DADOS BIOGRÁFICOS Raul Santos, é professor de Matemática, filho de Sinval José dos Santos e Osires Batista, nasceu no povoado de Buranhém, na época Porto Seguro, atualmente Guaratinga, Bahia, em 19 de janeiro de 1945. Em 17 de fevereiro de 64, entrou na Base Aérea de Salvador, na P. A, um mês antes da Revolução de 64. Foi cabo radiotelegrafista em Recife, Caravelas e Ilhéus. Cursou pilotagem no Aeroclube de Ilhéus, mas pela dificuldade com cores, desistiu. Formou-se em Ciências na Universidade Santa Cruz, em 76. Em 80, saiu do DPF, montou uma auto-escola em Eunápolis. É pai de Mariluci, Luciana e Sinval e avô de Luíza, Natália, Nataly, Maria Eduarda e Enzzo. Trabalhou como almoxarife industrial na usina alcooleira Embaúba até junho de 87. As atividades em sala de aula tiveram início em 1972, no Curso Supletivo do major Paulo de Marco, em Ilhéus, quando faltou professor de Matemática. Daí em diante, nunca mais se afastou dos anjinhos-de-cara-suja. Em 88, lecionou em Porto Seguro, mas o prefeito eleito José Ubaldino Pinto, também conhecido como Baiano, suspendeu seu pagamento e passou para Mascote, na gestão do prefeito Carlos Alberto Lima de Carvalho, de 89 a 93, e o prefeito empossado Fernando Nunes da Silva, alegando ilegalidade contratual, suspendeu também o pagamento por tempo indeterminado. Uma providencial nota na Rádio Nacional da Amazônia, porém, no dia 11 de janeiro de 93, divulgada à tarde por Artemisa Azevedo e à noite por Sabino Romariz, veio salvá-lo do desemprego, colocando-o na cidade de Castanheiras, em Rondônia, durante seis anos, até que o governador empossado José de Abreu Bianco, usando da Lei Camata, o demitiu com mais 851 professores, em primeiro de março de 99. Em primeiro de julho, foi contratado e demitido emergencialmente pelo mesmo governador para o distrito de Abunã, até 31 de dezembro, com prorrogação até 31 de janeiro de 2000. Por sorte ou programação do Mais Alto, antes do término do contrato, foi admitido na Prefeitura de Porto Velho, na administração do prefeito Carlos Camurça, a fim de lecionar Matemática e Ciências no distrito de Mutum Paraná, época em que fez concurso e se deu conta da necessidade de escrever o livro HIV, O TERRIVEL MONSTRO INVISÍVEL, porque via apenas informações superficiais com colocação de preservativos em bananas e cabos de vassouras, ficando as crianças e adolescentes desprovidos das mínimas informações, visto que, a despeito do que é dito, ainda existem jovens que primam pela inocência e pela virgindade, além do que a porcentagem de viciados no pico e na cocaína não atinge as camadas mais humildes da sociedade. Paralelamente, resolveu colaborar de alguma forma com o desenvolvimento nacional e elaborou o PROJETO DE EXCURSÃO BRASIL CULTURAL, DE RONDON A CABRAL, DE PORTO VELHO A PORTO SEGURO, cujas pesquisas remontavam a 93, quando se transferiu da Bahia para Rondônia. Escreveu o romance A MALDIÇÃO DA LENDA, envolvendo delegados assassinados, índios, ET?s, contrabando de urânio e muito mistério. Escreveu também um livro infantil intitulado A NUVENZINHA BRANQUINHA e algumas poesias que estão à espera de publicação. Enquanto não realiza seus sonhos, passa os dias em sala, dando aulas de ... MATEMÁTICA. É membro da Academia Rondoniense de Poesia, tendo como patrono Gregório de Matos Guerra, o Boca do Inferno. Hoje, aos 65 anos, tramita o processo de aposentadoria para dar início à vida de escritor.