Sempre gostei muito de viajar. Eu e meu marido estamos eternamente relembrando os detalhes da última viagem – ou planejando a próxima. Como também sempre gostei muito de fotografar, em todas as nossas viagens sempre tirei muitas fotos.

Somos do tempo das máquinas analógicas, dos rolinhos de filmes (de 24 ou de 36 exposições, lembram?), das revelações ... A gente tinha de ser cuidadoso, já que os filmes eram caros, e a revelação, mais cara ainda. Lembro da angústia de, retornando da viagem, mandar revelar todos aqueles rolinhos, e ficar aguardando ansiosamente o resultado – será que as fotos saíram boas? Será que captaram realmente o que pretendíamos recordar como grandes pontos de interesse da viagem?

Quando as fotos chegavam, era o momento da festa! Rever uma a uma, escolher as melhores, descartar uma ou duas, com dor no coração .... Por fim, selecionadas as melhores, vinha o grande momento – montar o álbum! Às vezes, escolhíamos meia dúzia das fotos que nos pareciam mais bonitas (ou mais representativas das nossas lembranças) e mandávamos fazer ampliações maiores. O objetivo era montar um lindo álbum, daqueles com cantoneiras coladas, ou com um filme adesivo por cima das fotos, e pacientemente arranjar as fotos, página a página, escrevendo – com letra caprichada! – legendas explicativas.

Até hoje preservamos esses velhos álbuns, e revê-los significa, em certa medida, refazer uma parte da viagem, reviver um pouco das emoções e das lembranças vividas em cada país, em cada cidade.

Hoje em dia, claro, a tecnologia mudou muito em nosso favor. De posse de nossas câmeras digitais e celulares com ótimas câmeras embutidas, já não precisamos mais nos preocupar com o número de fotos que tiramos. Simplesmente, fotografamos tudo que nos pareça “fotografável” – depois, é muito simples descartar o que não interessa, o que saiu torto, ou desfocado. Jogamos no lixo algumas fotos toscas, postamos nas redes sociais algumas fotos mais bonitas, e ...

E, o quê? O fato é que, na maioria das vezes, não fazemos mais nada .... Temos, em geral, centenas ou milhares de fotos armazenadas nos meios eletrônicos e, ao chegar em casa, descarregamos tudo no HD do computador, ou num HD externo, ou num pen drive – raríssimas vezes voltamos a rever as fotos, perdendo, assim, a oportunidade deliciosa de re-viver – sim, viver novamente – a viagem tão maravilhosa que fizemos.

Mas não precisa ser assim ! De novo, a tecnologia está a nosso favor : há várias formas de montar álbuns ainda mais lindos com as fotos digitais, compondo verdadeiros livros de arte, selecionando tamanhos e número de páginas, formatos e molduras, efeitos especiais e decorações diferentes em cada página, legendas com fontes selecionadas do tamanho que se desejar, e por aí afora.

Há, na Internet, várias ferramentas que possibilitam a montagem de álbuns desse tipo. Você tem que selecionar suas fotos, escolher um formato (ou um template) definido, e montar página a página, da forma que julgar mais atraente, ou que represente melhor os belos momentos que você viveu.

Há também serviços especializados na montagem desses fotolivros, que podem ser contratados pela Internet, como o Recordações Fotográficas. Você só precisa armazenar suas fotos em algum local que possa ser compartilhado (como Google, Dropbox, ou qualquer outro) e definir os detalhes do que deseja.

Não deixe suas fotos tristemente jogadas num arquivo qualquer do seu computador.

Redescubra o imenso prazer de recordar uma e outra vez, para sempre, os acontecimentos que viveu e as belezas com que se deparou pelo mundo afora. Monte seu fotolivro!


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