O PERFIL DAS ACADÊMICAS DAS FACULDADES INTEGRADAS DE DIAMANTINO.

 

SÁ, Luana Avelina de[1]

SOAVE, Meire[2]

 

 

RESUMO

 

A inserção da mulher no mercado de trabalho teve início na primeira e segunda guerra mundiais, nesse período as mulheres assumiram a posição do homem no mercado de trabalho para trazer o sustento para a família já que eles foram para a batalha. As mulheres tinham uma jornada de trabalho inadequada e sofrida, e com a consolidação do sistema capitalista no século XIX, algumas leis passaram a beneficiar as mulheres. Desde então elas vêm conquistando o seu espaço, elas têm o maior grau de escolaridade, e mantém jornada dupla de trabalho, e mesmo assim sofrem com a desigualdade de gêneros e principalmente a desigualdade salarial. Para me aprofundar e conhecer um pouco mais sobre como as mulheres estão inseridas no mercado de trabalho e quais são suas maiores dificuldades na vida acadêmica, foi realizada uma pesquisa na Faculdades integradas de Diamantino com 25 acadêmicas que responderam 13 questões, sendo assim foi traçado o perfil das acadêmicas da FID.

Palavras Chaves: Mulher no mercado de trabalho, descriminação, desigualdade,

 

RESUMEN

 

La inclusión de las mujeres en el mercado laboral se inició en la primera y segunda guerra mundial, esta vez las mujeres tomó la posición del hombre en el mercado de trabajo para llevar apoyo a la familia, ya que fue a la batalla. Las mujeres tenían un viaje de trabajo inadecuado y sufrieron, y con la consolidación del sistema capitalista en el siglo XIX, algunas leyes aprobadas en beneficio de las mujeres. Desde entonces se han ganado su espacio, tienen el más alto nivel de educación, y mantiene en doble turno, y todavía sufren de la desigualdad de género y, especialmente, la desigualdad salarial. Para apronfudar mí y conocer un poco más acerca de cómo son las mujeres en el mercado laboral y cuáles son sus mayores dificultades en la vida académica, una búsqueda en la FID-Universidades integrado Diamantino se llevó a cabo el 25 académica que respondió a 13 preguntas, por lo tanto, era trazado el perfil de la FID académico.

 

Contraseñas: Las mujeres, mercado de trabajo, la discriminación, la desigualdad,

 

1.INTRODUÇÃO

Esse presente artigo, teve como objetivo analisar o perfil das acadêmicas da FID - Faculdades Integradas de Diamantino, em função das dificuldades encontradas por elas para conciliar os estudos com a maternidade e trabalho, mostrando também suas conquistas e suas qualidades. A mulher tem um papel de grande importância para a sociedade, pois elas buscam sempre levar o melhor para todos que estão a sua volta, e quando se fala em mercado de trabalho elas sempre se destacam e dão o melhor de si.

            O reconhecimento deveria ser algo instantâneo, porém elas ainda encontram dificuldades, e sofrem ainda muito preconceito da sociedade e principalmente do sexo oposto que ainda pensam como no passado que o lugar da mulher era em casa cuidando dos filhos e da casa. Todos esses preconceitos assim como a desigualdade de gêneros, e os afazeres domésticos (casa, filhos, marido) podem dificultar a inserção da mulher no mercado de trabalho  e na vida acadêmica e impedir que elas obtenham o tão sonhado reconhecimento.

Esse trabalho é composto pelo marco teórico que fala sobre a inserção da mulher no mercado de trabalho, como e quando ocorreu essa inserção, fala também de algumas barreiras enfrentada pelas mulheres, sendo elas a desigualdade de gêneros que relata a descriminação de sexos, onde os homens tem mais direitos que as mulheres e fala sobre as jornadas dupla de trabalho que a mulher enfrenta no seu cotidiano sendo ela a principal responsável por cuidar da casa, dos filhos e de toda a família e mesmo assim buscar melhores oportunidades de emprego e ate mesmo uma graduação para se qualificar para o mercado.

Para melhor entendimento, foi feita uma pesquisa na Faculdades integradas de Diamantino, realizada com o público feminino onde 25 mulheres responderam questionários contento 13 perguntas, sendo 11 perguntas fechadas e 2 aberta. As metodologias utilizadas foram pesquisa bibliográfica em sites, livros e revistas, a pesquisa de campo para coleta de dados que foram analisados e nos permitiram criar o perfil dessas acadêmicas.

 

2. MARCO TEÓRICO

2.1A inserção da mulher no mercado de trabalho

Durante a primeira e a segunda guerra mundiais (1914-1918 e 1939-1945), os homens que eram os provedores do lar, foram obrigados a deixar suas famílias e irem para a batalha, sendo assim as mulheres tiveram que tomar a posição do homem no mercado de trabalho e passaram a assumir os negócios para trazer o sustento para a família.

A guerra foi embora, mais deixou muitas mortes e destruição para aquelas famílias. Muitos pais de família morreram e os poucos homens que restaram ficaram mutilados e impossibilitados de trabalhar. Foi assim que as mulheres tiveram a obrigação de trabalhar para continuar a manter a família.

[...] As que ficavam viúvas e eram de uma elite empobrecida, e precisavam se virar para se sustentar e aos filhos, faziam doces por encomenda, arranjo de flores, bordados e crivos, davam aulas de piano, etc. Mas além de pouco valorizadas, essas atividades eram mal vistas pela sociedade. (Simões;Hashimoto, 2012, p, 9 apud PROBST).

 

No século XIX com a consolidação no sistema capitalista, ocorreram mudanças na produção e na organização do trabalho feminino, ocorrendo a transferência das mulheres para trabalharem nas fábricas.

Os donos das fabricas preferiam as mulheres para realizar os trabalhos, pois, elas aceitavam salários inferiores aos dos homens e tinham jornada de trabalho de 14 a 16 horas por dia. Com o passar dos tempos foram criadas leis que garantiam melhorias para as mulheres, porem nem sempre elas eram seguidas, já que as mulheres precisavam trabalhar elas se submetiam a uma jornada de serviço árdua e pesada.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dois estudos com o balanço dos ganhos e as dificuldades enfrentadas pelas brasileiras ao longo dos anos 90. A renda média das trabalhadoras passou de R$ 281,00 para R$ 410,00. As famílias comandadas por mulheres passaram de 18% do total para 25%. A média de escolaridade dessas “chefes de família” aumentou em um ano de 4,4 para 5,6 anos de estudos. A média salarial passou de R$ 365 para R$ 591 em 2000.

Com a constituição de 1932 ficou estabelecido que não houvesse distinção de sexo quanto à remuneração, seria proibido que mulheres grávidas trabalhassem durante o período de quatro semanas antes do parto e quatro semanas após, e que também seria proibido despedir mulheres grávidas pelo simples fato dela estar grávida.

Após essas mudanças, para beneficiar as mulheres que trabalhavam fora de casa, a Constituição de 1932 estabeleceu igual valor correspondente ao salário, a todo trabalho igual, sem distinção de sexo. Mas, mesmo com leis beneficiando a mulher, elas continuavam a ser exploradas, com a justificativa de que o homem era o mantenedor do lar, assim, não era necessário pagar um salário maior a mulher. (QUERINO; DOMINGUES; LUZ 2012 p. 6 apud PROBST).

 

 

2.2 DESIGUALDADE DE GÊNEROS

 

“Mesmo as estatísticas, confirmando o crescimento e o avanço em   percentagem das mulheres em todos os setores sociais, a discriminação encontrada por essa categoria ainda é um fator agravante para a igualdade entre os gêneros.” (SANTOS (2013) apud SANTANA, 2006, p.64).

Mesmo leis que garantem igualdade e qualidade no mercado de trabalho, e com tantos avanços humanos e tecnológicos, ainda existem na humanidade algumas barreiras que já deveriam ter ficado para trás. Uma delas é a desigualdade de gêneros, e mesmo as mulheres lutando pelos seus direitos e conquistando um espaço considerável elas ainda sofrem por existir tanto preconceito, pois ainda há diferenciação entre os sexos. Segundo o JORNAL HOJE (2015) mesmo elas executando a mesma tarefa que os homens elas têm um salário inferior aos deles em relação a salário eles ganham quase 30% a mais que as mulheres mesmo exercendo a mesma função, e mesmo havendo várias leis que garantem a igualdade quando exerce a mesma função eles continuam ganhando mais que elas.

O número de mulheres no mercado de trabalho vem mostrando um aumento considerável, e a participação do homem vem caindo e de acordo com recente trabalho do IBGE, em parceria com a secretaria de políticas para as mulheres e o ministério do desenvolvimento agrário, usando dados do censo de 2010, comparados aos de 2000, a participação das mulheres com idade ativa (16 anos ou mais) no mercado de trabalho cresceu de 50% (2000) para 55% (2010), enquanto a participação dos homens caiu de 80% para 76%.

Podemos observar que houve um crescimento na participação das mulheres no mercado de trabalho, já no caso da participação dos homens houve uma queda, isso mostra que as mulheres estão ganhando destaque no mercado de trabalho isso pode ser favorável para elas na questão da desigualdade. E lembrando que muitas mulheres ainda trabalham em funções informal sem carteira assinada e remuneração adequada. Antigamente elas realizavam apenas serviços domésticos e hoje esse quadro vem mudando, ela vem conquistando novas funções e trabalham em qualquer tipo de função até mesmo em cargos de chefia.

Pesquisas realizadas pelo IBGE de 2010 mostram que em relação à mão de obra assalariada os homens são a maioria no mercado de trabalho com 58% e as mulheres 42%, já em relação à escolaridade as mulheres estão na frente, 60% das pessoas que tem o ensino superior completo só mulheres e apenas 40% os homens, isso mostra que elas estão cada vez mais preocupadas com o aprendizado e isso as tornam mais preparadas para o mercado de trabalho.

 

2.3 JORNADA DUPLA DE TABALHO

Responsáveis pela maioria das horas trabalhadas em todo o mundo, as mulheres, generosamente, cuidam das crianças, dos idosos, dos enfermos, desdobrando-se em múltiplos papeis. Esquecidas de si mesmas, acabam por postergar um debate que se faz urgente: a divisão desigual das responsabilidades da família, a injustiça de sozinha, ter de dar conta de um trabalho de que todos usufruem. SANTOS apud FRANÇA; SCHIMANSKI, 2009, p.74).

 

 

Nos dias atuais é muito comum ver as mulheres manterem várias funções seja ela como dona de casa, mãe, e até mesmo estudante, e elas ainda realizam a função de trabalhar fora de casa para ajudar na renda familiar ou até mesmo bancar uma família toda sozinha, pois muitas vezes além de ser mães elas fazem o papel de pai também. Elas fazem tudo isso ao mesmo tempo, e sempre com muito amor, dedicação e sem dúvida nenhuma fazem tudo muito bem feito sem deixar a desejar elas mostram ao mundo que podem exercer suas funções e ainda serem grandes profissionais.

Para QUERINO (2012) apud Diaz (1999) desde o nascimento, com a descoberta do sexo do bebê, começa a ser construído culturalmente o seu papel na sociedade. As meninas, até com suas brincadeiras infantis, são educadas para serem boas donas de casa, já que brincam de casinha, de boneca, brincadeiras voltadas ao cuidado com a casa e filhos, e são ensinadas a serem dóceis passivas e dependentes.

 No passado as mulheres exerciam apenas o papel de dona do lar enquanto os homens eram os únicos responsável por toda a renda salarial da casa. Suas atividades eram apenas a de cuidar da casa e da família, a mulher era tida como frágil sensível e dependente, Para ser mãe ela tinha que abrir mão da feminidade e do sonho de se independente financeiramente, ela tinha que ter apenas a figura de esposa pura e fiel. A sociedade achava que o trabalho fora de casa atrapalharia a vida familiar, já que as mulheres não teriam tempo para dar os cuidados que a família precisava e as mulheres perderiam o interesse de constituir família e de serem mães já que estariam ocupadas demais com o trabalho fora de casa.

 

3. MARCO METODOLÓGICO

Para realização desse artigo foi feita uma pesquisa de campo e um estudo de caso. De acordo com Lakatos, 2010:

* a pesquisa de campo é “a observação de fatos e fenômenos exatamente como ocorrem no real.”

*Estudo de caso: É um instrumento pedagógico que apresenta um problema mal estruturado, não possuindo uma solução pré-definida.

Foi aplicado uma entrevista estruturada com 11 questões fechadas e 2 abertas as acadêmicas das FID.

O critério de escolhas das participantes era por ordem de espontaneidade daquelas que sentiram-se a vontade para responder.

As Faculdades Integradas de Diamantino (FID) foi criada em função das dificuldades dos jovens da Região Médio Norte do Estado que, ao concluir o Ensino Médio, não possuíam condições de graduar-se em cursos superiores, havendo para tanto a necessidade de se deslocarem mais de 200 km até Cuiabá.

Aos 14 dias do mês de outubro de 1986, foi registrado o Estatuto Social da Instituição Diamantinense de Educação e Cultura no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas de Diamantino, sob nº 1.520 do livro A-1. Este era o primeiro passo para a fundação das Faculdades Integradas de Diamantino que se tornou realidade três anos depois, em 1989, com o primeiro vestibular oferecendo 50 (Cinquenta) vagas no Curso de Administração e 160 (cento e sessenta) vagas no Curso de Pedagogia.

A FID funcionou inicialmente nas dependências da Escola Municipal de 1º Grau “Marcelo Moreira”, sito a Rodovia Roberto Campos, Km 1 no Bairro Novo Diamantino, cidade de Diamantino/MT, em regime de Contrato de Comodato. Em 1992 iniciou-se a construção de sua atual sede própria, sito à Rua Almirante Batista das Neves, nº 1.112, Bairro Centro, em Diamantino/MT, e já no ano seguinte, 1993, passou-se a ocupar um novo prédio estruturado com 8 (oito) salas de aulas amplas e arejadas e demais dependências administrativas o prédio foi ampliado e um novo bloco veio abrigar a biblioteca, o laboratório de computação, a sala dos professores, a diretoria pedagógica e administrativa, o departamento de pessoal e financeiro, as chefias de Coordenações e a secretaria. Foi também inaugurada nesse período de transição uma quadra de esporte poli esportiva.

Hoje a faculdade oferece os cursos de administração, ciências contábeis, letras e sistema de informação. O total de alunos matriculados na faculdade são 345, sendo 188 do gênero feminino e 157 do gênero masculino.

 

4. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS DA PESQUISA

Gráfico 1 – idade das acadêmicas
Fonte: a autora

Com relação à idade, foi perguntado para as acadêmicas a faixa etária que elas se encontram. E conforme o gráfico acima, o maior número de acadêmicas entrevistadas se encontram na faixa etária de 20 a 30 anos com 44%, até 20 anos 32% e acima de 30 anos com 24%. Podemos observar que não há muita diferença de porcentagem em relação à faixa etária das acadêmicas já que mulheres de ambas as idades estão buscando uma graduação.

 

Gráfico 2 – Meio de transporte

 Fonte: a autora

 

Conforme mostra o gráfico, apenas 24% das acadêmicas entrevistadas moram na cidade de Diamantino e 76 % das mulheres entrevistadas moram em outras cidades, e em relação ao meio de transporte que elas usam para chegar até a faculdade, 44% utilizam o ônibus pago, 20% utilizam o ônibus gratuito e 12% utilizam o transporte próprio.

Gráfico 3 – Perfil da acadêmica

 

 Fonte: a autora

 

Apenas 8% das acadêmicas só estudam, enquanto 92% mantêm jornada dupla, sendo 60% das acadêmicas trabalham e estudam, 16% trabalham, estudam e são donas de casa e com 16% também das acadêmicas além de trabalhar fora de casa elas estudam, cuidam do lar e são mães.

 

 

 

 

 

 

 

 

Gráfico 4 – Objetivo da graduação

 Fonte: a autora

 

A pesquisa mostra que as mulheres estão cada vez mais interessadas em buscar conhecimento, 96% das entrevistadas falaram que o objetivo da graduação é a qualificação para o mercado de trabalho e apenas 4% falaram que o objetivo da graduação é a melhoria do salário.

Gráfico 5 – Incentivos para estudar

Fonte: a autora

Foi perguntado para as acadêmicas quem as incentivam para estudar, e 56% das respostas foi que elas estudam por vontade própria, 40% responderam que estudam por incentivo da família e de amigos e somente 4% recebem o incentivo de parceiro ou marido. Apesar do incentivo do parceiro ou marido der uma porcentagem baixa esse número já era o esperado, já que as mulheres ainda sofrem preconceito quando buscam atividades fora de casa, pois a sociedade criou o rótulo de que lugar de mulher é em casa cuidando dos filhos.

 

Gráfico 6 – Pagamento das mensalidades

 Fonte: a autora

 

Das mulheres entrevistadas, 84% pagam a mensalidade com recursos próprios, 12% tem a mensalidade paga pelos pais e 4% têm bolsa de estudo.

   O pagamento da mensalidade tem sido uma grande barreira para as acadêmicas, já que muitas além de pagar a mensalidade ainda pagam o ônibus para deslocarem de suas cidades para a faculdade, talvez esse seja a resposta de muitas pessoas desistirem da faculdade, diante das altas despesas muitas trabalham apenas para pagar essas despesas já que o salário é pouco e os custos são altos.

Gráfico 6 – Salário das Acadêmicas

 Fonte: a autora

 

Foi questionada as acadêmicas se tinha diferença salarial entre o sexo feminino e masculino quando eles desempenhavam a mesma função, e mesmo não podendo haver distinção de sexo quanto desempenham a mesma função as mulheres ainda ganham salários inferiores aos dos homens e isso ficou bem claro na pesquisa. Das acadêmicas entrevistada 56% ganham salários inferiores que dos homens, 40% ganham salários iguais e apenas 1% ganham salário superior.

 

Gráfico 7 – quanto ao trabalho

 Fonte: a autora

Em relação ao trabalho as mulheres se mostram em vigor, 64% trabalham com carteira assinada, logo em seguida com 16% vêm às mulheres que possui um emprego, porém sem carteira assinada, 12% estão desempregadas e 8% são autônomas.

 

Gráfico 8 – Carga horária de trabalho

 Fonte: a autora

 

As maiorias das acadêmicas trabalham até 44 horas (48%), até 30 horas 40% e os outros 12% não trabalham.

Todas as acadêmicas entrevistadas pretendem dar prosseguimento em sua qualificação profissional, pretendem fazer vários outros cursos que agregam valores a sua formação. As acadêmicas buscam a qualificação por necessidade, por chegar a um nível em que elas precisam ter um diferencial para concorrer a uma vaga com o sexo masculino, elas buscam melhores salários e uma melhor condição de vida para a família.

As acadêmicas acham muito cansativo por causa do transporte, por causa das poucas horas que tem para descansarem e dificuldade para entregar trabalho nas datas. Como a maioria das acadêmicas são donas de casa e mãe elas relatam que esse seja o maior problema enfrentado por elas, pois fica difícil conciliar ambas as partes. E apesar das dificuldades da vida acadêmica já que para estudar elas se submetem a renuncias na vida particular, elas relatam gratificação e que todo esforço valera a pena.

 

 

5.CONCLUSÃO

 

A mulher teve aos poucos sua inserção no mercado de trabalho e até os dias atuais ela vem buscando um bom lugar na vida profissional, suas qualidades são visíveis porem poucas valorizadas e ainda terá que ter muita luta para que se perceba o grande potencial feminino.

Nesta pesquisa o perfil das acadêmicas das faculdades integradas de diamantino foi traçado da seguinte forma: As acadêmicas estão na faixa etária de 20 a 30 anos, moram em cidades vizinhas e usam o ônibus escolar pago como meio de transporte para chegar na faculdade, elas mantêm uma jornada dupla, pois estudam trabalham e estão cursando ensino superior para adquirir melhor qualificação para o mercado de trabalho. Recebem o incentivo de familiares e amigos para estudar e pagam a mensalidade da faculdade com recursos próprios. No trabalho ganham salários inferiores ao dos homens, trabalham de carteira assinada com carga horária de 44 horas semanais.

Em relação a desigualdade de gêneros, só basta que cumpra as leis por que elas existem para amparar a mulher só que não são cumpridas, talvez pela própria aceitação da mulher.

A jornada dupla de trabalho sem dúvida nenhuma dificulta a vida acadêmica e empregatícia da mulher já que ela tem que conciliar ambas as partes, e mesmo ela sendo ágil em todos esses papeis ela pode ter um grande desgaste físico e isso é o grande responsável pela desistência dela em ambas as áreas.

A mulher mostra que em meios a tantas barreiras ela cada dia mais alcança seu espaço e vem tomando a frente em setores que antes era apenas do sexo masculino.

A pesquisa comprovou que existe sim uma desigualdade entre os gêneros, porem elas preferiram buscar em vez de clamar por igualdade e escolheram o ensino superior como diferencial para almejar melhores salários e condições de trabalho.

 

6.REFERÊNCIAS

 

CALIL, Léa(2000) História do direito do trabalho da mulher

 

LAKATOS, Eva Maria Fundamentos de metodologia científica/Marina de Andrade Marconi, Eva Maria Lakatos. -7 ed. - São Paulo: Atlas 2010

 

PROBST, Elisiana Renata A evolução da mulher no mercado de trabalho: Instituto Catarinense de Pós-Graduação – ICPG Gestão Estratégica de Recursos Humanos. Disponível em:www.rhportal.com.br/artigos_rh/aevolução-da-mulher-no-mercado-de-trabalho acesso as 18/08/2016 as 21:22.

 

http://www.geledes.org.br/mulher-mercado-de-trabalho-e-desigualdade/?gclid=Cj0KEQjwhbzABRDHw_i4q6fXoLIBEiQANZKGW8n8GF5kJdjFftxUb6_fVJMAT6fJev9rqLa-XcA6v7gaAqxx8P8HAQ#gs.xgkVvwMacessado25/10/16as00:25hrs

http://www.partes.com.br/2012/10/08/a-condicao-feminina-dupla-jornada-de-trabalho/#.WBDbb9UrLIU/acessado:26/10/16 as16:24hrs

http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2015/11/mulheres-receberam-745-do-salario-dos-homens-em-2014-aponta-ibge.html/19 de outubro as 08:59 

 

[1] Graduando em Administração de Empresas

 

[2] Professora do Curso em Bacharel de Administração de Empresas da FID