Complexidade da Enfermagem Inclusiva na Educação Ambiental

Complexidade da Enfermagem Inclusiva na Educação Ambiental

                                                           (Larissa G. da S. Freitas, Francisco H. B. Alencar)[1]

Quais seriam as técnicas fundamentais que visam o crescimento e desenvolvimento da enfermagem na saúde ambiental. Então, neste primeiro momento de reflexão já deixamos bem claro a cerca da saúde ambiental: suas noções gerais, os aspectos históricos e conceituais, conforme o professor Cristiano Saldanha (Universidade Estácio de Sá). Nesta escalada, como podemos definir a saúde e o meio ambiente? Como podemos identificar os aspectos históricos e conceituais da saúde ambiental? Como reconhecermos as principais conferências sobre o Meio Ambiente? Como deveremos relacionar a saúde ambiental e a Enfermagem? De uma forma concreta ainda iremos refletir sobre a particularidade da saúde e do Meio Ambiente e de como o enfermeiro/a já inserido no contexto da educação propriamente voltado para o coletivismo do atendimento à população. Seria esta relação do ensino da Enfermagem com a saúde ambiental. E de como seria importante vincularmos à educação da saúde com a principal, obviamente, do enfermeiro como partícipe fundamental nesse contexto da saúde ambientalpara a população.

Palavras-chave:Desenvolvimento Sustentável. Educação da complexidade. Enfermagem Proativa. Educação Ambiental Contextualizada.

 

 

            1.Enfermagem em Saúde Ambiental[2]

            Ao partirmos deste ponto inicial de nossa reflexão, bem sabemos que o conceito de saúde sofreu mudanças devido às transformações ao longo do tempo em todos os povos. Uma vez que ao longo dos anos a saúde foi definida como simples ‘ausência de doenças’.[3]

            Mas será que apenas esta definição nos esclarece? Conforme nos descreve Czeresnia (2003):

“A ideia de saúde corresponde às experiências pessoais únicas e subjetivas, não sendo possível ser reconhecida e significada integralmente pela palavra. Mas é através da palavra que o homem se manifesta. Então, hoje podemos pensar em alguns conceitos que nos ajudam a refletir. Segundo a OMS, saúde e é definida como ‘o completo estado de bem-estar físico, mental e social, e não somente ausência de doença” (CZERESNIA, 2003).

            Tendo o conceito anterior como referência, podemos refletir: Este conceito esclarece na totalidade o que seria saúde?

 Já a Constituição Federal de 1988, no seu Artigo 196, nos diz: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal, igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação” (BRASIL, 1988).

            Este conceito demonstra que, em tal momento, o ambiente político de redemocratização do país buscou, através do movimento da Reforma Sanitária, a ampliação dos direitos sociais e a ampliação dos atendimentos, antes voltados apenas para um atendimento individual e fragmentado para uma nova concepção a busca de um olhar integral e também do coletivo.

            Na realidade, esta questão de saúde ambiental do e do bem-estar físico, mental e social, configura-se eu um aspecto muito relevante ou se dizemos que o indivíduo está com saúde, e por isso, foi mudada a nomenclatura. Uma vez que se dizia que a saúde seria mesmo a ausência de doenças.

E já observamos que o indivíduo tendo um bem estar físico, e isto em uma relevância voltada para uma boa alimentação, também relacionada aos aspectos da prática de exercícios físicos, executado diariamente.

Obviamente também, o equilíbrio, ou seja, toda esta particularidade voltada já para o cuidado com o meio ambiente. Quando nossas práticas quotidianas estão de acordo com o meio ambiente.

            Além do que estas práticas irão trazer-nos benefícios importantes para nosso bem-estar físico, mental, psíquico, espiritual e emocional em nosso dia-a-dia. O que veremos de como é fundamental estudarmos a saúde ambiental, uma vez que já se insere na área dos aspectos relacionados ao nosso quotidiano coletivo e, também individual.

Vamos perceber que em locais nos quais existem mais árvores, bem como nas grandes cidades, onde há a industrialização mais consistente, da urbanização. Já sabemos de o quanto é importante do cultivo de árvores nestas questões do meio ambiente circundante. [...]