SAL
Publicado em 15 de novembro de 2014 por SIMONE GONÇALVES TEIXEIRA
SAL
Traga-me um pouco de SAL,
afinal...,
O que há de tão bom em mim,
senão, o próprio mal?
O corpo, ele próprio,
é tão bom,
que faço com que queiras
conhecê-lo,
fazer negócio,
fervê-lo, dar um tom,
desarrumar cabelos...
deixar o ÓCIO
acontecer!
Doce, doce, doce
Ou veneno?
Cuidado, anjo,
Quero coisas demais!
Cuidado, anjinho,
Quero mais que carinhos!
Há uma porta aberta
E toda uma vida deserta
morando em um estúpido e delicado coração!
QUERO BEIJOS, SIM.
SOME A ELES, CONVERSAS...
QUERO ABRAÇOS, SIM.
SOME A ELES, CUIDADOS,
AMASSOS SOMAM DESAMASSOS...
VIVER só interessa de histórias que não correm em vão!
Quero colo e
dou-lhe uma amiga,
sem feridas,
uma menina de andar lado-a-lado,
de levantar seu ego e falar de Fedro
discutindo o Amor e arrepiando por inteiro,
Quero a metade de um segundo contigo,
um seguro
a rirmos o dia inteiro
e a outra parte: um amigo!
Aquele de tal e coisa
e coisa e tal,
um bit emocionado,
um namorado,
QUE CHEGA DESDE UM BRINCO PERDIDO NO CARRO...
Traga-me um pouco de SAL
Porque tem DOCE demais em mim!