O primeiro amor

Platônico.
De adolescente.
Sofrido, mas lindo.
Tudo em torno da imaginação.
O medo da aproximação.
A inibição.
A impossibilidade na mente.
Mantida sem indagação.
Veio, ficou e...foi-se...
Mas durou.
Olhares e olhares...
E o nome no caderno de poesia.
Faltar à aula?! Nunca.
E os encontros no corredor?!
Era tudo o que eu tinha.
Anos mais tarde.
Cara a cara...
Ambiente de trabalho.
Perdurou a dúvida... o silêncio.
De novo passamos um pelo outro!...