O Homem possuindo a razão pensante têm a capacidade de destrinçar o bem do mal. A força que o homem tem em praticar coisas maldosas é a mesma que tem em não fazer. Deve-se pensar no desenvolvimento do homem pelo bem do mundo e não pensar no desenvolvimento do mundo pelo mal do homem, porque o homem faz parte do mundo, portanto não deve inclinar-se pela maldade. A maldade do homem é a destruição do mundo humano, devemos viver no mundo pensando pelo desenvolvimento e o bem do homem. O homem deve ter o conhecimento constante e diário de que é um ser humano pensante e deve pensar pelo bem do ser humano. A luta pelo bem humano é fim último da humanidade. Devemos preferir Mahatma Gandhi em detrimento do Adolf Hitler, porque não precisamos de humanos que eliminem os outros seres humanos, pois já temos quem nos elimina a “morte”. Pensar, todos pensam, mas pensar pelo bem de todos poucos pensam. E esses poucos é a que a humanidade deve ter como exemplo, ao invés de invejar e querer ser como ele no lugar dele. A felicidade conquistada por meios impróprios é rapidamente passageira e o seu fim é doloroso e dourador. Fazer o bem, não é fazer o que os outros acham melhor, mas fazer melhor ao ponto de os outros acharem o bem. O mundo seria maravilhoso, se todos pensassem por um mundo melhor para todos. O mal impera no mundo, porque os homens valorizam a maldade, seguem única e exclusivamente o bem pessoal, sem pensar no passado, presente e futuro. Antes de nós o mundo já era, e a moral humana já foi bastante abordada e houve homens que morreram por esta causa e haverá ainda muitos. O homem deve saber diferenciar o bem do mal, e para tal carece de uma educação cuidadosa e acompanhada para poder engrenar esforços com vista o desenvolvimento do homem e do mundo. A educação é extremamente preponderante para o homem deixar de pretender o bem e passar a ser o bem. Pois só com a formação é que podemos destrinçar o bem do mal, mas deve ser uma educação que visa o desenvolvimento humano e consequentemente do mundo. De nada adianta formar-me em militância para mais tarde “eliminar” o homem igual. Quem é pelo bem, deve ser para sempre e quem pretende ser, deve ter a mesma força de vontade que pratica o mal para deixar de fazer, e se juntar no caminho daqueles que almejam um mundo humano, ao invés de um mundo do homem. Seremos felizes quando cada um de nós deixar de pensar somente em “si”, e passar a pensar em “nós”. Bem comum deve ser a finalidade do homem pelo homem e para o mundo. Já dizia o Platão “ o homem não consegue caminhar em busca da perfeição caminhando sozinho. Necessita, portanto, da sociedade, da polis. O homem bom é também o bom cidadão”. Devemos viver o presente, a pensar pelo futuro, para amanhã tornar-se um melhor presente. De que te vale viver, se não sabes para que vives? Os problemas do mundo não devem ser resolvidos com soluções utópicas nem com utopia solucionada. Há homens que agem como Adolf Hitler pensando que são fortes, e outros como Mahatma Gandi pensando que são fracos. Pela preguiça mental o homem escraviza-se, e pensa que o seu sucesso depende dos outros. Quem é bondoso por dentro, por fora também é, e quem é bondoso por fora, por dentro não se sabe. O saber no homem torna-o ignorante quando desconhece o fim da sabedoria. A essência e os princípios morais não podem ser trocados por qualquer aventura passageira. A ignorância pode matar o mundo, mas o Ignorante pode salvar o mundo quando aprende a caminhar pela montanha do saber. O homem que procura ser admirado está muito distante deste objetivo e em pouco tempo estará admirando o que procura. A maior possibilidade para aprender é o reconhecimento da ignorância. A preguiça é um sentimento nocivo que fecha as portas da felicidade. Pensar, todos pensam, mas pensar pelo bem de todos poucos pensam. Pensar constantemente no passado é reter o desenvolvimento reflexivo. Quanto mais pensamos que já sabemos tornamo-nos mais arrogantes e tão distante estamos para atingir esse feito. Autor: Adão Gonga Xirimbimbi