A toxicologia  insere-se na área da analítica, tendo como principal objetivo a detecção e quantificação de substâncias tóxicas. As atividades dos profissionais atuantes nos laboratórios de análises forenses é auxiliar nas causas processuais penais, obtendo através de seus conhecimentos científicos a veracidade da provas colhidas nas cenas dos crimes , mas também  nos dias atuais pode ser feita em vivo, ou seja, em pessoas. E tem por finalidade rastrear e confirmar o estado de toxicodependência de indivíduos, com o objetivo de ajudar os órgãos públicos na fiscalização de uso de entorpecentes e no combate ao narcotráfico.As perícias toxicológicas auxiliam na busca pela verdade no âmbito judicial, existem diversos tipos de amostras que podem ser analisadas na toxicologia forense, tais como:órgãos, fluídos biológicos, produtos orgânicos e inorgânicos. A análise deve obter como resultado à detecção de substâncias químicas exógenas ( Xenobióticos ). Os métodos são formulados com rastreabilidade, quantificações e interpretações que passam por um rigoroso processo de triagem.As técnicas laboratórios que são aplicadas vão das mais clássicas e antigas, não instrumentais, como: volumétricas ou colorimétricas, até as de tecnologia avançada de hoje que utilizam a sofisticação dos aparelhos analíticos, tendo como exemplos: espectrometria de absorção molecular, infravermelho, IR ou de absorção. Cromatografia: gasosa e líquida. Imunoquímica com ELISA, radioimunoensaios e fluorescência polarizada. Os laudos finais das análises são apresentados em forma de relatório onde devem constar: informações de identificação do processo, entidade requisitante, método analítico utilizado, parâmetros das análises, datas de recepção da amostra, amostra analisada, estado da amostra e conclusão dos exames. Após todo esse processo o relatório e enviado ao perito médico que solicitou a perícia, consequentemente sendo remetido à entidade requisitante. No laboratório do Instituto Geral de Perícias do Rio Grande do Sul (IGP-RS), são analisadas cerca de três mil amostras a cada mês. Viviane Fassina,  supervisora do setor de toxicologia forense, explica que o trabalho está baseado nas questões que devem ser respondidas; por exemplo: o delegado questiona alguns itens, a perícia é realizada e consequentemente às dúvidas são esclarecidas quando não ocorre nenhum problema técnico. O tempo de cada análise varia, as rotineiras como: THC e Cocaína  por exemplo, são mais rápidas, demoram cerca de uma semana, já contando com à burocracia posterior. A sazonalidade se faz presente nesta área, os períodos de pico são no verão, feriados e final do ano; onde entram mais amostras do que o normal, álcool e psicotrópicos na urina, vísceras e veneno demoram mais para serem detectadas e devem ser solicitadas por um médico legista, pois são análises especiais. O curso de formação de perito forense dura em média oito meses. Nesse período ele deve aprender a lidar com o que vai encontrar diariamente, como: cadáveres em estado avançado de decomposição, partes do corpo humano, psicotrópicos, substâncias ilícitas e etc. Segundo José Almirall, PHD em química e coordenador do programa de ciências forenses da universidade de Miami, explica que os requisitos básicos para se tornar um profissional dessa área são: saber fazer uso das teorias aprendidas para análises específicas e ter uma base química sólida, contudo ser expert em química analítica não é o suficiente, no Brasil é preciso primeiro passar por concurso público e as atividades são restritas às policias civil e federal.A área da toxicologia forense conta com diversas ferramentas para auxilia-lá, dentre elas podemos citar a Cadeia de Custódia (CC), que é um processo utilizado para manter e documentar a história cronológica da evidência, garante a idoneidade e o rastreamento das evidências utilizadas nos processos judiciais. O principal objetivo e estabelecer um controle sobre todas a fases do processo como: rastrear a posse e o manuseio das amostras à partir do  preparo do recipiente, coletor, da coleta, do transporte, do recebimento e da análise, portanto refere-se ao tempo em curso no qual a amostra está sendo manuseada e inclui todas as pessoas que a manusearam. Este controle que é utilizado para registrar informações de campo, de laboratório e das pessoas que entram em contato com a amostra, é um trabalho de equipe que  envolve todas as partes  internas e externas do laboratório de análises toxicológicas forenses. Nesta área as amostras são na maiorias das vezes únicas e a perda das mesmas significa um prejuízo, na medida que pode inviabilizar ou prejudicar a análise. Como consequência. A (CC) permite minimizar a possibilidade de extravios e danos das amostras, desde a sua coleta nos pontos de amostragem até o ponto final da fase analítica. A implantação com sucesso de um programa de (CC) depende de sua inclusão nas diretrizes políticas da instituição, na medida que isto signifique seu total comprometimento e consequente apoio para a continuidade do processo judicial. No Brasil o código processo penal descreve uma séries de procedimentos neste sentido, que adequadamente empregados conferem qualidades ao serviços. Entretanto existem outros fatores relacionados a processualísticas penal que influenciam em sua qualidade, o que tornam importante focos de estudo para a melhoria desse serviço. A revisão dos artigos até o momento abordou toda parte estrutural e mostrou características de perfil para um profissional em atuação no dia a dia de um laboratório de análises forenses, seguindo o raciocínio veremos às análises e aplicações das técnicas começando pelo método de extração de DNA, que tem por finalidade identificar cadáveres, com esse método o que levaria três dias, agora é feito em cinquenta segundos. Um farmacêutico e duas acadêmicas de farmácia são personagens centrais desta história de inovação cientifica, que está trazendo ganhos inestimáveis. Hemerson Bertassoni, perito do instituto de criminalística do Paraná e coordenador do curso de farmácia da Universidade Positivo, localizada em Curitiba - PR e suas alunas: Luiza Gobor e Daphne Manuela Toledo pesquisaram um método de extração de DNA de ossos para identificar cadáveres muito mais rápido, comparado com os que é utilizado no mundo inteiro nos dias atuais. O resultado do trabalho dos três está dando uma incrível agilidade à elucidação de crimes e a condução de inquéritos policiais, dotando a justiça de meios para esclarecer a investigação policial rapidamente. A extração de DNA de ossos humanos é uma atividade trabalhosa, complexa e nem sempre possível, à avançada degradação das amostras de células pode frustrar o trabalho do perito e dificultar a elucidação do crime. A pesquisa das duas alunas de farmácia, supervisionadas por Bertassoni,utiliza um equipamento francês denominado Precéles vinte e quatro, que foi criado para colher o DNA de tecidos vegetais. Hemerson dirigiu o estudo baseado na técnica de precessão, o que aconteceu graças ao equipamento. A precessão é um fenômeno físico explicado pela mudança do eixo de rotação de um objeto, ao aplicar o método o farmacêutico e suas alunas foram premidos com a seguinte surpresa : sete amostras das oito analisadas deram positivas, salientando que pelo antigo método clássico não apresentaram resultado algum, ou seja, noventa por cento das amostras foram amplificadas pelo DNA, com isso, foi possível a identificação dos corpos. Com a nova técnica além de um índice de acerto infinitamente superior, a rapidez que se obtém na produção dos perfis genéticos que levam a identificação dos cadáveres é muito grande, o reconhecimento do novo método é enorme, conquistou expressão internacional e uma das maiores empresas européias de biotecnologia em saúde: Bertin Technologies, já o utiliza. Outra técnica de  extração de DNA e a  de leucócitos periféricos, é o meio de obtenção de DNA mais amplamente utilizado. Entretanto, a coleta de células a partir de swab oral, geralmente utilizada em medicina forense, é útil para obtenção de amostras de DNA de recém-nascidos, crianças e de pacientes que vivem em locais onde a coleta e o envio da amostra de sangue não é factível,.

Principais substâncias envolvidas na analítica forense.

Nesta etapa da revisão o trabalho mostrará como são feitas as análises das drogas mais utilizadas  no cotidiano. A primeira será o opiáceo, uso desta substância é descrito desde tempos pré-históricos, sendo encontradas referências em documentos: egípcios, gregos e persas há mais de 6.000 anos, o termo opióide é aplicado a qualquer substância, seja endógena ou sintética, que apresenta  em graus variados  propriedades similares às da morfina, derivada do ópio, muito utilizada desde a medicina na antiguidade como melhor alternativa para combate das dores e que também e utilizada pelo narcotráfico, onde os laboratórios clandestinos através de técnicas de acetilação de uma hidroxila a convertem em heroína, droga ilícita utilizadas principalmente por pessoas de classe média, atuando no centro respiratório podendo causar severas depressões respiratórias e cardíacas, podendo levar até a morte. O método de escolha para sua identificação é o colorimétrico, tanto do ópio, morfina, heroína e codeína. Consiste em um deposto de uma pequena quantidade da substância suspeita em uma placa de Apot, adicionando água em quantidade suficiente para solubilizar a amostra e trituração se necessário, adicionando uma gota de reagente de Marquis, solução contendo dez gotas de formaldeído trinta e sete por cento em solução de dez mililitros de  ácido acético glacial e a seguir uma gota de ácido sulfúrico concentrado. O resultado é a formação de uma cor púrpura indicando a possível presença de opiáceo

Barbitúricos: Sintetizado por Johann Frederich Willeln e Adolf Von Baeyer, que em 1864, desenvolveram um novo composto desprovido de ação farmacológica, a malonuluréia (ácido barbitúrico), mas que seria o precursor de uma classe de medicamentos largamente utilizados nas primeiras décadas do século vinte como sedativo-hipnótico, indutores anestésicos, amnésticos e anticonvulsivante, conhecidos posteriormente como barbitúrico.             Suicidas que haviam obviamente usado combinações de drogas recomendadas pelo EXIT (Uma organização que advoga a liberdade dos indivíduos de decidir sobre sua própria vida e a natureza de sua morte. Nos suicidas do EXIT usualmente barbitúricos e anticolinérgicos foram utilizados conjuntamente, o barbitúrico mais utilizado curiosamente foi aquele que havia sido excluído do mercado.  A intoxicação, que lembra a embriagues por álcool, é caracterizada inicialmente por fala empastada, ataxia, cefaléia, nistagmo e confusão mental, com progressão há vários graus de coma, perda total do reflexo; pode haver hipotermia, depressão respiratória e contratilidade miocárdica, ocorrendo óbito por parada cardiorrespiratória. Métodos analíticos: as forma farmacêuticas de barbitúricos comercializada no Brasil são as sólidas, pós, comprimidos e soluções injetáveis. Os compostos podem apresentar-se na forma “cito”, sendo  portanto, solúveis em solventes orgânicos ou com sal sódico, solúveis em água, ou seja, os teste são basicamente de solubilidade sendo sólidos cristalinos incolores, com ponto de fusão entre 96 e 205°C.

Benzodiazepínicos: Em meados de 1958 o químico polonês Leo Stembach que através de suas pesquisas desenvolveu uma das classes de medicamentos mais importantes e mais utilizadas no mundo, os benzodiazepínicos. Utilizados no tratamento da ansiedade  e insônia, dotados de uma maior margem de segurança e menos efeitos colaterais, ocuparam o lugar dos barbitúricos. Estão associados a um terço dos casos de tentativas de suicídios em algumas das regiões de nosso país. Em relação ao todo as drogas psicotrópicas representam (78,7%) de todas as drogas utilizadas os benzodiazepinicos foram os mais utilizados (38,9%), seguida pelos barbituratos (16,6%) e antidepressivos (13,6%). Os benzodiazepínicos mais utilizados foram: Flunitrazepam, Diazepam e Triazolam; em vinte e sete atestados de óbitos os benzodiazepínicos foram citados como única droga utilizada para o suicídio. Numa pesquisa retrospectiva da prevalência de benzodiazepínicos no sangue na hora da morte. Das 2007 autopsias, analises químicas forenses foram realizadas em 1587 casos. Em 159 destes casos foi apontada a presença de benzodiazepínicos. Destes 159 casos, 22 foram considerados relacionados a causas naturais, e nas outras 115 mortes foram relacionadas a causas externas como acidentes (16), suicídio (60), drogadição (29) ou alcoolismo (10). O uso de múltiplas drogas benzodiazepínicas foi encontrado em 37 casos. Em quatro casos a única causa de morte foi a overdose de benzodiazepinicos. O estudo concluiu que alguns benzodiazepinicos particularmente flunitrazepam, podem ser mais tóxicos do que é suposto formalmente, os principais efeitos observados com o uso da droga são: sedação, letargia, comprometimento do discernimento e diminuição da capacidade motora. Método analíticos: os benzodiazepínicos são solúveis em solventes orgânicos e não necessitam de procedimentos muito complexos para sua extração os materiais analisados são: alimentos, conteúdo estomacal, comprimidos previamente triturados e soluções injetáveis; todos suspendidos em solvente orgânico, clorado preferencialmente; podendo também a suspensão ser submetida a agitação mecânica por alguns minutos, cinco a dez mais precisamente e em seguida filtrada. Após a extração a solução é transferida para um recipiente previamente tarado e evapora-se o solvente da solução orgânica e calculando a massa do material obtido, por último: diluições são realizadas na amostra que por fim é colocada em cromatográfia  aquosa acoplado como espectrofotômetro de massa.

Anfetaminas:grupo de substância compostas pela anfetamina e seus derivados, quimicamente apresentam o esqueleto básico da B-fenetilamina e atuam como aminas simpatomiméticas. A primeira anfetamina foi sintetizada em 1887, mas somente à partir da década de 1920 foi largamente utilizada com fins terapêuticos nos tratamentos da obesidade, narcolepsia (irresistível tendência para o sono), hipotensão e síndrome de hiperatividade infantil. No início da década de 1940 houve abuso do uso de anfetamina, a substância encontrava-se presente em quantidades altas em inalantes comercializados como descongestionantes nasais, durante a segunda guerra mundial foram usadas pelos militares, nesta época, foram realizadas pesquisas para sinterizar substâncias que pudessem retardar o aparecimento de fadiga nos soldados. Anfetamina é o protótipo de uma série de drogas sintéticas,  que atuam sobre o sistema nervoso central, gerando aumento da atividade mental, euforia e incremento da resistência à fadiga e da capacidade de concentração, além de melhorar a disposição geral. Em conseqüência, é utilizada para tratar casos de depressão e de narcolepsia, doença caracterizada por uma irresistível tendência ao sono. Outros tratamento em que também se emprega a anfetamina são os de desintoxicação de alcoólatras e, pela capacidade que tem essa droga de eliminar o apetite  nas dietas de emagrecimento, possui como caracteristicas físico químicas uma mistura racêmica apresentando-se como liquido incolor, com odor fraco e sabor acre,  preparação mais usada é o sulfato de anfetamina. O sulfato de dextroanfetamina é a mais ativa das duas formas isoméricas, isto é, que têm a mesma composição química, mas uma distribuição espacial diferente da anfetamina produzindo os mesmos efeitos terapêuticos, apresenta a vantagem de provocar menor número de efeitos secundários indesejáveis, hoje se encontra proibida : RDC n°51-06/10/2011. O PerventinR ( metanfetamina) foi desenvolvido na Alemanha e usado pelos pilotos de vôos noturno e por soldados durante longas marchas realizadas. No pós guerra, as anfetaminas foram muito utilizadas no Japão e  EUA, este uso se dava em alternância com barbitúricos; na década de 1960, passou a ser a droga da moda de preferência de toda uma geração. Foi e é ainda comum o seu uso entre jogadores de futebol americano e beisebol, corredores, nadadores e jóqueis. O uso abusivo pode causar, distúrbios neurológicos, cardiovasculares e respiratórios. O método analítico utilizados é o colorimétrico, com reativos de Marquis, Silmon e por fim à cromatografia de camada delgada (CCD) que por sua vez usa os eluentes compostos de: metanol, ciclohexano e metiletilcetona. Reveladores: UV a 254nm, reativo de ninhedrina – 0,1% em isopropanol; reativo de iodoplatinato e reativo de potássio preto.

Ecstasy: (MDMA)-metilenodioximetanfetamina, é comercializada ilegalmente sob formas de comprimidos com cores, aspectos, dimensões e logotipos variados. Foi patenteado em 1914 pela indústria farmacêutica Merk, sua primeira aplicação foi para o tratamento da obesidade como potente inibidor de apetite, embora nunca tenha sido comercializada em função de sua baixa utilidade clínica; ficou por muito tempo esquecida e voltou a ser pesquisada na década de 1950 durante a guerra fria para o uso militar, mas após foi descartada pelo alto potencial de toxicidade.No ano de 1965 o DEA ( Drug Enforcement Administration), autorizou um farmacêutico americano: Alexander Shulgin à estudar o MDMA e de seus experimentos surgiram evidências sobre o potencial terapêutico da droga na psiquiatria. Na década de 1970 a droga passou a ser fabricada para fins psicoterapêuticos, junto a esse emprego em 1980 já era utilizada para momentos recreativos ligada ao movimento “cluber”, com festas de  músicas eletrônicas, denominadas raves. No Brasil, a droga começou a circular na década de 1990 quando chegaram os primeiros comprimidos de ecstasy em São Paulo. Os efeitos tóxicos são depressão, esgotamento da função serotoninérgica, desequilíbrio hidroeletrolítico, insuficiência hepática, renal, convulsões, acidente vascular cerebral e até à morte provocada por parada respiratória. Os métodos analíticos são os colorimétricos usados para anfetamínicos e também a cromatografia de camada delgada. Hoje em dia a de camada gasosa (CFG) é empregada com o equipamento Hewlett Packard 6890, à validação do método se deu pelo estabelecimento de valores no limite de detecção, quantificação, linearidade, precisão, intra, inter insaio e especificidade para MDMA. O método desenvolvido e validado para determinação de MDMA por (CFG) com detector de nitrogênio/fósforo demostrou ser simples, rápido e eficiente, podendo ser aplicado em laboratórios de toxicologia forense que dispõem desta tecnologia.

Cocaína: alcalóide encontrado nas folhas do vegetal Erytroxulum coca L, arbusto ramificado originário da zona tropical dos Andes que pode chegar a medir cerca de dois a três metros de altura, que se desenvolve nas altitudes de 700 a 1700 em regiões de clima úmido. A cocaína e ilegal em vários países do mundo, no entanto, atualmente à planta da coca é cultivada legalmente em volumes controlados em alguns países na América do Sul como Bolívia, Colômbia e Peru; apesar das folhas da coca serem legais nesses países, o processo de refino é proibido. Os primeiros estudos científicos da cocaína iniciaram-se com o pedagogo e químico alemão Fridrich Woehler (1800-1882), que extraía à cocaína das folhas de coca juntamente com os alcalóides presentes. Em 1860, outro químico alemão; Albert Niemam (1824-1884), isolou e caracterizou a cocaína, que na época passou a ser conhecida como:” pó Niemann”. No final do século XIX o psicanalista Signund Freud (1856-1939), receitava receitas da droga  para seus pacientes no tratamento da depressão e dependência à morfina. As vias de administração mais comuns do cloridrato de cocaína, um sal branco e cristalino, são as intravenosas, intranasal e mais raramente por via oral, podendo ser fumada na forma de base livre conhecida como crack. Os efeitos tóxicos são: hipertensão arterial, distúrbios psiquiátricos, hiperglicemia, overdoses, arritimias cardíacas, convulsões epiléticas generalizadas e depressão respiratória com asfixia. A extração de cocaína segue basicamente   os métodos de extração dos alcalóides. Obtém-se a pasta de coca e a cocaína pura, através de etapas subsequentes de purificação, inicada com solventes polares: ácidos diluídos  ou apolares: solventes orgânicos em meio alcalino, dependendo muito das substâncias acompanhantes. Os métodos analíticos são dos mais diversos como: identificação botânica, química de via úmida, teste de Mayer, teste de Tiocianato de Cobalto, Teste Scott, cromatografia em camada delgada (CCD), análises de excipientes, adulterantes, instrumental com CGMS e HPLC.

Maconha: o tetrahidrocanabinol-THC e uma das substâncias mais utilizadas da erva, principalmente por classes sociais de poder aquisitivo baixo, devido ao valor e a acessibilidade da mesma, a planta que se chama Cannabis sativa L ; foi  classificada botanicamente por Carl Von Linne em 1753, apesar de inúmeros registros milenares de sua utilização, tanto recreacional quanto na medicina. Nos dias atuais está droga está sob controle internacional, foi introduzida no Brasil através dos escravos que aproveitavam-se das propriedades hipnóticas da planta, o mercado ilícito é abastecido pelo tráfico nacional, especialmente por estados do nordeste e internacional pelo Paraguai. O THC é encontrado em maior teor na planta feminina, inflorescências e as folhas superiores as melhores partes da erva, no entanto a raiz e os frutos detêm as maiores concentrações deste canabinóide. As denominações e as formas de usos são das mais diversas como: baseado, fininho, marijuana, liamba, haxixe extraído das inflorescências, óleo de haxixe extraído da planta ou de sua rezina ; Skunk ou super maconha cultivada com o objetivo de aumentar o THC. As vias de administração são: oral ou inalatória. Os efeitos tóxicos variam nos indivíduos que a utilizam podendo os mesmos apresentar: taquicardia, comprometimento de equilíbrio, coordenação, hiperêmia das conjuntivas, ansiedade, confusão, paranóia, imunossupressão, infertilidade, depressão, náuseas, problemas cardiovasculares e respiratórios. Métodos analíticos: identificação botânica, ensaios colorimétricos, cromatografias de camada delgada (CCD); liquida de alta eficiência (CLAE) e acoplada a espectrofotometria de massa (CGAEM). Um método mais recente aplicado é o de cromatografia liquida de alta resolução como espectrofotometria de massa (CLAREN); esse método foi desenvolvido pela comunidade cientifica visando maior agilidade na detecção da substância THC na urina principalmente , onde o controle laboratorial e rodoviário aplicam a técnica, já na saliva a identificação visa mostrar o tempo de utilização da droga , ou seja, se foi recentemente, melhorando as alternativas em relação à analise da mesma no sangue.

Solventes ou inalantes: muito utilizados e são responsáveis por deprimir o sistema nervoso central através de sua aspiração pelo nariz ou boca, por ser uma substância volátil que evapora-se facilmente provocando seus efeitos de forma muito rápida. São dos mais diversos tipos de compostos químicos industrializados, vendidos de forma legal, por isso, muitos laboratórios clandestinos se aproveitam para desenvolver a droga. Produtos comerciais como: esmalte, cola, tinta, tíner, propelente, gasolina, removedor e verniz dentre outros. Conhecido como lança perfume que é uma droga extremamente nociva ao organismo, temos como um dos maiores exemplos, por ser um composto de vários solventes pertencentes a grupos químicos chamados de hidrocarbonetos derivados do petróleo, tais como: tolueno, xilol, n-hexano, acetato de etila, tricloretileno e etc. No Brasil um problema crônico e o uso abusivo de cola pelas crianças e adolescentes, principalmente moradores de rua, que utilizam através de um saco plástico que diminui sua dispersão e aumenta seus efeitos. Em São Paulo, a cola para sapatos “Cascola”; que contêm o tolueno e o n-hexano como principais solventes , foi o principal produto aprendido pelo Instituto Médico Legal nos últimos anos. Os principais efeitos tóxicos além da depressão do sintema nervoso central são: sonolência, confusão mental, cefaléia, depressão respiratória, problemas dermatológicos, mucosas, tecido hematopoético,  fígado, rins, por fim pode levar ao coma e até a morte

LSD: Dietilamida do ácido Lisérgico , alcalóide natural isolado do Ergot produzido pelo fungo Claviceps purpúrea L, que parasita os grãos de centeio, sinteticamente produzido por laboratórios do narcotráfico é uma das drogas mais utilizadas no Brasil por pessoas de classe média, média alta e universitários. Foi descoberta acidentalmente pelo químico Albert Hoffman. Comercializada em formatos de micropontos (selos), comprimidos, forma líquida e preparados dissolvidos em confetes açucarados, às chamadas balinhas. A droga provoca alterações no funcionamento do cérebro, seus efeitos tóxicos fisiologicamente não são tão nocivos para o organismo, porém com altas doses os indivíduos que fazem uso da mesma podem apresentar sérias pertubações psíquicas, sendo levados a ignorar completamente a realidade, comprometendo sua vida e as vidas dos que estão ao seu redor.Os métodos analíticos para a identificação do LSD são: Cromatografia de camada delgada(CCD), identificação preliminar por meio de ensaio colorimétrico e por cromatografia líquida de alta eficiência (CLDE). Álcool: o uso do álcool é antigo, datam desde o século II a.C, devido a facilidade de acesso da droga lícita para maiores de 18, muitas pessoas abusam e acabam comprometendo suas vidas de diversas maneiras. O consumo de álcool é um dos principais responsáveis pela degradação humana no planeta, no Brasil é a segunda causa de óbitos na população, onde vários fatores relacionados com o exagerado  no uso da bebida levam os indivíduos a provocar: crimes, acidentes de trânsito, agressões, afogamentos, queimaduras, dentre outros.  A primeira substância a ser experimentada por adolescentes é o álcool, pelo fato de ser conseguido facilmente devido a uma legislação que não cumpri com rigor a proibição para menores de idade. Seus efeitos depressores: uma ação euforizante que leva a desinibição comportamental, hilaridade, expressões afetivas aumentadas e diminuição de autocritica são algumas das características de uma pessoa que bebe. Os efeitos tóxicos do álcool podem ser nocivos e letais dentre os quais podemos citar: arrefecia, atômia, midríase, pulso lento, hipotensão, hipotermia, exaltação das funções digestivas, náuseas, vômitos, prejuízo do sistema circulatório, sistema nervoso e morte causada por parada respiratória. Métodos analíticos: amostras de ar exalado (Bafômetro); absorção por infravermelho (IF), semicondutores, células eletroquímicas, cromatografia a gás(CG), colorimétrico e duplo sensores.Todas essas  analises das drogas lícitas e ilícitas são de extrema importância na investigação forense, pois são grandes ferramentas da justiça contra o combate do narcotráfico, controle legislativo imposto sobre às drogas de controle especial, estatísticas e prevenção de intoxicação. Mas não é só isso, hoje em dia essas análises também podem contribuir para o auxílio da área clínica, medicina esportiva, verificação da pureza nos fármacos que são copiados de forma ilegal, favorecem o processo evolutivo de novas tecnologias para análises de sangue e aplicam-se nos mais diversos ramos de atividades. Dando seguimento a revisão dos artigos, a análise toxicológica sistemática e fenotipagem de CYP2C19 do citocromo p450, que auxilia no monitoramento terapêutico da amitriptilina que é um grande instrumento para os médicos e farmacêuticos, esse tipo de medicamento tem um alto potencial de interação com álcool, benzodiazepinicos, antipsicóticos, também simpatomiméticos e cimetidina, tipos de interação que pode provocar até convulções por over dose.

                                                                                                                                                                                        Os procedimentos de análise toxicológicas sistemáticas podem ser úteis para avaliar a co-administração de fármacos, o desenvolvimento de um sintema informatizado em cálculos de parâmetros cromatográficos permite a identificação de substâncias de interesse  nas intoxicações, um método novo foi  avaliado  para   HPLC-DAD para determinação simultânea de amitriptilina, nortriptilina, desmetilnortriptilina, E-10-hidroxi-amitriptilina, Z-10-hidroxi-nortriptilina e Z-10-hidroxi-amitriptilina, E-10-hidroxi-nortriptilina e Z-10-hidroxi-nortriptilina. Num teste realizado em 5 voluntários com diferentes  fenótipos metabolizadores para CYP2C19 (1 ultra-rápido, 3 extensivos e 1 pobre), receberam uma dose oral de 1mg-Kg de amitriptilina, forneceram amostras de sangue nos tempos de: 1,2,3,4,5,7,24 e 48 horas pós dose, logo se realizou um cálculo de índice metabólico de desmetilação à partir das concentrações de amitriptilina e nortriptilina, em uma amostra coletada 3 horas após uma dose única ou após a primeira dose oral de amitriptilina, pode ser utilizada para determinar o fenótipo metabolizador para CYP2C19, permitindo o ajuste precoce da posologia. O maior objetivo desse método é estabelecer novas estratégias visando menor índice de intoxicação e maior segurança para os pacientes que utilizam o fármaco.O uso de fármacos combinados para o tratamento de patologias diversas em psiquiatria tem aumentado progressivamente. Os antidepressivos estão envolvidos em diversas interações farmacológicas clinicamente importantes, as análises forenses podem contribuir muito para à saúde dos cidadãos. Toda essa base analítica  é uma ferramenta para a criação de novas técnicas que são descobertas por profissionais de extremo interesse nas novas perspectivas para a comunidade ciêntifica. Nos dias atuais esses mecanismos de investigação se fazem necessários, pois há uma vasta desordem em relação às drogas que muitas das vezes são copiadas de uma forma ilegal, atualmente há uma forte incidência de falsificação. Como exemplo podemos citar à Sildenafila e à Tadalafila que são fármacos empregados no tratamento da disfunção erétil masculina, por atuarem como inibidores seletivos da fosfodiesterase tipo 5 (PDE-5). Após liberação de oxido nitrico, que ativa   a enzima guanilil ciclase, causando aumento das concentrações teciduais de monofosfato de  guanosina cíclico ( GMP cíclico), que produz relaxamento do músculo liso do corpo  carvenoso, aumentando o fluxo sanguínio para o pênis. São comercialmente chamados de Viagra e Revatio, ou seja, essas disfuções podem ser definidas como a incapacidade consistente de atingir ou mesmo manter ereção suficiente para a atividade sexual satisfatória. As analises de falsificações desses medicamentos fundamentaram-se na comparação entre produtos autênticos e questionados, vários elementos como: embalagens primárias e se dárias, existência de tinta reativa que revela um texto ao ser friccionada com objeto metálico, a existência de selos de segurança holográficos, o layout de impressão de bulas em embalagens incluindo tamanho, tipos de fontes, analises externas e internas da forma farmacêutica. Mas o maior identificador foi a cromatografia de alta eficiência (CLAE) acoplada a diferentes tipos de Sildenafila e Tadalafila, isoladas ou simultaneamente, à partir de matrizes analíticas de natureza diversa. Em comparação com  a cromatografia gasosa e líquida, mostrou-se vantajosa na execução dos exames periciais solicitados, nesse caso foi  mais eficiente por contornar a labilidade térmica do extrato de Sildenafila que se decompõem durante a fusão, a 189,4°C. Utilizar esse tipo de método e outros para a gama de fármacos é uma necessidade extrema, infelizmente hoje em nosso país o comércio de todos os tipos de medicamentos é muito forte, tentam nos empurrar diversos tratamentos a base de fármacos que muitas das vezes são pura enganação de quem visa apenas o lucro, nessa questão somos prejudicados pois diversos tipos de efeitos colaterais que podem se manifestar em nosso organismo, à saúde pode ficar comprometida pelo simples fato de não procurarmos um profissional habilitado que possa prescrever o que realmente precisamos para o combate da patologia que nos assola. No presente momento, essa é a forma correta , nunca devemos nos auto medicar, pois à um alto índice de falsificação de fármacos. Um dos exemplos foi esse citado da Sildenafila e da Tadalafila, os fármacos além de não ter a mesma qualidade do original, podem trazer sérios prejuízos  não sendo efetivos nos tratamentos.As análises toxicológicas são ótimas referências a nível de parâmetros que servem como ferramentas investigativas para perícias médicas forenses, mais isso só é possível quando temos um padrão adequado de amostras, onde estas devem estar em condições apropriadas para sua análise, ou seja, em bom estado de conservação. O armazenamento adequado é muito importante, pois os fatores extrínsecos e intrínsecos podem comprometer todo trabalho do analista, gastando tempo, material, dinheiro e muitas das vezes prejudicando  todo andamento da pesquisa. A heparina  um exemplo que age como anticoagulante no sangue que é um mucopolissacarídeo ácido que apresenta carga negativa em pH fisiológico, aumenta a interação entre a antitrombina III e a trombina nos fatores envolvidos na via íntrísecas da cascacata de coagulação. Por conseguinte, inibe a ação da trombina na conversão do fibrinogênio em Fibrina. Além disso, inibe a agregação plaquetária induzida pela fibrina.   Amostras biológicas utilizadas em muitas analises forenses, as mesmas podem se tornarinviáveis para propocionar resultados precisos com sangue contendo essa substância, logo se fez necessárioa criação de um novo método para viabilizar este tipo de amostra contendo heparina. A técnica inclui às etapas de extração e purificação preliminar da fração de células sanguíneas. Um atentado que ocorreu em Madri no ano de 2004, foi considerado um dos maiores desta década, um caso complexo para identificação dos terroristas devido a explosão  causar sérios danos a todos os tipos de amostras, principalmente o sangue dos meliantes que estavam totalmente coagulados, baseados em novas pesquisas os analistas forenses usaram o 34Plex, validado para investigação em autossômico polimorfismo de nucleotídeo de ascendência nos marcadores informativos simples (AIM-SNP); esse ensaio consiste em fazer um trabalho de ancestralidade de DNA à partir das amostras colhidas naquela situação, incluindo um caso ímpar “hanprint” de um saco contendo explosivos não detonados juntamente com itens pessoais recuperados de vários lugares em Madri associados com os suspeitos. Os resultados obtidos mostraram o benefício da adição dos marcadores especializados nos conjuntos para proporcionar  maior alcance e poder de um sistema já altamente eficaz de ADN para identificação forense, esse método já é utilizado em várias partes do mundo e auxilia quando as amostras de sangue estão coaguladas. A mídia que é um mecanismo de comunicação informativa que se relaciona com muito vínculo aos assuntos analíticos relacionados a área forense, hoje nos telejornais o que mais se configura são casos de dopagem em atletas das mais diversas gamas esportivas. Em muitos casos os mesmos tentem superar seus limites utilizando fármacos que são proibidos pelo comitê olímpico internacional (COI), neste contexto é que entram os aspectos analíticos da  toxicologia forense, são 128 substâncias de uso proibido segundo o (COI), enfatiza também a proibição de similares em relação tanto a estrutura química quanto aos efeitos farmacológicos.A análise de cabelo (AC) é bem documentada na área da toxicologia forense, tem sido empregada para inferir se o consumo de determinado fármaco é crônico ou esporádico, devido ao seu uso histórico pode vir a ser utilizada a técnica nas análises de dopagem, desde que algumas questões de ordem farmacológica e analíticas sejam bem esclarecidas com base em dados científicos. Uma das vantagens da (AC) é que se torna possível encontrar a presença de drogas após serem administradas meses atrás, tais resultados podem der compatíveis com os encontrados na urina. Vários tipos de fármacos já foram encontrados na (AC), como: estimulantes, narcóticos, diuréticos, hormônios peptídicos, agentes mascaradores e B-bloqueadores. A melanina foi investigada  em relação a sua afinidade pelos fármacos, assim como a lipofilicidade e permeabilidade dos mesmos na membrana capilar. Fármacos neutros: esteróides, benzodiazepínicos, canabinóides, entre outros ou ácidos tem um baixa incorporação capilar, ao contrário de fármacos básicos: cocaína  anfetaminas, etc. Conclui-se então que como os esteróides são altamente lipofílicos e neutros, a permeabilidade na membrana depende do gradiente de pH entre o sangue (pH7,4) e à matriz ácida do cabelo (pH5,0). Isto explicaria o porquê da baixa concentração dos esteróides no cabelo.  O grande interesse na (AC) vem do fato da possibilidade de estabelecer à história dos últimos meses de exposição a um ou outro xenobiótico e da possível correlação dose/concentração no cabelo, o que não é possível com a utilização de amostras biológicas como o sangue, saliva e urina. Os fatores como a ligação dos fármacos ao cabelo se dá através da melanina, tal fato explica porque o teor é maior em cabelo escuro do que nos demais, estudos sugerem que cabelos grosso e negros acumulam mais que finos e loiros, porém por um outro lado a estabilidade do fármaco no cabelo pode ser influenciada por procedimentos como permanentes, tinturas, branqueadores e exposição a ultravioleta. A concentração de um fármaco no cabelo pode declinar entre 30 a 80% quando se compara ao valor observado antes com aqueles obtidos após esses tratamentos, podendo levar a um resultado falso-negativo. Os atletas muitas das vezes rapam o cabelo, em caso de não disponibilidade do cabelo da cabeça, à coleta é feita de pelo pubianos ou de outra região. Nos dias atuais é um grande método que auxilia o (COI) na captura de resultados irregulares obtidos através de dopagem, no futuro bem próximo essas análises passaram por processos evolutivos e ficaram cada vez mais precisas, eficazes e o esporte ganhará muito com isso.N a esfera civil as analises forenses também são muito utilizadas, uma das principais e a reação em cadeia da polimerase ( PCR); Um método laboratorial de amplificação de DNA, nos casos de filiação, à identificação genética é atualmente muito importante para a medicina legal na comprovação da paternidade. A investigação de paternidade atualmente é um tipo de exame mais frequentemente  solicitado aos institutos de medicina legal, onde se realizam mais de duzentas perícias do gênero por ano na criminalística, o ensaio consiste no estudo dos vestígios e comparações das suas características genéticas com as da vítima e do suspeito. Durante muitas décadas usaram-se os marcadores genéticos convencionais como: antígenos eritrocitários, enzimas eritrocitárias, proteínas séricas e antígenos HLA, na resolução dos casos. A maior parte desse marcadores são proteínas que além da sua escassa estabilidade, possuem um baixo polimorfismo, isto é, apresentam poucas variedades alélicas, o que reduz o seu poder de descriminação. A imporância de conceituar por meio de diferentes percepções.DNA forense, bem como caracterizar seu uso e aplicações  nas técnicas forenses permitem identificar pessoas pela análises de suas moléculas de DNA, podendo inclusive auxiliar à justiça na identificação de criminosos, utilizando STRs e VNTRs, estas análises são feitas em laboratórios de DNA e utilizam qualquer tipo de tecido ou fluído biológico que possam ser utiliados como fonte de DNA, uma ver que são formadas por células.Hoje a medina legal utiliza uma nova tecnologia que se baseia na variabilidade dos ácidos nucleicos das células, polimorfismo do DNA, cuja importância  fundamental reside no fato de se pesquisar a individualidade biológica diretamente do código genético ao contrário das proteínas, cuja caracterização depende da sua expressão em tecidos e fluídos biológicos. Nos casos de estupro, métodos estão sendo desenvolvidos para a extração do DNA que permitirá separar o mesmo de células espermáticas do suspeito, das células vaginais da vítima ou manchas existentes em peças de vestuário. O estudo do DNA é uma tecnologia admitida internacionalmente como prova pericial em tribunais, permitindo a resolução de casos de filiação complexos como: casos de paternidade onde o pai e a mãe faleceram, quando existe a possibilidade do estudo de familiares próximos, restos de cadáveres, comparação das características genéticas do sangue, nos casos de filiação onde si dispõe de restos fetais resultantes de aborto ou infanticídio e também para identificar o autor do crime. Neste século com certeza o futuro das análises forenses é muito promissor, deixando o  individuo que comete o crime reflexivo em cometer ou não o mesmo, pois poderá ser identificado por um análise de PCR, os computadores estão cada vez mais avançados e integrados  no intuito  de colaborar com a justiça forense a desvendar  crimes que outrora pareciam ser impossíveis de obter uma conclusão final. Hoje a complexidade dos casos já não é tão forte devido aos equipamentos bem sofisticados e os profissionais da área que precisam estar sempre bem preparados  e atualizados  para as mudanças tecnológicas