Enquanto vivemos no mundo da informação ou do “conhecimento” como dizem muitos estudiosos. Parece que o planeta do discernimento entre o que é certo e errado, justo e injusto, bom e ruim, respeito e desrespeito... Tem sumido a cada novo dia. Não é de se admirar que velhos clássicos, com letras belas não fazem mais sucessos. Exclusivamente no Brasil, onde a apreciação pelo que é agradável aos ouvidos se perdeu.

Graças a uma classe de artistas que não sabem o significado da palavra respeito. E o que é pior, que a educação contemporânea empobrecida tem contribuindo absurdamente para uma nova geração de adolescentes fáceis de manipular pelos meios de comunicação e divulgação. São jovens e até mesmo adultos que perderam o compromisso com o país, com a crítica, com o que realmente é música ou com um pedido de licença ao leitor da palavra, o que é lixo.

Aceitam, divulgam e incomodam os vizinhos com notas horríveis misturadas a uma melodia acompanhada de um rascunho imoral que saiu da cabeça de um autor nada compromissado com a função da música para com o ouvinte. Essa modalidade tem se espalhado principalmente no estado do Pará. Que apesar de ser um estado rico, é considerado pelos críticos um estado de povo pobre. E quando eles se referem a povo pobre, não falam apenas da questão financeira. Mas, revelam a grande carência da cultura regional. E da politica das três esferas de governo. Pois, imaginar um estado que sepulta o Português e contribui com o apoio da “sociedade” para a divulgação de umas imoralidades que chegam a ser confundidas com música, é o mesmo que pensar e ver a falta de ordem e respeito daqueles que se dizem representantes do povo e artistas.