Ao falarmos, em tempos de capitalismo em seu contexto histórico, objetivando a educação, devemos pensar em que medida educativa pode-se conduzir nesse cenário.

Vivemos atualmente em uma sociedade de consumo, o qual terceirizamos a educação de nossos filhos, com fala de vida agitada, pelos deveres a cumprir, falta de tempo, o qual o papel de educar fica para o ambiente escolar cumprir e direcionar como gostaríamos que fosse e como estamos pagando para isso.

Se isso é certo ou errado, vai depender do ângulo em que se coloca essa educação, vai depender de valores de cada indivíduo, e não somente o quanto se paga para isso ser executado.

Estamos falando de educar para a sociedade, estamos falando de mudança de papeis, o qual em tempos de mediações, mediações essas que estão sendo extintas, o que antes se via papeis de família , onde em tempos de burguesia se via o pai como figura exclusiva autoritária “cabeça” dessa família , direcionando o que era certo ou errado, como suporte da mãe e dessa família, hoje em tempos modernos vemos essa mãe chefiando a família,, indo a luta enfrentando todos os desafios de uma casa e uma família , na tentativa de garantir a educação dos filhos ,  garantir o alimento dentro de casa, essa relação de autoridade no papel do homem não existe mais, em tempos modernos, vemos o papel do professor se perder com a desvalorização salarial, com a desvalorização de seu papel.

Em tempos modernos vivemos desse capitalismo, vivemos de inversão de valores, de papeis misturados, de posicionamento ao inverso, de educar de direcionar o individuo em sua vida, seja educacional ou seja pessoal.

As dinâmicas de mediação estão sendo extintas, o qual em uma dinâmica de família, sociedade  interligado a escola  e ao mundo privado esses contextos se misturam e perderam as forças por esse capitalismo corrompido, que se vende pelo modernismo, por esse bum da tecnologia trazendo problemas.

A educação está no meio desse problema, quando se pensa em realismo, se tem novos problemas, temos que buscar uma solução. Será que há solução?

Só existe cura, se há diagnostico bom, o problema , não esta sendo visto de forma adequada, não mostra de forma clara e adequada, quando vemos um mercado que é manipulado, quando nos vemos como marionetes nesse capitalismo, o qual temos obrigação de utiliza-lo.

A tecnologia não resolve nossos problemas, as vezes pode trazer piora e gera problemas maiores, de ano para ano o mundo muda, com extinção das mediações, nos levando a um mundo mais violento, o qual é comum ver a policia no ambiente escolar, que papeis são esses tão invertidos dessa maneira, estamos vivendo essa realidade, o mundo globalizado, nos leva  a viver problemas que diz respeito a todos.

Vivemos em um ambiente de violência  social, onde todos os discursos favorecem  ao desenvolvimento do mercado, precisamos diagnosticar de forma seria esse pensar desse novo mundo, ou então não terá mais o que fazer.

A educação deve ser papel da família em participação da escola e ambiente, e não a escola como papel exclusivo do educar, devido pagarmos altas mensalidades, o qual criança ficam em tempo integral na escola solucionando nossos problemas de tempo, o qual achamos que quanto mais tecnologia, mais educar teremos, nos enganamos o aprendizado vem do estar perto, de assistir a educação em cada momento, de corrigir de organizar cada passo errado, esse papel é da família, e da escola como parceria, é de cada um de nós.