GESTÃO E SUSTENTABILIDADE DO LIXO ELETRÔNICO 

Anderson Santos, Alex Sousa, Igor Bezerra, Lucas Tássyo Análise e Desenvolvimento de Sistemas.

Malam Cande,Bubacar Djaló Gestão da Tecnologia da Informação.

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RESUMO

O Presente artigo se trata sobre preocupação como discutir do lixo eletrônico em lixo comum o seus impacto no meio ambiente.

Por isso, o primeiro grande  impacto do lixo eletroeletrônico não é o seu descarte, mas sim a extração dos insumos necessários à sua  fabricação.

Palavras-chave:  Sustentabilidade; Pilhas; Eletrônicos; Lixo; Tecnologia.

INTRODUÇÃO

      Este trabalho apresenta um dos maiores desafios da sociedade moderna: a gestão do lixo eletroeletrônico,cuja geração cresce a uma velocidade impressionante sem que muitos percebam esse fato.

A partir do desmonte de equipamentos usados, os alunos percebem a complexidade que está por trás da montagem de um equipamento eletroeletrônico, obtido por meio da junção de diferentes materiais que constituem seus componentes. Uma  das etapas de gestão desse tipo de lixo é a desmontagem e separação de componentes por métodos físicos.

A solução para o problema do lixo eletrônico passa também pela mudança de mentalidade do consumidor, visando ao consumo consciente.

O problema de coleta do lixo que mais cresce no mundo e o de lixo eletrônica Segundo[Sommer 2005-p.25]. Isto se deve ao fato de que constantemente esta se produzindo novos produtos para manter um mercado em constante crescimento. Juntamente com o ciclo vida reduzido desses aparelhos, esses sao os motivos pelo qual uma grande quantidade desses equipamentos se desatualiza a cada ano, produzindo grandes parcelas de lixo.

2       LIXO ELETRÔNICO

Atualmente é notável o grande aumento da fabricação e consumo de bens tecnológicos. A população está cada vez mais interessada em adquirir aparelhos que possam facilitar a sua vida. Com a evolução tecnológica acontecendo cada vez mais rápida, os consumidores acabam acelerando o processo de troca dos seus equipamentos por mais modernos.

Estima-se que no mundo, todo ano, são descartados mais de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico. Estão incluídos computadores, celulares, pilhas, baterias, máquinas fotográficas, impressoras, aparelhos de som e vídeo, CDs, DVs, TVs e outros tantos aparelhos eletrodomésticos.

     Como todos sabem, a maioria desses aparelhos são basicamente fabricados em plástico, produto que demora séculos para se decompor na natureza. Pior ainda são as substâncias altamente perigosas para o ser humano contido nos produtos, como o chumbo, o mercúrio, zinco, cádmio e manganês. Estas substâncias, além de perigosas ao ser humano, penetram na água e emitem gás carbônico, que piora ainda mais o efeito estufa do mundo.

Então a pergunta que todos nós nos fizemos: Quem é responsável por todos esses produtos que não queremos mais? As possíveis respostas: Os próprios consumidores, os fabricantes ou o poder público?  Em um pensamento mais profundo, todos nós temos a resposta: Todos possuem sua parcela de responsabilidade. Nós consumidores precisamos nos conscientizar que este tipo de material não deve ser jogado em um lixo comum ou simplesmente deixado em algum lugar impróprio. Os fabricantes, da mesma maneira que fabricam, deveriam ter um sistema especializado de coleta e após reciclagem correta desses materias. Por fim, o poder público, este tem o dever de realizar campanhas de conscientização além de poder de cobrar por meios legais dos fabricantes para que eles auxiliem na coleta correta.

    Sabemos que muitas fábricas, de computadores e celulares, por exemplo, aceitam receber o produto antigo e possuem sistemas eficazes de reciclagem. Mais que isso, estão se envolvendo cada vez mais com questões relacionadas ao meio ambiente e sustentabilidade. Também há pontos de recolhimento de pilhas e baterias. Porém, ainda é pouco. Falta maior empenho dos três envolvidos: consumidores, fabricantes e poder público. Para nós consumidores, temos também três alternativas para descartar o lixo e não agredir o meio ambiente: devolver ao fabricante, caso ele tenha um programa específico; vender ou doar para entidades que reaproveitam os materias ou mesmo que reciclam.Passeando por sites sobre o assunto, descobri várias coisas que podem ser reutilizadas e assim, ter um produto novo e autêntico. Por exemplo, um gabinete velho pode virar uma casinha de bonecas, o teclado pode servir como o telhado, o piso, é feito com a placa-mãe. Depois de recicladas, as peças antigas também podem se tornar livros, vasos, porta-treco, e várias outras coisas.

    Nós como consumidores temos o direito e o dever de cobrar dos fabricantes e também dos governantes maneiras de como nos desfazer de todo esse lixo, assim, dando um destino certo para as pilhas, baterias, computadores e outros tantos equipamentos. Do mesmo modo que temos que ter consciência na hora da compra, precisamos ter a mesma consciência na hora de descartar. Para tanto, estarmos inseridos aos meios tecnológico, sem dúvida alguma é uma necessidade. Porém, há também a necessidade de um descarte do lixo tecnológico eficaz. Precisamos estar conscientes das nossas atitudes atuais, para que no futuro não tenhamos as consequências.

      Então, uma dica, na hora na compra de um equipamento, não deixe de perguntar ao seu fornecedor ou vendedor o que você pode fazer com seu produto antigo, ou mesmo , o que poderá fazer com o produto adquirido, caso um dia estrague ou mesmo queira adquirir um novo. Está também na sua consciência ter essa iniciativa e assim, avaliar a resposta dada e deste modo, decidir sobre a nova aquisição. Lembre-se: o produto hoje novo, amanhã poderá se tornar apenas mais um no amontoado de lixo tecnológico espalhado pelo mundo.

Arsênico

pode causar problemas na comunicação entre células e interferir nos gatilhos que geram crescimento celular, possivelmente contribuindo para doenças cardiovasculares, câncer e diabetes, em caso de exposição crônica.

Cádmio

afeta a capacidade do corpo de metabolizar cálcio (em inglês), o que leva a dores ósseas e a ossos frágeis e gravemente enfraquecidos.

Cromo

irritações de pele e é potencialmente carcinógeno.

Cobre

(em inglês) - pode irritar a garganta e os pulmões e afetar os rins, o fígado e outros órgãos.

Chumbo

o envenenamento por chumbo (em inglês) pode causar sérios problemas de saúde, entre os quais redução da capacidade cognitiva e verbal. Em última análise, a exposição ao chumbo pode causar paralisia, coma e morte

Níquel

em dosagem alta, é carcinógeno

Prata

provavelmente não faz mal, mas manipulá-la com freqüência pode causar argirismo, uma doença que causa manchas azuladas permanentes na pele.

2.1       Pilhas e Baterias

      Segundo o Indriunas (2008) as pilhas e baterias são compostas por metais maléficos à saúde do ser humano e nocivos ao meio ambiente, como o mercúrio, chumbo, cobre, zinco, cádmio, manganês, níquel e lítio. No Brasil, são mais de 1 bilhão de pilhas e cerca de 400 milhões de baterias de celular produzidas e comercializadas todos os anos.

Grande parte das pilhas e baterias descartadas são jogadas no lixo comum sem nenhum tratamento  técnico específico. Desde o ano 2000, no Brasil, há uma obrigatoriedade que exige que pilhas e baterias sejam fabricadas com quantidades mínimas ou nulas de metais poluidores como os citados anteriormente.

Essa exigência faz parte da resolução n° 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) de 1999. A resolução foi lançada para coibir os pronunciamentos de diversas empresas que insistiam em afirmar que o descarte de pilhas e baterias no meio ambiente era algo naturalmente aceitável e não nocivo à saúde humana e do meio ambiente.

Segundo o Conama, só é possível jogar as pilhas no lixo comum se houver manejo sustentável nos aterros sanitários. No Brasil, somente 10% dos aterros são gerenciados com manejo. Muitas pilhas consumidas no Brasil são provenientes de contrabando e são produtos que estão fora do padrão de segurança e qualidade exigido pelo Conama.

Em nosso país, a reciclagem de pilhas e baterias  é mínima, as pessoas ainda possuem a cultura de descartar pilhas usadas no lixo comum e de não levar uma bateria de celular usada, por exemplo, nos postos de coleta das operadoras. Segundo dados de 2008, somente 1% das pilhas descartadas são recicladas. 

Figura1: Pilhas e Baterias

Cerca de 1% do lixo urbano é composto por resíduos sólidos tóxicos. Grande parte desses resíduos, segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) são restos de lâmpadas fluorescentes, latas de inseticidas e tintas, termômetros, pilhas e bateria.

3      METODOLOGIA

A aplicação de um questionário para diagnóstico dos conhecimentos sobre gestão e sustentabilidade tecnológica, Com 75 alunos da faculdade FATENE (Faculdade de Tecnologia do Nordeste),diferentes cursos como ADS foi 25 alunos responderam questionário GTI-tambem responderam 25 alunos RC-25 alunos que responderam. Foram instruídos a preencher um questionário. Desta forma, com relação ao tema, foi possível avaliar o nível de conhecimento dos alunos sobre o assunto tratado.

4      ANÁLISE DE RESULTADOS

Segundo a análise feita, foram encontrados resultados diferenciados com as pessoas que responderam o questionário, em relação ao conhecimento do que é lixo eletrônico foi encontrado o seguinte resultado: 

O gráfico ele mostra de que existem as pessoas tem informação sobre lixo eletrônica quase 72% já sabe o efeito do lixo eletrônico principalmente os alunos entrevistado eles mostram de que sabe o lixo eletrônico pode causar impacto no meio ambiente, e também saúde das pessoas.

     Com base no conhecimento de algumas pessoas em relação a doenças causadas com pilhas e baterias velhas por contato físico direto ou indireto temos o seguinte gráfico:

Em relação ao processo de descartar lixo eletrônico em local apropriado e se na cidade  oferece condições apropriadas, temos o seguinte resultado: 

 O gráfico ele mostra processo de descartar o lixo eletronica 16% dos alunos sabe como lidar com lixo eletronica como ele pode descartar na maneira coreta sem prejudicar o meio ambiente e próprio as vidas das pessaos.  

Este gráfico mostra que 45%  ainda existem pouco informação sobre lixo eletrônica nas faculdade.

  Também o gráfico mostra de que ta faltando poucas informação lixo moderno ou comum que pode causar no meio ambiente e próprio saúde das pessoas.

5      CONCLUSÃO

Apesar de todos os danos gerados ao meio ambiente devido à não reciclagem do lixo eletrônico, a reciclagem ainda está pouco difundida. O rápido avanço da tecnologia torna muitos aparelhos obsoletos em um curto espaço de tempo, e falta de orientação faz com que o descarte desses aparelhos seja feita em lugares inapropriados. Os ainda altos custos na hora de reciclar fazem com que muitas empresas percam o interesse na reciclagem e as poucas que existem são muito específicas no tipo de material a ser reciclado, como metal, por exemplo, deixando de lado outros materiais como o plástico.

REFERÊNCIAS

JESSICA TOOTHMAN."HowStuffWorks - Como funciona o lixo eletrônico” Disponível em:< http://ambiente.hsw.uol.com.br/lixo-eletronico.htm> Acesso em: 05 abr .2013.

LUÍS INDRIUNAS."HowStuffWorks - Como funciona a reciclagem de pilhas e baterias" Disponível em:< http://ambiente.hsw.uol.com.br/reciclagem-pilhas-baterias3.htm > Acesso em: 07-Abr-2013.

CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA. resolução n° 257. Disponível em:< www.mma.conama.gov.br/conama> Acesso em: 10 abr. 2013.

INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS -  IPT Disponível em:< http://www.ipt.br/publicacoes/artigos_tecnicos> Acesso em: 11 abr. 2013.