Métodos de treinamento de corrida
Publicado em 04 de agosto de 2014 por Léo de Paiva Montenegro
Treinamento de corrida Métodos de Treinamento
Na postagem anterior falei sobre a importância do VO2máx para o desempenho de praticantes de corrida. Na imagem anexada podemos ver a relação das modalidades e do VO2máx. A corrida é um potente meio de melhora do VO2máx, podendo ser realizada utilizando diferentes métodos de treinamento. Dentre eles os mais conhecidos e utilizados são o método contínuo e o método intervalado.
O método contínuo (fixo) consiste na manutenção da intensidade (velocidade) por toda duração da sessão. Por exemplo, caso você corra a 9km/h, você iria manter essa intensidade de treino por toda a sessão. Existem outras variações do método contínuo, como por exemplo, o método contínuo ( crescente), onde ocorre o incremento da intensidade ao decorrer do tempo. Por exemplo, você inicia a corrida com a intensidade de 9km/h e a cada 5 minutos aumenta 1km/h. Ainda existem outras variações do método contínuo, como o contínuo decrescente e contínuo crescente/decrescente.
O método intervalado é caracterizado por alternar momentos de alta intensidade (estímulo) com momentos de baixa intensidade (recuperação). Nesse método é oferecido um estímulo de alta intensidade e em sequência desse estímulo é necessário um período de recuperação. Por exemplo, você realiza 1 minuto de corrida com intensidade de 14km/h e recupera 1 minuto com intensidade de 6km/h e repete essa sequência algumas vezes. O método de treinamento intervalado também apresenta algumas variações.
Ambos os métodos de treinamento são eficientes para melhorar o VO2máx. A seleção do método vai variar de acordo com a capacidade do praticante, fase de treinamento e até mesmo com a situação do dia do praticante, como nível de cansaço, humor, tempo para o treinamento disponível e outras questões.
A determinação da intensidade do treinamento tem que ser realizada de forma individual e existem algumas formas de monitorar a intensidade do treino como escala de percepção de esforço, frequência cardíaca e limiar anaeróbico. Lembrando que o que é forte para um pode ser fraco para outro e vice-versa.
Prof. Léo de Paiva Montenegro
* Esp. Musculação e Treinamento de Força - UNESA (2015)
* Esp. Treinamento Desportivo - UGF
* Esp. Exercício Aplicado a Reabilitação Cardíaca e a Grupos Especiais - UGF
* Graduando em Fisioterapia - UNESA (2016)
* Graduado em Educação Física - UNESA
Referências Bibliográficas
Machado, A.F. Corrida: Bases científicas do treinamento. Ed. Ícone. São Paulo. 2011.
Neto,T.L.B. ; Tebexreni, A.S. ; Tambeiro, V.L. Aplicações práticas da ergoespirometria no atleta. Revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo. Vol. 11. Num. 3. 2001.