O perigo da ausência masculina!

Há alguns anos atrás, Louis Sullivan, o Secretário da Saúde e Serviços da Família nos Estados Unidos, fez esta interessante declaração: “A ausência masculina da vida da família é o maior desafio da nossa geração.”

Vejamos o que mostram as estatísticas:

Filhas que vivem sem a presença do pai são 53% mais prováveis de se casarem como adolescentes e 164% mais prováveis de ter um filho fora do casamento. Elas têm uma taxa de divórcio 92% mais elevada do que as meninas que são criadas com um pai presente e atuante em casa.

Os filhos criados sem a presença do pai tem duas vezes mais chances de abandonar a escola secundária, e é 50% mais provável que eles também tenham muitas dificuldades de aprendizagem.

De acordo com o Centro de Pesquisa Americano National Center for Health Statistics, filhos que não vivem com o pai ou que vivem com um pai omisso e negligente dentro da família, são 200% mais prováveis de ter problemas emocionais que necessitem de ajuda psicológica.

Oitenta por cento dos adolescentes internados por motivos psiquiátricos vêm de famílias sem pai, daí a importância do papel masculino dentro da família.

Vários outros estudos apontam para o triste fato de que grande parte do estresse feminino é resultado da omissão e da ausência masculina dentro da família!

Um estudo universitário realizado no século 19 feito por Benjamin Warfield descreve dois homens que viviam no Nordeste dos Estados Unidos, ao mesmo tempo, durante o século 17. Um era chamado Max Jukes; o outro era Jonathan Edwards. Max Jukes era um ateu e educou seus filhos sem nenhuma base cristã.

O registro dos descendentes de Max Jukes não é muito exato, mas, provavelmente em torno de 540 pessoas. Benjamim B. Warfield pesquisou a vida de Max Jukes, contemporâneo a Jonathan Edwards, o qual frequentemente atacava os discursos, a ideologia e as pregações de Edwards. Max Jukes, o ateu, viveu uma vida ímpia, casou-se com uma jovem ímpia, e também deixou um legado para seus descendentes, da descendência dessa união entre Max Jukes e sua esposa, pesquisada por Benjamim, constatou-se que de todos seus descendentes encontrados:

310 morreram como indigentes;

130 foram criminosos, sendo 78 assassinos;

100 eram alcoólatras;

Mais da metade das mulheres, prostitutas;

Os 540 descendentes de Max Jukes custaram ao Estado 1.250.000 dólares, e seus descendentes não fizeram nenhuma contribuição positiva para a sociedade.

Por outro lado, Jonathan Edwards amava a Deus e ensinou a seus 12 filhos os princípios da Palavra de Deus. Em sua busca Benjamim B. Warfield de Princeton encontrou, depois de muitas pesquisas, 1.394 descendentes da família Edwards.

E nessa pesquisa podemos constatar o maravilhoso legado que Jonathan Edwards deixou aos seus descendentes através de sua vida cristã e do seu excelente exemplo como homem e como pai dentro da sua família.

Dos 1.394 descendentes de Jonathan Edwards que se destacaram:

3 se tornaram presidentes de universidades;

3 senadores dos Estados Unidos;

30 juízes;

100 advogados;

60 médicos;

65 professores de universidades;

75 oficiais de exército e marinha;

100 pregadores e missionários;

60 escritores de destaque;

1 vice-presidente dos Estados Unidos;

80 altos funcionários públicos;

250 formados em universidades, sendo que entre eles, alguns foram governadores de Estados e outros foram diplomatas enviados a outros países.

Os descendentes de Jonathan Edwards não custaram ao Estado um dólar; na verdade, a América foi abençoada pelos filhos de Jonathan Edwards.

Diante desta reflexão, cabe a cada um de nós decidirmos o que fazer e qual o caminho a seguir daqui pra frente, sempre lembrando que, seja qual for a direção escolhida, com certeza, o legado ficará refletido na nossa descendência nas gerações futuras!

Que Deus nos abençoe em todas as escolhas que precisamos fazer como homens que desejam fazer a diferença, de forma positiva, neste tempo e também nas próximas gerações!

Pastor Adilson Batista Amelio