O GARIMPO COMO REFÚGIO ECONÓMICO, Uma Medida Por Se Tomar Nos Governos De Moçambique

Resumo 

O presente artigo aborda sobre os impactos ambientais que advem do garimpo em Manica. A actividade garimpeira cria alterações ambientais, na degradação visual da paisagem do local, causada pela escavação e pela retirada de rochas, alterando totalmente o terreno da lavra e os impactos ambientais causados por esses eventos de degradação e poluição acabam por comprometer cada vez mais os recursos naturais e assim, perturbando os padrões sociais na qualidade de vida humana.

Em Moçambique, a extensa e generalizada destruição e degradação das matas ciliares teve início nos primórdios e essa prática vem contribuindo para intensificar a erosão dos solos, a destruição da vida silvestre, desfigurando a paisagem à beira dos rios e, principalmente, causando o assoreamento, a degradação e posterior contaminação através da actividade garimpeira. Entretanto, a água tem sido um dos recursos naturais mais ameaçados pelas actividades humanas, a poluição, a contaminação, o uso inadequado e o desmatamento colocam em risco o ambiente e a saúde do próprio homem. No entanto, a zona de Bucrussi, concretamente no local onde houve a prática da actividade garimpeira é atravessada pelo rio Mucessua, onde os garimpeiros aproveitavam para fazer o processo de lavagem de areias retiradas das escavações, acabando assim em poluir e contaminar as águas do rio, colocando em risco o ambiente e a saúde do próprio homem.

Em Manica, existe o aumento contínuo do número de pessoas que se dedicam à como resposta aos longos problemas económicos, e a questão de desemprego. No entanto, é necessário estabelecer normas que possam ordenar de certa forma o controle desta actividade. O primeiro passo a este problema seria o levantamento diagnóstico da avaliação das áreas já degradadas.

Palavras-Chave: Actividade Garimpeira, Impactos ambientais e Gestão De Resíduo.