Resenha do Livro Quem mexeu no meu queijo?
Publicado em 07 de março de 2011 por alcicleide araujo de jesus
RESENHA
JOHNSON, Spencer. Quem mexeu no meu queijo?65ª Ed. Rio de Janeiro: Record, 2010.
O livro "Quem mexeu no meu queijo?" de autoria de Spencer Johnson, escritor bastante renomado com publicação de vários títulos vendidos no mundo todo conta de forma simples e prazerosa uma história que se passa em um labirinto habitado por quatro personagens engraçados (dois ratos, Sniff e Scurry e dois duendes, Hem e Haw) que conviviam dia-a-dia em busca de seus "queijos.".
Os quatro personagens descritos acima vivem um desafio que é a procura incessante de "queijo" para alimentá-los e fazê-los felizes. O autor apresenta o "queijo" como uma metáfora que significa aquilo que queremos ter na vida, isto é, os objetivos que pretendemos alcançar seja no âmbito familiar, pessoal, ou no trabalho e o labirinto representa o lugar onde ocorre a busca daquilo que desejamos ter.
Johnson discorre a partir desta fábula questões referente ao comportamento do ser humano e o meio em que está inserido, trazendo como pano de fundo a ideia da mudança como um fenômeno necessário. Observa-se que, essa fascinante narrativa é escrita numa linguagem de fácil entendimento e nos mostra dois caminhos a serem percorrido naquele labirinto.
O escritor faz também uma analogia ao cotidiano do ser humano, pois de forma objetiva retrata muitas de suas características quando demonstra no desenrolar da história o comportamento de cada personagem: o Sniff é aquele que identifica rápido as mudanças enquanto Scurry é mais esperto (ativo); Hem não aceita as mudanças acredita que algo de pior pode acontecer, já Haw adapta-se a nova realidade e acredita que as mudanças podem levar a algo melhor.
É sabido que vivemos numa sociedade marcada pelas constantes transformações em nível cada vez mais acelerado. Sendo assim, o indivíduo precisa se adaptar a estas novas exigências que lhes são impostas, visto que, as mudanças são inevitáveis e indispensáveis para a sobrevivência e o desenvolvimento das pessoas.
Por fim, o livro aborda as possibilidades da mudança de uma maneira fantástica enfatizando que o ser humano não deve se "estacionar" numa zona de conforto, pois é como diz Marina Colasanti no seu poema Eu sei, mas não devia. Eu sei que a gente se acostuma com tudo... e temos medo de ousar , ou seja, ficamos paralisados como se as coisas fossem infinitas. Assim, o escritor americano fornece no seu livro uma lição extremamente significante para a vida do ser humano ressaltando a riqueza que cada um possui dentro de si e as capacidades necessárias que tenhamos para enfrentar os desafios que por ventura surgir.
Alcicleide Araújo( Especialista em planejamento pedagógio)