RESUMO

O presente artigo, inicialmente pretende mostrar as variadas questões que envolvem a psicologia escolar. Para isso, buscamos um breve olhar sobre duas instituições de ensino, uma da rede pública e outra da privada. Levantando dados sobre tipo de gestão, inclusão escolar, atuação da equipe pedagógica, constituição do Projeto Político Pedagógico, planejamento educacional, demanda da psicologia escolar, o papel do psicólogo escolar, bem como propostas de intervenção.

INTRODUÇÃO

Em diversas instituições de ensino, seja particular, municipal ou estadual, ocorrem varias situações dentro do âmbito escolar. Por isso neste artigo, buscamos observar duas instituições de ensino, uma particular e outra estadual. Diversificando os problemas na educação escolar. Sendo prioridade que os educandos, auxiliares e psicólogos. Melhorar a qualidade de ensino e aumentar a eficiência educacional nos alunos. Dentro de uma instituição escolar os alunos demonstram problemas, dificuldades no aprendizado, problemas emocionais que podem afetar o aprendizado e o convívio entre os demais alunos. Esses alunos ‘problemas’ ou com poucas dificuldades dentro de sala de aula, são encaminhados ao psicólogo escolar, para que seja analisado e encontrada uma solução.         O caso e, que, na maioria das instituições de ensino a demanda de profissionais da psicologia ainda é precária. Pois quando ocorre alguma situação de problemas com os alunos na escola, a atuação do psicólogo  e prioridade nessas situações, sendo de extrema importância para que haja uma melhora na educação daqueles alunos decorrente dos atendimentos e métodos aplicados pelo psicólogo, em cima dos problemas que os alunos apresentem. O psicólogo estará agindo, sobre o caso dando ênfase na resolução do problema. Fazendo um breve entendimento e aplicando os métodos necessários.

            Dentro os problemas da escola que o psicólogo pode auxiliar, e a repetência, especialmente na primeiras series, onde torna-se preocupante, o que não vem sendo devidamente levado em  consideração na pesquisas educacionais.

A psicologia escolar expressa uma definição, e traduz um entendimento de que a aprendizagem dos conteúdos ali veiculados, e um objetivo valioso em si. Constituindo-se a função da pscilogia para contribuir na otimização do processo educativo.

            Segundo Maria Helena Souza Patto, “o objetivo básico do psicólogo escolar e ajudar a aumentar a qualidade e a eficiência do processo educacional através da aplicação dos conhecimentos psicológicos, e generaliza e baseia-se num termo ambíguo, sem a preocupação de explicitá-lo, o conceito mais conceito de eficiência do ensino e a qual a escola e uma instituição neutra que visa a realizar um projeto de socialização dos imaturos e prepará-los para a vida em sociedade, concebida, em seus aspectos estruturais e funcionais, como algo natural, dado que abrange instituições empenhadas em beneficiar a todos e a cada um de seus membros, independentemente da origem social, da cor, do credo e do sexo”.

            E importante registrar a relação entre escola e sociedade, a escola não é somente um  aparato ideológico de Estado, mais também lugar de circulação das idéias comprometidas com os interesses das classes, e acesso a inclusão escolar para todos. Como nos orienta as leis.

           

            Um dos colégios escolhidos para este artigo foi o Colégio Estadual Eleodoro Ébano Pereira – Ensino Fundamental e Médio com sede em Cascavel, Estado do Paraná, sito à rua São Paulo, 3680, centro, é mantido pelo poder público administrado pela Secretaria de Estado de Educação, nos termos da legislação em vigor e regidas por este Projeto Político Pedagógico, que garante a unidade filosófica, político-pedagógica, preservada a flexibilidade didático-pedagógica do estabelecimento.

            O estabelecimento de Ensino tem por finalidade atender ao disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ministrar o Ensino Fundamental e Médio observadas a legislação e as mesmas especificamente aplicáveis.

            O Colégio Eleodoro foi a primeira instituição escolar de Cascavel, e foi fundado em 1932, quando começou a funcionar precariamente na igreja que se situava à Avenida Iguaçu s/n, dest município, sem nenhum ato oficial que regulamentasse o funcionamento. O responsável (até 1934) pela escola foi Aníbal Lopes da Silva.

            Durante o ano de 1934, a escola ficou sob responsabilidade do professor Orczendo. De 1935/38, assumiu a direção da escola a professora Genoveva Boisrki. Foi nesse período que a instituição passou a funcionar como Casa Escolar. No ano de 1943, assumiu a primeira diretora efetiva da escola, Teonilia Pompeu Girão, até 1947, quando pelo Decreto n.0 112, de 03/07/47, passou à Escola Reunida e Grupo Escolar.

            Na gestão da professora Aracy Lopes Pompeu (1953/56) que foi criada a biblioteca da escola. A Escola Normal Regional Carola Moreira começou a funcionar na gestão da professora Irene Crimbor RickIi. Foi ainda durante essa gestão (1959/61) que a escola passou a funcionar no atual endereço.

            Em 1972, a resolução 1.842 reconheceu o curso supletivo — fase 1, hoje extinto. De acordo com o Decreto 1.781/76, foi autorizado o funcionamento da escola, que passou a se chamar Escola Estadual Eleodoro Ébano Pereira — Ensino Regular e Supletivo de 1 Grau.

            Em meados de 1987, alguns professores do curso de Estudos adicionais na área de deficiência visual constatam um grande número de cegos desta deficiência na comunidade. Sentindo a necessidade de abertura de um centro de atendimento especializado, os profissionais da escola, ao lado de órgãos públicos municipais e estaduais, reivindicam este atendimento, efetivado em 28 de setembro daquele ano.

            Em 1989, houve a necessidade de implantação de curso de 2º grau, devido ao elevado número de estudantes egressos do primeiro grau, que não conseguiam vagas nos colégios públicos existentes.

            A implantação ocorreu em 1991 na gestão da professora Marlene de Jesus Vilela Dias, quando o Colégio acrescentou 2º Grau Regular ao nome, ficando autorizado o funcionamento do Ensino de 2º Grau Regular com o curso de Educação Geral, através da resolução n0 469/9 de 06102/91.

            Em 1994, fundamentada essencialmente no pressuposto – se na realidade de reprovação, o índice de evasão é altíssimo, então onde não houver reprovação não haverá evasão – uma nova Proposta de Avaliação foi oficialmente colocada em prática para o ensino fundamental, a Propostta da não reprovação.

            A não reprovação / ciclo contínuo no ensino médio, ocorreu automaticamente e em 1996 o índice de reprovação e evasão no Colégio Eleodoro tornou-se zero.

            A partir deste momento a proposta foi sendo assumida por toda a comunidade escolar e com isso fortalecida através da prática.

            A estruturação da proposta de avaliação concebe a garantia de continuidade e melhoria de um processo que vem sendo aprimorado continuamente. Este aprimoramento é marcado, historicamente, de títulos, como os que seguem:

     * Projeto Político Pedagógico — aprovado pela SEED

     * Plano Decenal — aprovado pelo Banco Mundial

     * Proposta de Combate à Evasão e Reprovação — aprovado     pela SEED

     Projeto de Excelência — aprovado pelo Banco Mundial.

      Atualmente, o Colégio é denominado Colégio Estadual Eleodoro Ébano Pereira e esta atento às mudanças sociais, com uma infraestrutura completa que dá suporte ao desenvolvimento de projetos e principalmente à metodologia do professor em sala de aula e fora dela. Hoje o Colégio oferece Ensino Fundamental e Médio, Ensino Especializado e Individualizado, CAEDV , DA –Professor Interprete de Libras, Sala de Apoio, Sala de Recurso, Incentivo ao esporte, lazer, cultura e meio ambiente.

            O outro colégio escolhido para elaboração deste artigo foi uma Instituição particular de ensino, sendo fundada em 04 de Setembro de 2001, iniciando suas atividades em 2002, recebendo a nomenclatura de colégio FAG – Ensino Médio.

            Sua educação é voltada ao Ensino Fundamental de 1a a 3a séries, atuando também de 4a a 8a, Ensino Médio e Pré-Vestibular, trabalhando nos períodos matutinos e vespertinos, contando também com atividades de contra-turno.

            Nas suas finalidades, encontramos nos Artigos 2º e 3º:

Art. 2o: O estabelecimento tem por finalidade promover a Educação, atendendo aos princípios e dispositivos previstos na Lei 9394/96, as decisões e normas do Conselho Nacional de Educação e do Conselho Estadual da educação, do Ministério da Educação e Cultura – MEC, da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Constituição Brasileira, do Estatuto da Criança e do Adolescente e da Entidade Mantenedora.

Art. 3o – O Colégio FAG tem por finalidades:

  1. Instituir um sistema de vida escolar em que haja interação e participação democrática de todos os seus componentes;
  2. Efetivar a ação educacional valorizando a ética, a formação de atitudes, a solidariedade, o sentido de liberdade com responsabilidade e vivência plena da cidadania;

III. Possibilitar aos educandos a construção de habilidades e competências que os permitam atuar com autonomia e segurança no meio profissional;

  1. Ministrar ensino que forneça ao aluno condições de prosseguimento no ensino superior;
  2. Orientar a clientela para que possa compreender as transformações de uma civilização em constante mudança, onde deve atuar como elemento catalisador, discernindo e conservando o que houver de bom e útil e aceitando após análise e reflexão, os valores dos movimentos inovadores;
  3. Educar indivíduos que sejam capazes de analisar, interpretar e transformar a realidade, visando o bem estar pessoal e coletivo do ser humano, preservando o equilíbrio do meio ambiente;

VII. Proporcionar liberdade de aprender, de ensinar, de pesquisar, de divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;

VIII. Valorizar os profissionais de ensino;

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