DESMISTIFICAÇÃO DA SEXUALIDADE PARA JOVENS E ADOLESCENTES

 

ANNE SHEILA QUEIROZ, CLAUDYNNE VIEIRA DE SOUZA, DERIKA KARLA BEZERRA DA SILVA, LUCIANA MARIA MERGULHÃO COELHO, MARIA LUIZA DOS SANTOS SILVA & VANESSA NASCIMENTO DA SILVA [1]

 

Prof.ª Dra. Jedida Melo[2]

Introdução

            Durante muitos anos, o sexo e a sexualidade foi tema de muitas discussões, se entendia que era um assunto que não interessava a mulheres e crianças. O sexo por muito tempo foi tratado como forma de reprodução, e as mulheres não tinham o direito de conhecer seu corpo nem sentir prazer.

            Com o passar dos anos e através de muitos estudos, foi se entendendo que a população tinha que ser educada a respeito do assunto, principalmente no que se refere a saúde, pois, o aumento das doenças sexualmente transmissíveis começou a matar. Diante disso, os órgãos competentes começaram a introduzir a educação sexual na sua grade curricular.

 

Desenvolvimento

O preconceito sobre temas voltados a sexualidade, acompanha toda evolução política, religiosa e social do País.

            Inicialmente o sexo representava um problema clínico de saúde, algo proibido, que era fonte de males causadores de perturbações mentais. Entre os séculos XVII e XIX, a igreja católica interviu no assunto da sexualidade com ideias repressivas, implementando a ideia de pureza, castidade e fidelidade.

            Já nos tempos atuais, no Brasil o governo tem adotado campanhas voltadas a educação sexual nas escolas, com desenvolvimento de teorias relativas a sexualidade, passou a ser visto como relacionamento humano, se aproximando mais da realidade de homens e mulheres.

            Desta forma, a sexualidade se manifesta desde o nascimento quando recebemos influências na orientação familiar que segue no desenvolvimento de cada indivíduo, com isso, surge a tentativa de romper a herança de medo, tabus e preconceitos.

 

Conclusão

            Podemos observar o quanto o avanço nos estudos e uma política pública voltada para a informação e educação da população sobre temas relacionados a sexualidade, contribuiu para uma maior desmitificação sobre esse tema, permitindo que o sexo seja valorizado pela sua essência por homens e mulheres indistintamente, diminuindo o preconceito sobre essa abordagem, permitindo assim uma maior liberdade sexual entre jovens e adolescentes.

 

Referência

SFAIR, Sara Caram, BITTAR, Maris e LOPES, Roseli Esquerdo.  Educação sexual para adolescentes e jovens: mapeando proposições oficiais. Saúde Soc. São Paulo, v.24, n.2, p.620-632, 2015.

 

[1] Mestrando em Saúde Pública – FICS

[2] Professora Doutora em Educação – FICS