O LÚDICO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR DA APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Publicado em 19 de outubro de 2018 por ANTONIA EVELINE SOARES DA SILVA
ANTONIA EVELINE SOARES DA SILVA
RESUMO
Este presente trabalho tem a função de defender a ludicidade com um método de ensino na Educação Infantil. Ele está vinculado no brincar como instrumento facilitador na aprendizagem. O lúdico tem a característica de envolver as crianças no processo de ensino e aprendizagem. Já que suas estratégias são favoráveis às crianças. E se tratando de Educação Infantil é de suma importância desenvolver o aprendizado através do lúdico. Faz-se necessário usar uma metodologia que chame a atenção do aluno. E sendo criança então, o brincar faz toda diferença. O professor precisa entra no mundo de imaginação da criança e através dele despertar pra o mundo real da escolaridade. Toda criança gosta de brincar e por meio dessa brincadeira ele pode desenvolver varias habilidades na criança. Para que este trabalho tivesse êxito houve uma vasta referência bibliográfica, dentro quais destacamos os seguintes teóricos kishimoto, Piaget e Vygotsky.
Palavras chaves: Jogos, brincadeiras e apredizado.
INTRODUÇÃO
Esta pesquisa tem como objetivo refletir sobre a o uso do lúdico como um instrumento facilitador na aprendizagem. Defende muitos educares que o brincar, faz parte da vida secular da criança. Que estimula na criança a vontade de envolver-se na brincadeira. Nota-se que os jogos despertam na criança o espírito de competitividade, induzindo-a participar da brincadeira. A brincadeira em si acalma a criança e deixa livre dentro do seu mundo de fantasia. A brincadeira é um procedimento que atravessa séculos e independente da cultura ou classe social, faz parte da vida do ser humano onde todos consequentemente se divertem, aprendem, socializam, comunicam, trocam experiências, desafiam uns aos outros e se interagem.
A perspectiva da ludicidade é torna-se importante instrumento na mediação do processo de ensino e aprendizagem, principalmente das crianças, pois elas vivem num universo de encantamento, fantasia e sonhos onde o faz de conta e realidade se mistura, favorecendo o uso do pensamento, a concentração, o desenvolvimento social, pessoal e cultural, facilitando o processo de construção do pensamento.
O brinca envolve a criança como muita eficácia, favorecendo o desenvolvimento cognitivo da criança. KISHIMOTO salienta que é muito complexo definir jogo, brinquedo e brincadeira. Uma mesma conduta pode ser jogo ou não jogo em diferentes culturas, dependendo do significado a ela atribuído. (KISHIMOTO 2003, p.15) a autora defende que o brincar em qualquer circunstância, atende a característica a ele atribuída. Independente de que tipo. Seja o jogo ou a brincadeira. Pois esse instrumento leva estimular o aluno a participar da aula ministrada. Já que o brincar faz parte da vida cotidiana da criança. É como se a criança trouxesse para escola uma parte de sua casa. O educador necessita aproveitar o poder que o brincar faz na vida da criança e transforma-lo em aprendizagem. Tornando sua aula um momento prazeroso, que a criança sinta vontade de está ali e colaborando com a aula.
A edição relata que o brincar faz parte da vida da criança desde seus primeiros anos de vida. E que a cada etapa vai se aprimorando de maneira intensiva. Pois a criança usa seu imaginário trazendo a brincadeira a sua realidade. Transformando brinquedo em seus personagens entrando no seu mundo de imaginação. Contudo o papel do professor é usar de maneiras claras e constantes essas habilidades de seus alunos. O lúdico tem esse poder de introduzir aprendizado de forma prazerosa e construtiva no cognitivo da criança.
Para Piaget (1998), até os dois anos de idade as principais brincadeiras da criança são os gestos, sons, sinais, e os exercícios de repetição, como rolar a bola, jogar o objeto no chão para o adulto pegar, estas são formas de linguagem da criança compartilhar com seu mundo exterior. Nessa fase do desenvolvimento a criança constrói imagens de objetos, ela se torna capaz de representar objetos ausentes, tornando os presentes no momento desejado. Em seguida há a transição dos jogos simbólicos para os jogos de construção que inicia a partir dos quatros anos de idade, e se estende aproximadamente até os sete anos. Ainda na evolução da brincadeira vêm os jogos de regras, quando há a passagem do momento individual para o de cooperação. A criança mostra através do brincar o modo de interagir no mundo real, Apresentando suas descobertas, usando o brincar com instrumento identificador de seu desejo.
Essa pesquisa está divida em cincos capítulos. Sendo o primeiro a Introdução onde representamos uma visão geral do trabalho realizado, ressaltando pontos importantes na construção do conhecimento teórico. A carência de se ter em sala de aula a ludicidade. Já que a mesma facilita o entendimento da criança, envolvendo-a de forma prazerosa e eficaz.
No segundo fala da ludicidade na Educação Infantil. O brincar como elemento facilitador da aprendizagem. É primordial o brincar na Educação Infantil. Uma vez que a criança tem uma tendência muito grande pela brincadeira. Ela brinca desde seus primeiro anos de vida. Na escola não é diferente. O ser tem essa necessidade de brincar. Porém na escola esse brincar precisa ter um objetivo, ser direcionado ao desenvolvimento cognitivo do aluno. pois o mesmo desperta interesse no indivíduo.
O terceiro relata sobre o lúdico e a facilidade de recursos para aprendizagem. A brincadeira faz com que a criança tenha facilidade na compreensão. Kishimoto (2011, p.42-43) ressalta: A brincadeira tradicional tem a função de perpetuar a cultura infantil e desenvolver formas de convivência social e permite o prazer de brincar. O brincar além de satisfazer o ego das crianças tem o poder transmitir conhecimentos. Esse mecanismo tem a influencia de socialização e desenvolve capacidade de pensamento da criança. Para Vygotsky (1991, p. 110) a criança, enquanto manipula um objeto, em situação imaginária de brincar age independentemente daquilo que vê. Na brincadeira, o pensamento imaginativo está separado do significado real dos objetos e a ação surge das ideias e não das coisas.
O quarto capitulo defende sobre o professor e a ludicidade em sala de aula. Todo educador precisa utilizar essa estratégia em sala de aula. Uma vez que o brincar já faz parte da vida de mundo da criança. Há uma grande importância a ludicidde em com método de ensino. Pois o lúdico induz o discente a despertar para um mundo de competitividade, deixando ele com autoestima e vontade de competir.
O quinto e último traz as considerações finais onde relatamos o que de mais importe ficou com a realização desta pesquisa para formação acadêmica e profissional. Se falarmos em Educação Infantil a primeira coisa que aparece em nossas cabeças é o lúdico. Visto que, o se refere a criança lembra brincadeira. Mas esse brincar tem um único objetivo desenvolver de forma plausível um aprendizado que conquiste seu publico. Ou seja, a criança. Que ela tenha prazer em participar desse momento. O professor tem a obrigação de tornar esse momento agradável para essa criança. [...]