumas funções de um portal.
Segundo o minidicionário Aurélio (2001), home page é a página inicial de entrada de um site da Web. Geralmente contém uma apresentação geral e um índice com elos de hipertexto que remetem às principais seções do site.
Castells (1999) afirma que a internet é uma rede flexível, formada por redes em sua estrutura, nas quais pessoas, associações, instituições, entre outros criam seus prórpios sites que servem como base para que outros indivíduos criem e produzam suas próprias home pages. Estas, por sua vez, são feitas de colagens variadas de textos e imagens.
d) Mapa do Site
Para Ferrari (2004, p. 34), mapa do site "são listas com todos os nomes dos canais, seções e serviços, normalmente estão em ordem alfabética e todos grifados por links". Utiliza-se muito os mapas, pois facilitam a localização dos conteúdos da página poupando o tempo do internauta.
3.3 Marca
"Um nome, termo, sinal, símbolo ou combinação dos mesmos, que tem o propósito de identificar bens ou serviços de um vendedor ou grupo de vendedores e diferenciá-los de concorrentes" (KOTLER, 1998, p. 393).
"A marca é uma conexão simbólica entre uma organização, sua oferta e o mundo do consumo" (PEREZ, 2004, p.10).
Para Booz-Allen e Hamilton (1998), a marca é a maneira mais rápida de comunicar dados ao mercado e influenciar decisões, em meio à infinindade de indústrias orientadas ao consumidor. A marca, ainda, é um meio importante de diferenciação e de vantagem competitiva, embora sejam mais influentes quando os clientes não dispõem de dados para fazer uma escolha informada do produto ou quando a diferença entre as versões que a concorrência oferece, do mesmo produto, são pequenas ou inexistentes.
3.4 Marketing
Segundo Plilip Kotler (2003, p.3) o marketing "é uma atividade humana dirigida para satisfação das necessidades e desejos, através dos processos de troca".
Na concepção de Armando Sant'Anna (1998), as atividades de marketing são um conjunto de táticas para criar e levar a mercadoria do produtor ao consumidor final. Para ele, marketing é algo que vem antes da mercadoria, compreende também mercadoria mas, vai além dela.
3.4.1 Marketing Institucional
Las Casas (2004, p.85) afirma, que a propaganda institucional não visa à venda direta, mas à promoção da imagem da empresa ou de um de seus produtos. O objetivo é realizar vendas futuras, fazendo o clinte lembrar-se da empresa quando necessitar dos produtos ou serviços comercializados pelo anunciante.
Para Vaz (2003, p. 13), a essência do marketing institucional é, igualmente, a manutenção, sobrevivência e crescimento das instituições que o praticam.
3.5 Publicidade e Propaganda
3.5.1 Definições
Segundo Sant'Anna (1998, p. 75) ainda que publicidade e propaganda não signifiquem a mesma coisa, elas são usadas rigorosamente como sinôminos.
Publicidade deriva de público (do latim publicus) e designa a qualidade do que é público. Significa o ato de vulgarizar, de tornar público em fato, uma ideia.
Propaganda é definida como a propagação de princípios e teorias. Deriva do latim propagare que significa reproduzir por meio de mergulhia, ou seja, enterrar o rebento de uma planta no solo. Propagare, por sua vez, deriva de pangare, que quer dizer enterrar, mergulhar, plantar. Seria então a propagação de doutrinas religiosas ou princípios políticos de algum partido.
Vemos pois que a palavra publicidade significa, genericamente, divulgar, tornar público, e propaganda compreende a ideia de implantar, de incluir uma ideia, uma crença na mente alheia.
3.5.2 Na Prática
Corrêa (2004, p.72) afirma que no sentido amplo da comunicação, a propaganda é um meio e não um fim. Isto é, a comunicação é um instrumento de ação do marketing.
Assim a propaganda não teria a função de vender, e sim predispor a compra ao criar na mente do consumidor a vontade de comprar. Criando ou reforçando atitudes mentais que vão influir no comportamento das pessoas. Já a publicidade tem como importância fundamental, estimular a demanda de um produto permitindo que as empresas conquistem mais consumidores, expandindo sua atividade ao oferecer informações sobre produtos, serviços e marcas, possibilitando assim que o consumidor possa escolher o que quer comprar.
3.5.3 Planejamento
Para Corrêa (2004, p.146) o planejamento é um processo administrativo e sistemático para atingir um determinado objetivo, coordenando a atuação do governo, da empresa ou do assunto em questão, para se obter o máximo de resultado como o mínimo dispêndio de recursos humanos e financeiros.
Las Casas (2004, p.299) também afirma que: "seria uma prática que ajuda no direcionamento das atividades da empresa, considerando-se o ambiente presente e a previsão futura. Um bom planejamento é, portanto, essencial para qualquer empresa".
3.5.4 Planejamento de Marketing
Conforme Corrêa (2004 p. 146), o planejamento de marketing analisa mais detalhadamente os aspectos das variáveis externas da empresa, realiza os diagnósticos e pode prever possíveis cenários, como resultado dessa análise. Inclui também, um estudo sobre as condições que a empresa precisa ter para melhorar seu desempenho, influenciando assim, todas as suas áreas. Mais especificamente aborda questões sobre o produto\serviços a que se refere. A incluir a parte financeira sobre o faturamento e resultados, uma vez que todas as ações propostas devem contribuir para o lucro da corporação.
3.5.5 Planejamento de Comunicação
Ainda, segundo Corrêa (op. cit. t.146), este deve ser compreendido como uma derivada do planejamento de marketing. Sendo um processo administrativo e sistemático, teria a finalidade de coordenar os objetivos, estratégias e as diversas fases de uma campanha de propaganda, promoção de vendas ou de relações públicas, procurando atingir o máximo de retorno sobre o investimento realizado.
3.5.6 Briefing
Para Santa´Anna (1998, p.122) chama-se briefing as informações preliminares contendo todas as instruções que o cliente fornece à agência para orientar os seus trabalhos. É baseado nele e completado com as informações de pesquisa que se esboça o planejamento publicitário.
E para Corrêa (2004, p.122), é o conjunto de dados fornecidos pelo anunciante para orientar a sua agência na elaboração de um trabalho de propaganda, promoção de vendas ou relações públicas.
3.5.7 Design
Para Hurlburt (2002, p. 13), o design moderno é um estilo do século XX, é uma complexa fecundação cruzada de influências e movimentos artísticos, isto é, seu desenvolvimento não seguiu uma simples progressão, mas algumas das ideias e princípios deram origem ao movimento moderno estabelecido na Inglaterra.
Já na época da Art Déco, segundo Hurlburt (2002), houve uma manifestação secundária para formação do estilo contemporânea. Este movimento só veio reafirmar que o apego do homem a tudo é ornamental ou decoração superficial, sem significados mais profundos, não podem ser deixados de lado tão facilmente.
Como hoje as empresas vêem a necessidade de renovarem seus produtos\serviços, criam novos designs para produtos já existentes, trazendo uma nova estrutura, uma nova decoração e sempre buscando a renovação. Mesmo com as grandes mudanças, é bom ter cuidado na web, pois é melhor "utilizar um design simples para facilitar o uso dos usuários, mantendo o site limpo e obstruído", afirmam Pereira e Rehder (2003).
Outra coisa que também ajuda na formação de um estilo moderno é a tipologia usada nos meios de comunicação. Para Pereira e Rehder (2003), a tipologia usada na página da web é aquela que afeta o subconsciente na maneira que sentimos e percebemos uma página, é através dela que podemos mudar o "clima" para frio, quente entre outros em uma página, apenas pelo uso de uma determinada fonte. E, com a escolha correta não cansamos a vista do leitor. Na web, a fonte para textos tem que ter um estilo leve e moderno como a fonte Arial.
De acordo com Pereira e Rehder (2003), na hora de criar a identidade de um site, ou portal é preciso pensar na arquitetura da navegação para cada perfil de visitante e na facilidade de uso. É preciso que o site seja simples para a navegação de pessoas leigas e iniciantes. E que o usuário mais experiente possa navegar sem pensar que estão sendo hackeados a cada novo clique.
Pereira e Rehder (2003) afirmam que quando um design escolhe uma cor ele deve ter em mente que está lidando com um elemento de estímulo imediato e que atinge diretamente a emoção humana. Portanto, tem que haver cuidado na escolha das cores, pois ela será um ponto de referência para a escolha de um objeto.
3.5.8 Layout
Segundo Sant'Anna (1998), é o modo pelo qual se arranja os textos e as ilustrações nas páginas. Um bom layout é aquele que ajuda a transmitir as informações que estão no texto e, ao mesmo tempo, possui um design atrativo e incita a leitura.
3.5.9 Cores e suas relações
O branco representa pureza, "cria impressão de algo vazio e de infinito e traz frescor e limpeza". (PEREIRA e REHDER, 2003 p.23).
Para Pereira e Rehder (2003), as cores estão bem simplificadas. Mas, juntando suas formas, combinações e a área que cada uma ocupará, este conjunto de fatores determinará o aspecto e clima final do produto de design.
Diagramação, de acordo com Cesar (2005, p.95) "é o ato de distribuir os elementos sejam textos ou gráficos, obedecendo as lógicas do diagrama."
Já Silva (1995, p.43) afirma: "diagramação é o projeto, a configuração gráfica de uma mensagem colocada em determindo campo (página de livro, revista, jornal, cartas) que serve de modelo para sua produção em série". Nela define-se o padrão que será usado, por exemplo, em um jornal, com pré-definições como a cor, fonte, tamanho e etc.
Segundo César (2005, p.95) "do ponto de vista técnico, dá para dividir a diagramação em duas vertentes: simétrica e assimétrica". Especificado, ainda, que a diagramação simétrica se baseia no trabalho, nas regras, no alinhamento dos elementos. Já a diagramação assimétrica deixa de usar as regras, procurando uma maneira mais alternativa para o posicionamento dos elementos.
Para o bom desenvolvimento da diagramação, é necessário seguir alguns elementos básicos de design, como afirma Williams (2006): o contraste, a repetição, o alinhamento e a proximidade.
De acordo com Williams (2006, p. 13), "o contraste costuma ser a mais importante atração visual de uma página - é o que faz o leitor, antes de qualquer coisa, olhar para ela."
Já para Pereira e Rehder (2003, p. 19) "o contraste é uma das maneiras mais eficazes de acrescentar algum atrativo visual a uma página, criando uma hierarquia organizacional entre diferentes elementos."
É usa a repetição de acordo com Williams (2006, p.13) nos "elementos visuais do design e espalhe-os pelo material". Pode-se repetir vários elementos do padrão da página como, por exemplo, cor, forma, fontes, etc.
No alinhamento afirma Williams (2006, p.14) "Nada deve ser colocado arbitrariamente em uma página. Cada elemento deve ter a ligação visual com outro elemento da página.
A proximidade esta relacionada ao agrupamento dos elementos dentro da página, isso mantém a organização e clareza da estrutura proposta, afirma Williams (2006).
4 METODOLOGIA
O presente trabalho consiste em uma pesquisa qualitativa que, de acordo com Alves-Mazzotti e Gewandsznajder (2001), é utilizada para buscar a interpretação do fato, baseada em uma pesquisa indutiva, caso em que o pesquisador desenvolve conceitos a partir de dados encontrados ao invés de coletar dados para provar teorias. Foi utilizada porque selecionei dados teóricos com objetivo de analisar qualitativamente o trabalho realizado, pois o objetivo é a formação do embasamento teórico para auxiliar na produção do meu trabalho.
Para desenvolver de maneira adequada esta pesquisa qualitativa, foi usada a pesquisa bibliográfica, que, de acordo com Gil (1996), se desenvolve com base em material já elaborado. Para esta consulta, foram utilizadas fontes bibliográficas: livros e artigos científicos específicos para o embasamento correto de conceitos como site, publicidade e propaganda e marketing.
Após a identificação das fontes adequadas, iniciou-se a leitura exploratória dos textos, uma leitura superficial que, afirma Gil (1996), tem por objetivo selecionar, nas obras, o conteúdo que será de interesse à pesquisa. Após a seleção do material, faz-se necessária a leitura seletiva, uma leitura profunda para a seleção do material que, de fato, interessa à pesquisa. Com todos os textos selecionados, foi preciso analisá-los com o objetivo de verificar se o conteúdo poderá ser usado para o embasamento teórico.
Mesmo grande parte do trabalho sendo produzido com base em pesquisa bibliográfica, também utilizei a pesquisa documental que de acordo com Gil (1996), apesar de se assemelhar à pesquisa bibliográfica, se diferencia na natureza das fontes, pois está de utiliza de documentos que nem sempre tiveram tratamento analítico. No caso do projeto, foi preciso realizar a pesquisa documental para explicar o funcionamento do Joomla, um programa de gerenciamento de conteúdo de sites com linguagem simples e eficaz. Para isso, foi preciso fazer consultas a sites especializados.
5. PROCESSO DE PRODUÇÃO
Verifiquei a necessidade de criar um domínio pelo registro.br, site responsável pelos registros nacionais. Dei preferência para o domínio com.br, pelo período de cinco anos com o custo de 40,00 R$. Esse domínio serve para localizar e identificar os conjuntos de computadores na internet pois, sem ele, teria que decorar grande quantidade de números para localizar os endereços dos computadores na internet.
A plataforma na qual foram editadas o layout, as páginas e os textos foi a plataforma Joomla, ele é um programa de gerenciamento de conteúdo de sites com linguagem simples e eficaz. A montagem do layout do site foi feita nos programas de Photoshop e Coreldraw.
Paralelamente à estruturação e à construção do site, começou-se a produzir o conteúdo. Com a ideia bem definida de se produzir um site que divulgue os serviços do Hospital Santa Marta, começou-se a pesquisa e procura de sites de referência em cuidado e assistência à saúde.
Com o referencial teórico pronto e o conteúdo definido, iniciei a prática. Foi utilizado, na execução, as várias técnicas aprendidas em sala de aula, como: técnicas de fotografia, edição de imagens, direção de arte, etc. Optei por matérias de meia lauda e fotografias realizadas por profissionais. As matérias serão postadas com periodicidade semanal.
No design do site, optei pelo branco e tons de azuis, mantendo a identidade do Hospital, proporcionando assim equilíbrio e leveza, de acordo com Pereira e Rehder (2003).
A dimensão do site é de 960 pixel de largura, e 1926 pixel de comprimento.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) proporcionou a experiência de estar gerenciando ações práticas na rotina da comunicação social empresarial. As tarefas realizadas envolveram várias disciplinas vistas ao longo da pós-graduação.
O objetivo de maior relevância, a reestruturação do site da empresa Hospital Santa Marta, propondo novo site com domínio, conteúdo e layout mais compatíveis com a empresa tornando-o, assim mais próximo do seu cliente fora atingido.
Todo este processo de aprendizagem foi de extrema importância, pois além de trabalhar com um cliente real, cuja limitação existia, houve a possibilidade de propor soluções para os problemas encontrados. Aproximando-me da realidade mercadológica de trabalho, na qual pude colocar em prática as competências adquiridas no decorrer destes 1 ano e meio.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVEZ-MAZZOTTI, Alda Judith, GEWANDSNAJDER, Fernando. O método nas ciências naturais e sociais: pesquisa quantitativa e qualitativa. 2. Ed. São Paulo: Thomson Pioneira, 2001.
CAIÇARA, Cícero Júnior, PARIS, Wanderson Stoel. Informática, internet e aplicativos. Curitiba: Ibpex, 2008.
CASTELLS, Manuel. Sociedade em Rede. A Era da Informação: Economia, Sociedade e Cultura. 11. Ed. São Paulo, 1999.
CESAR, Newton. Os primeiros segredos da direção de arte. Brasília: Senac, 2009.
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