INÍCIO DA GESTAÇÃO -
ULTRA-SONOGRAFIA OBSTÉTRICA
Deve ser feita assim que a gravidez for constatada. Revela se o embrião está bem alojado no útero ou se há mais de um bebê sendo gerado. Indica a idade gestacional e ajuda a planejar outros exames pré-natais.

11ª SEMANA - TRANSLUSCÊNCIA NUCAL
É a medida da espessura das pregas da nuca do feto por meio de ultra-sonografia. Pode indicar doenças cardíacas e anomalias genéticas com até 80% de acerto. Inicialmente era indicado somente para gestantes com mais de 35 anos. Hoje o exame é rotineiro para todas as grávidas.

16ª SEMANA - AMNINOCENTESE
É um exame invasivo, uma agulha colhe o líquido amniótico, era indicado para todas as gestantes acima de 35 anos. Hoje é menos usado, haja vista que a ultra-sonografia bem feita é capaz de detectar a maioria dos problemas genéticos.

18ªSEMANA - ULTRA-SONOGRAFIA MORFOLÓGICA
Avalia o formato e o tamanho dos ossos e órgãos, além do sexo do feto. Este exame é recomendado para todas as gestantes.

18ª SEMANA - ECOCARDIOGRAFIA
Investiga prováveis indícios de problemas no coração do bebê.

22ª SEMANA - CORDOCENTESE
É um exame invasivo e traz risco de aborto. A cordocentese apenas é realizada se houver suspeitas de problemas genéticos ou de anemia fetal por incompatibilidade sangüínea com a mãe (eritroblastose fetal). Nesse caso, é possível fazer uma transfusão sangüínea intra-uterina.

26ª SEMANA - DOPPLERVELOCIMETRIA
Indicado quando o feto não estiver crescendo bem ou quando a mãe for hipertensa. Avalia a circulação do sangue materno para a placente e para o bebê.

30ª SEMANA - CARDIOTOCOGRAFIA
Rotina no final da gravidez, verifica a variação da freqüência cardíaca do feto e indica a regularidade das contrações uterinas ou se há necessidade de antecipar o parto.

FINAL DA GRAVIDEZ - ULTRA-SONOGRAFIA 3D OU 4D
Embora tenha utilidade clínica limitada, hoje é um exame muito usado para dar conforto emocial aos pais, que podem ver as feições do bebê ainda no útero.

FONTE: LUCIANA CHISTANE - Bem-vindo ao mundo. Revista Diálogo Médico, Ano 33 , n.3, maio/junho 2007, p.76.