OCUPAÇÃO DESORDENADA NO ENTORNO DO RIO JIQUIRIÇA-UBAÍRABA: DESAFIOS AO PLANEJAMENTO URBANO REGIONAL.

Atualmente, o Rio Jiquiriça está sofrendo uma série de impactos ambientais em suas margens. Verifica-se que todas essas problemáticas são causadas pela ação antrópica, que não se preocupam e sem medir as consequências, cometem erros muito graves que prejudicam sua dinâmica natural. Partindo desta perspectiva, pretende-se trazer neste trabalho a ideia de como o Planejamento Urbano e Regional pode contribuir para que haja uma redução significativa dos impactos da ocupação desordenada no entorno do Rio Jiquiriça no município de Ubaíra-BA.

INTRODUÇÃO

Diante das perspectivas, o universo de análise partiu do conceito de região que pode ser qualquer área geográfica que forme uma unidade distinta em virtude de determinadas características, um recorte temático do espaço.
Em termos gerais, costumam, mas não necessariamente, ser menores que um país, e podem ser delimitadas em diversas escalas de acordo com as necessidades do estudo.
Partindo das perspectivas da Geografia Crítica que classificava a região como modo de produção, onde era vista através das conexões entre classes sociais e acumulação capitalista, por meio das relações entre Estado e a sociedade local e embasada no materialismo histórico e dialético, (Gilbert apud BEZZI, 2004, p. 183), conceitua a pluralidade conceitual que converge para a leitura da região como uma resposta local aos processos capitalistas, estando o foco das análises centrado na produção de desigualdades sócias espaciais intrínsecas à dinâmica de acumulação e reprodução do capital.
Diante dessa conceituação de lugar, todos perceberão que é de extrema importância o estudo desse conceito para localizar os problemas enfrentados pelo Rio Jiquiriça, que atualmente, pelo aumento populacional e pela falta de consciência dos habitantes locais, vem desencadeando uma série de transtornos. Dentre eles, a falta de matas ciliares que foi causada pelo desmatamento, o assoreamento, que está diminuindo o volume de água e a extensão do rio, e a poluição cauda pelos esgotos que são lançados no rio e pelos lixos que são jogados que ajuda a agravar mais a situação.
A motivação para elaboração do artigo aconteceu através de observações feitas no entorno do mesmo e a gravidade da situação que o rio encontra-se, e foi assim que surgiu à ideia de produzir um trabalho acadêmico com o referido tema, que fizesse uma abordagem mais concisa sobre o proposto.
A produção tem uma grande relevância social, porque os resultados dos estudos feitos contribuirão diretamente para melhoria das problemáticas levantadas, e também ajudará a comunidade local a compreender melhor o que está ocorrendo com o Rio supracitado.
INTRODUÇÃO Diante das perspectivas, o universo de análise partiu do conceito de região que pode ser qualquer área geográfica que forme uma unidade distinta em virtude de determinadas características, um recorte temático do espaço.
Em termos gerais, costumam, mas não necessariamente, ser menores que um país, e podem ser delimitadas em diversas escalas de acordo com as necessidades do estudo.
Partindo das perspectivas da Geografia Crítica que classificava a região como modo de produção, onde era vista através das conexões entre classes sociais e acumulação capitalista, por meio das relações entre Estado e a sociedade local e embasada no materialismo histórico e dialético, (Gilbert apud BEZZI, 2004, p. 183), conceitua a pluralidade conceitual que converge para a leitura da região como uma resposta local aos processos capitalistas, estando o foco das análises centrado na produção de desigualdades sócias espaciais intrínsecas à dinâmica de acumulação e reprodução do capital.
Diante dessa conceituação de lugar, todos perceberão que é de extrema importância o estudo desse conceito para localizar os problemas enfrentados pelo Rio Jiquiriça, que atualmente, pelo aumento populacional e pela falta de consciência dos habitantes locais, vem desencadeando uma série de transtornos. Dentre eles, a falta de matas ciliares que foi causada pelo desmatamento, o assoreamento, que está diminuindo o volume de água e a extensão do rio, e a poluição cauda pelos esgotos que são lançados no rio e pelos lixos que são jogados que ajuda a agravar mais a situação.
A motivação para elaboração do artigo aconteceu através de observações feitas no entorno do mesmo e a gravidade da situação que o rio encontra-se, e foi assim que surgiu à ideia de produzir um trabalho acadêmico com o referido tema, que fizesse uma abordagem mais concisa sobre o proposto.
A produção tem uma grande relevância social, porque os resultados dos estudos feitos contribuirão diretamente para melhoria das problemáticas levantadas, e também ajudará a comunidade local a compreender melhor o que está ocorrendo com o Rio supracitado.

LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO

O referido trabalho tem a finalidade de levantar dados que expliquem quais problemas enfrentados pelo rio Jiquiriça no Município de Ubaíra, que tem sua Bacia Hidrográfica localizada na região centro leste do Estado da Bahia, ocupa uma área de quase 7 mil km², com características climáticas diversificadas (Gov. Estado da Bahia, 1995). Ao longo do percurso do rio, da sua nascente até o encontro com o mar são encontrada vegetação de caatinga sucedida por florestas remanescentes da Mata Atlântica (Baixo Jiquiriçá), ambas bastante descaracterizadas pela ação antrópica. A região de clima semiárido, encontrada nas porções norte e noroeste da bacia (Alto Jiquiriçá), exceto nas áreas de planalto, apresenta distribuição pluviométrica irregular, com a maioria dos cursos d'água intermitente e de caráter torrencial. A faixa de transição, entre os climas sub- úmidos e semiáridos (Médio Jiquiriçá), é caracterizada por duas estações bem definidas: uma chuvosa e outra seca. A região de clima tropical quente e úmido (Estuário do Jiquiriçá), sem estação seca, também está presente na bacia, sendo caracterizada pela predominância de espécies arbórea, arbustiva e de manguezais. A vocação econômica da região é a agropecuária, sendo que a participação do comércio e indústria na economia local ainda é limitada. A paisagem, as manifestações culturais, o artesanato e a culinária regional são um incentivo para o turismo. A agricultura tradicional, predominante na maior parte da bacia, está voltada para os cultivos de subsistência, sendo praticada de forma itinerante, com mão de obra predominantemente familiar. A agricultura moderna com utilização intensiva e indiscriminada de fertilizantes químicos e defensivos agrícolas desenvolve-se no trecho superior da bacia, principalmente com o cultivo de maracujá, tomate e café. A pecuária extensiva é uma atividade desenvolvida em toda a região, embora, concentra - se mais na parte noroeste da bacia (clima semi-árido), onde as pastagens são normalmente utilizadas de forma extensiva, com baixa produtividade.
Boa parte da região, embora o seu mau uso e a falta de manutenção têm poluído os cursos d'água. A disposição inadequada dos resíduos sólidos ocorre em todos os municípios da bacia, seja sobre o solo ou às margens dos rios, ocasionando alterações significativas na qualidade da água e obstrução das ações de escoamento dos cursos d'água. Como a dinâmica etária interfere na economia de Ubaíra, cidade que está situada na micro região de Jequié. A sede fica as margens do Rio Jiquiriçá, em um vale extenso entre o rio e as montanhas que circulam a cidade.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo Oliveira et al., (2010) desde a década de 70 se discute meios para solucionar o problema da proteção e utilização dos recursos naturais. A grande questão é a contenção da deterioração ambiental e a proteção dos ambientes potencialmente sujeitos à destruição. De acordo com Duarte & Barbosa (2009), o uso dos recursos naturais, com o objetivo do desenvolvimento da civilização, sobrevivência e conforto da sociedade, acaba ela própria sendo vítima desse sistema de insustentabilidade, que promove uma economia baseada na exploração destes recursos como única forma palpável das populações adquirirem o mísero sustento para as famílias. Sabe-se que a aglomeração humana não é um fato novo e que as cidades tem uma tendência a localizarem-se próximos a corpos d’água. Alexandre et al., (2006) salientam que são encontradas como exemplos as civilizações que se instalaram nos vales dos rios Tigre e Eufrates, os egípcios no vale do Nilo, as civilizações das cidades de Harapa e de Mohenjo Daro no vale do Indo, atual Paquistão, e a cultura Lo-chan que floresceu no vale do rio Huang (Amarelo) na China. Conforme MUCELIN & BELLINI,( 2008), O surgimento das cidades e a crescente ampliação das áreas urbanas têm contribuído para o crescimento de impactos ambientais negativos. No ambiente urbano, determinados aspectos culturais como o consumo de produtos industrializados e a necessidade da água como recurso natural vital à vida, influenciam como se apresenta o ambiente.

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