FAE BUSSINESS SCHOOL

Luis Fernando da Silva Rodrigues.

Curitiba, 30/04/2015.

Paper Position da leitura do artigo “O poder da Inteligência Coletiva no mundo corporativo, um desafio” de Victor Fonseca, Thomas Krofta, Christophe Caquineau e Jonathan Jowett.

A abordagem dos autores trata das possibilidades da Inteligência Coletiva de forma mais voltada a tecnologia no âmbito social corporativamente, entendo que existe sim seus prós e seus contras como citado pelo autor, e que a necessidade de mudanças culturais e organizacionais é extremamente importante para o sucesso destas propostas. No meu modo de percepção também acredito que é sim um desafio trazer adentro de nossas empresas, tecnologias, mídias, redes sociais, e também acredito que elas podem sim melhorar substancialmente desempenho e engajamento dos funcionários, que por sua vez melhorariam os números do negócio. Embora acredite também que é um desafio facilmente vencido por determinados nichos de negócios, como exemplo, empresas com uma modelagem organizacional fluida tendem a sair na frente na implementação destas propostas, em alguns nichos como tecnologia, publicidade, marketing é ainda mais aparente esta vantagem, na verdade torna-se até uma necessidade, acaba por ocorrer naturalmente. Em empresas com modelagem organizacional formal, é de certa forma mais atípica a identificação da tecnologia agindo em prol da integração de pessoas corporativamente, muitas das vezes é parte da estratégia da empresa também que por razões como não acreditar no amadurecimento de suas equipes, no sentido de discernir o que é corporativo do que é pessoal, muitas das vezes também acreditando que isso pode interferir diretamente no desempenho dos funcionários na execução de suas atividades. Outro fator que podemos apontar, é a direção e corpo executivo destas empresas, geralmente por caracterizarem uma estrutura de modelagem formal, são por muitas das vezes de geração X, ou até mesmo Baby Boomers e concentram certa resistência ao novo, as mudanças e opiniões propostas deste pessoal mais novo, geração Y. Muito se tem falado a respeito da geração Y ultimamente, o artigo apresentado atribui a eles este novo meio de se comunicar corporativamente, onde, afirmando como exemplo, deixamos nossos e-mails de lado e passamos tratar nossos assuntos corporativos socialmente, consumindo estruturas disponíveis hoje na nuvem, muito se discute também  a respeito da privacidade á cerca de tudo isto, passamos, de certa forma a não diferenciar mais casa de trabalho, recebemos e respondemos e-mails aos fins de semana, em casa ou onde quer que estejamos, pois estamos conectados full-time a internet; como passamos a trabalhar na nuvem, e nosso trabalho tem se concentrado lá, nunca desconectamos dele, estando sempre disponíveis na rede. O fato de estarmos sempre conectados nos tem imposto de certa forma, pressa, agilidade, esta necessidade de que as coisas aconteçam sempre “ontem”; característica bem comum na geração Y inclusive, nesta pressa, por muita das vezes o conhecimento acaba ficando pelo caminho, assim como o transporte dele entre estas gerações; entendo que por muitas das vezes atribuímos a rede, a internet, a responsabilidade de guardar um conhecimento que deveria ser nosso, exemplificando com uma situação muito comum hoje, encontrarmos facilmente ai pelo mercado profissionais que entendem de um pouco tudo, mas nada por completo, de certa forma “terceirizam” o seu conhecimento, acreditando que estando sempre conectados poderão sempre buscar na rede respostas para os seus questionamentos sejam eles pessoais ou profissionais.