Os perigos da "rede"

Curtir, compartilhar e tweet são palavras que cada vez mais fazem parte do nosso cotidiano: Isso se deve a vertiginosa expansão das redes sociais inerente desse inicio de século. Segundo uma pesquisa realizada na Alemanha, um bilhão de pessoas ao redor do mundo estão conectadas a internet, onde possuem um perfil virtual que lhes permite postar frases, textos, vídeos e fotografias pessoais que graças à mobilidade de sites como o Facebook e o Twitter rapidamente se tornam um “bem coletivo” haja visto que os conteúdos publicados nos perfis virtuais estão acessíveis a todos os usuários conectados a rede.

              Através das redes sociais as pessoas expõe seus gostos, criticam ou fazem apologia a grupos sociais ou ideologias políticas. Como vetores de informação essas paginas disseminam comportamentos e lançam moda, alem de ter o poder de mobilizar grandes massas em torno de um único objetivo. Exemplo dessa força das grandes redes sociais é a lendária Primavera Árabe que foi organizada através da internet e conseguiu derrubar grandes ditaduras no Oriente Médio e no norte da África.

             Mas viver em rede no século XXI como quase tudo não possui apenas o lado bom. È que como já foi dito os conteúdos publicados no espaço virtual apartir do momento em que são lançados na internet se tornam um bem coletivo que logo estão suscetíveis a manipulação e até uso indevido por parte de alguns usuários mal intencionados, como acontece com mulheres que tem as fotos que publicam em seus perfis divulgadas em sites de prostituição no exterior.

             A escassez de leis que venham coibir os crimes virtuais nos expõe ainda mais aos perigos da rede, no entanto se cada um de nós usuário da internet ter a consciência de que as paginas de relacionamento são extensões de nossas casas e de que ali só devemos fazer (Postar e comentar) o que faríamos em nossos domicílios respeitando sempre o direito dos outros de maneira que a convivência virtual seja pacifica e cidadã com certeza será bem mais fácil se adaptar aos grandes avanços tecnológicos que mudaram a maneira com que as pessoas se relacionam no século XXI.