Francisco Hermes Batista Alencar[1]

Em Roma, um cientista do Brasil quebra os mitos ecológicos do Sínodo da Amazônia[2].A variabilidade do clima nos últimos 420.000 anos no planeta Terra, demostrando que sempre esteve quente ou frio. Então, passamos depois para a perspectiva da tendência do clima para esses próximos 10 ou 15 anos. Que não é de aquecimento e resfriamento. Comentaremos também sobre os modelos de clima, que são códigos ou programas de computador. O que, na realidade, não representam os processos físicos, que controlam o clima global e, esses modelos não conseguem reproduzir o clima atual. No que fica muito difícil acreditarmos no que estão prevendo para daqui a cem anos à frente. Como foi afirmado que temos até o ano de 3030 para tentarmos evitar que o planeta entre em colapso total. No último bloco, discutiremos exatamente a cerca do papel da Amazônia, no clima global. Pois, o clima global varia naturalmente, e já esteve mais quente no passado. Dados de cilindros da Estação de Vostok (Antártica) mostraram que as temperaturas dos três últimos interglaciais, cerce de 130 mil, 240 mil e 320 mil anos atrás, forma cerca de 6º a 10º graus Celsius superiores às do interglacial atual (SIME et al.; NATURE, 19/11/2009).

            Palavras-chave: BNCC. Educação Ambiental ao Ar Livre.Desenvolvimento Sustentável. Pensamento Complexo Holofractográfico.

            ABSTRACT

            Global Climate and Amazon: Comments InstrumentunLaboris

In Rome, a scientist from Brazil breaks the ecological myths of the Amazon Synod. Climate variability over the last 420,000 years on planet Earth has shown that it has always been hot or cold. Then we move on to the climate trend perspective for the next 10 or 15 years. That is not heating and cooling. We will also comment on climate models, which are codes or computer programs. What, in reality, does not represent the physical processes that control the global climate, and these models cannot reproduce the current climate. It is very difficult to believe what they are predicting for a hundred years from now. As stated, we have until the year 3030 to try to prevent the planet from collapsing completely. In the last block, we will discuss exactly about the role of the Amazon in the global climate. Because the global climate varies naturally, and has been warmer in the past. Cylinder data from Vostok Station (Antarctica) showed that the temperatures of the last three interglacials, about 130,000, 240,000 and 320,000 years ago, are about 6 to 10 degrees Celsius higher than the current interglacial (SIME et al. NATURE, 11/19/2009).

Keywords: BNCC. Outdoor Environmental Education.Sustainable development.Holofractographic Complex Thinking.

RESÚMEN

Clima global y Amazonía: ComentariosInstrumentunLaboris

En Roma, un científico de Brasil rompe los mitos ecológicos del Sínodo del Amazonas. La variabilidad climática enlos últimos 420,000 añosenel planeta Tierra ha demostrado que siempre ha sido caliente o frío. Luegopasamos a la perspectiva de latendencia climática durante los próximos 10 o 15 años. Eso no escalentar y enfriar. También comentaremos los modelos climáticos, que son códigos o programas de computadora. Lo que, enrealidad, no representa losprocesos físicos que controlanelclima global, y estos modelos no puedenreproducirel clima actual. Esmuy difícil creerlo que predicen dentro de cienaños. Como se dijo, tenemos hasta elaño 3030 para tratar de evitar que el planeta se derrumbe por completo. Enel último bloque, discutiremos exactamente sobre el papel de laAmazoníaenel clima global. Porque el clima global varía naturalmente y ha sido más cálido enelpasado. Los datosdel cilindro de laestación de Vostok (Antártida) mostraron que las temperaturas de los últimos tresinterglaciales, hace unos 130,000, 240,000 y 320,000 años, son aproximadamente de 6 a 10 grados Celsius más altos que losactualesinterglaciales (SIME et al. NATURALEZA, 19/11/2009).

Palabras clave: BNCC. Educación ambiental al aire libre. Desenvolvimientosustentable. Pensamientocomplejoholofractográfico.

1.Falso aquecimento global para lucrar e controlar o mundo cf. Dr. Ricardo Felício

Um parêntese, no último milhão de anos, os geólogos dizem que a Terra passou por nove glaciações. Cada glaciação dura em média 100 mil anos. E, são interrompidas por períodos mais quentes. Que duram da ordem de dez a doze mil anos. Como este que nós estamos vivenciando agora, o chamado Holoceno.

Então, essa pesquisa na Antártica mostrou-nos que nas últimas Eras Glaciares, os interglaciais de 130 mil, 240 mil e 320 mil anos atrás, as temperaturas foram entre 6º e 10º graus centígrados mais elevados do que o presente momento.

Segundo a concepção do pesquisador Dr. Molion (2019):

Provavelmente, o Homo sapiens tem por volta da ordem de 160 mil anos. Já passou por um período mais quente, como também já passou por um período mais frio. No cume dessa última Era Glacial, há 15 mil anos atrás, as temperaturas estava há dez graus abaixo do que estão hoje. E, o Homo Sapiens, sem a tecnologia que temos hoje, conseguiu sobreviver. Tanto assim, que nós estamos aqui presentemente. (MOLION, 2019, p. 4ª)

Então, a Terra já esteve mais quente sem a presença do Homo Sapiens, e sem sua interferência de suas atividades. Nos últimos 10 mil anos aqui nós podemos resumir a história da nossa civilização.[3]

Cerca de 8 mil anos atrás, o chamado Ótimo do Holoceno, as temperaturas estavam aí da ordem de 2º a 2,5º graus acima do que está hoje, e a agricultura deixou de ser nômade, e passou a ser uma agricultura fixa na região da Mesopotâmia, hoje o Iraque.

Há 3,5 mil anos atrás, um período também quente chamado de Período Minuano. Os Minuanus eram uma civilização que viviam aqui na Ilha de Creta, e que depois foi destruída pela erupção do vulcão Santorini. Por exemplo, eles prestavam serviços para os egípcios; pois, eram excelentes artesãos. E, a civilização egípcia cresceu nesse período quente. (FELÍCIO, 2019, p. 4b)

Mais tarde, o período romano quente, entre 400 a.C. até 300 d.C., que permitiu aos romanos, então, aos romanos dominarem toda a Europa, desde o Oriente Médio até a Escandinávia, e a costa Norte da África, por quê?  Porque estava quente, a agricultura era pujante, todos tinham o que comer; e, não tinham nem o que se preocuparem com os romanos presentes.

Por que voltou a esfriar e, entre 900 d.C. e 1.250 d.C., aproximadamente, houve um novo período quente chamado de Medieval Quente, que deu origem ao Renascimento. E, também, muita riqueza na época que permitiu, por exemplo, o início da construção das grandes catedrais.

Todas as grandes catedrais europeias são do início desse período quente, cerca de 900 até 1.250 anos, que inclusive, a bela Notre-Dame de Paris, que sofreu esse acidente algumas semanas atrás, sendo de ano 1.100 d.C. (MOLION, 2019, p. 4c)

Então, era um período muito pujante que graças ao fato de o clima estar quente, então, produzia-se bem. Depois, entramos na chamada Pequena Era do Gelo, pequena era glacial que a partir do ano de 1.350, a Europa, principalmente, onde se tem grande documentação, mas o globo como um todo, sofreu uma redução de temperatura que foi um verdadeiro caos.

Por exemplo, a Peste Negra grassou na Europa. Estima-se que até 70 milhões de pessoas, tenham vindo a óbito em decorrência destas pestes, e desse período que trazia muita frustração de safras agrícolas. O povo estava com fome; e, nós temos esse relato da Revolução Francesa, em 1789.

A qual nos mostra que o que levou o povo a depor a Monarquia francesa foi exatamente àquela situação em que se encontravam em função mesmo desta situação climática, que com baixas temperaturas, igual à janela de curta produção agrícola. De tal forma que, os invernos se alongavam e, os outonos já estavam sujeitos às geadas, granizos e neve.

De tal forma, que a produção era pequena. Vejamos que, então, de maneira geral, já atingimos um pico há 8 mil anos atrás, de a tendência de longo prazo dado pela linha-verde, mostra-nos, então, que inexoravelmente estamos caminhando para uma nova Era Glacial.

Mas ninguém precisa perder o sono por isso. Por que, provavelmente, o pico dessa Nova Era irá acontecer daqui cerca de 100 mil anos futuramente. E, se alguém estiver vivo, que procure resolver o problema no devido tempo.[4]

1.2 Linhas de tendência: Anomalias da temperatura global

Então, saímos dessa pequena Era Glacial; que durou, provavelmente, até cerca de 1915, inícios do Século XX. A partir daí, houve um aumento na temperatura como mostra aquela curva-verde, que é a temperatura, que essa é uma série do Centro Haddley, da Inglaterra.

Pois, o Centro Haddley tem essa variação da temperatura que nos mostra entre 1916 e 1945, houve um aumento na temperatura, que foi devido à atividade solar, conforme exposto em seu gráfico, no qual temos: Número de manchas solares, que quanto mais manchas o Sol tem indica que o mesmo está mais ativo.

E, essa série é do Observatório de Zurich, na Suíça, organizada já desde 1749. Que mostra que o período de atividade solar no início do Século XX, até a metade do Século XX, foi o maior, o mais intenso desses últimos 400 anos. E, os estudos paleoclimáticos nos mostram que esses ciclos, na realidade, desse período foi o mais intenso dos últimos 4 mil anos.

Consoante a perspectiva do pesquisador Dr. Molion (2019):

Então, mostrando que aquele aquecimento que nós tivemos entre 1916 e 1945, foi perfeitamente natural, podendo ser explicado pela intensa atividade solar. O Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, que tem a sigla de IPCC, em inglês, e que é o maior órgão terrorista climático; patrocinado pela ONU, quis atribuir ao Homo sapiens, esse aumento entre 1916 e 1945. Mas depois percebeu que as emissões de gás carbônico (CO2) eram muito pequenas, e que não justificava. Assim, deixavam de fora, como eles fazem: Quem não interessa, eles deixam de fora mesmo! (MOLION, 2019, p. 5ª)

De 1946 até 1975, notemos que houve um resfriamento global, isso por que aumentou a cobertura de nuvens, que esse período de aquecimento, de 1916 a 1945; aumentando a cobertura de nuvens.

E, a cobertura de nuvens no planeta Terra, funciona como uma cortina: Se temos luz entrando pelas janelas, por exemplo, e não queremos que o ambiente se aqueça, fechamos as cortinas. Então, a radiação solar não entra.

Quando aumenta a cobertura de nuvens, a radiação solar vem do espaço exterior, bate no topo da nuvem e volta para o espaço exterior e, o planeta esfria. Porém, se queremos mais luz, abrimos a cortina, reduzindo a cobertura de nuvens, entra mais radiação solar e, o planeta aquece. Nesse caso, o aumento da cobertura de nuvens levou ao resfriamento dos oceanos.[5]

Mesmo o fato não sendo comprovado: A mídia quer vender mais (FakeNews)[6]:

Nesse período, o que acontecia nas mídias informativas? Nós vivenciamos isso, por nós estávamos nosso doutorado na Universityof Wisconsin (Madison); e, no inverno de 1972 para o ano de 1973, presenciamos temperaturas de -35º C., abaixo de zero (negativos). Desse período de resfriamento de 1946 até 1975, o que as mídias propagavam? The Big Freeze: Estamos indo para uma nova Era Glacial. Depois, em 1976, as temperaturas voltaram a subir novamente. Ou seja, houve uma rápida variação, principalmente no Oceano Pacífico, que se aqueceu e começou a aquecer o globo. (MOLION, 2019, p. 6ª)

Aqui entrou a partir de 1988, com a criação do IPCC, começou toda essa histeria de afirmar que as atividades humanas, ao emitirem gás carbônico (CO2), é que são responsáveis por esse aquecimento. Mas aqui observamos claramente. Lamentavelmente, este ano de 2019, completam 40 anos de dados dos satélites.

Um planeta, uma Terra, que cerca de 4,6 bilhões de anos de existência, apenas tem 40 anos de dados, que nos permitem acompanhar o que ocorre no globo como um todo. E, esses dados de satélites nos mostram o Skeep: Um projeto internacional, que mostram que de 1987 até 2000; a cobertura de nuvens da linha-preta, diminuíram em cerca de 5%.

Permitindo a maior entrada de radiação solar, e nós calculamos esses 5% representando apenas 4 watts/m2. Só que nós estamos discutindo em termos de energia, Joules/s/m2 em um planeta que tem cerca de 510 milhões de km2.

Ou seja, a cada milhão de quilômetro quadrado, cada Km2 tem i milhão de metros. Então, nós estamos em um planeta com 512 trilhões de m2. E, quando começamos a multiplicar esse pequeno número, pela área, e depois quanto segundos temos em um dia? Cerca de 86.400 s.

E, quantos dias temos em um ano? Cerca de 365 dias; e durante 18 anos, nós vemos que a quantidade de energia que entrou foi tão grande que a temperatura subiu, tudo isso naturalmente. Apenas com a redução da cobertura de nuvens. E, quando a cobertura de nuvens se estabilizou, nos últimos 20 anos, a temperatura tem estado estável; embora, a emissão de gás carbônico tenha aumentado com a temperatura do planeta.[7]

Já o pesquisador[8] e climatologista Dr. Molion (2019), ainda vem reafirmar:

Em que os grandes controladores são:a cobertura de nuvens e os oceanos, os quais constituem algo em torno de cerca de 71% da superfície terrestre. Aliás, é um planeta que recebeu uma denominação um tanto equivocada; pois, como iremos chamar um planeta de Terra, se só temos cerca de 29% de continentes, e consta com 71% de águas. Então, deveríamos atribuir-lhe outra denominação ao nosso planeta. Observemos que os dados de satélites que a temperatura tem estado estável; às vezes, um tanto elevada com esses picos os quais são relativos ao fenômeno também denominado El Niño. (MOLION, 2019, p. 7ª)

            De modo que o El Niño é um fenômeno oceânico, que ocorre no Oceano Pacífico. No qual as águas do Oceano Pacífico Tropical ficam superaquecidas. Não sabemos qual é a causa disso; mas sabemos diagnosticar, ou simplesmente constatar. E, como são imensas áreas: Mais de 30 milhões de Km2 que ficam superaquecidas, jogando muito calor na Atmosfera terrestre.

            Até a ponto mesmo de elevar a temperatura, por exemplo, no El Niño de 1997 a 1998, cerce de 0,74º graus. Portanto, um El Niño moderado, em 2009 a 2010 cerca de 0,5º graus; e nesse fantástico El Niño ocorrido recentemente, entre os anos 2014 e 2016, o que elevou a temperatura global em quase 0,9º centígrados.

Se nós retirássemos esses El Niños dessa série, nós veríamos que a temperatura era praticamente estável. De tal modo, que as atividades humanas não interferem com o clima global. E, o que nós vemos, por exemplo, no Pacífico mostra que pela cor vermelha acima do zero, o Oceano Pacífico que constitui cerca de 35% da superfície terrestre.

Recordamos: Que somados todos os continentes juntos temos uns 29%. O Oceano Pacífico sozinho tem 35%, sendo maior que todos os continentes juntos.

Então, o Oceano Pacífico é um dos grandes comandantes do clima global. De 1916 até 1945, o Oceano Pacífico ficou mais aquecido; depois de 1946 a 1975, ele ficou menos aquecido, ou seja, esfriou; o que levou a Mídia a afirmar que isso nos levaria a uma nova Era Glacial, consoante Dr. Molion (2019, p. 11ª).

A partir de 1976, o Oceano Pacífico voltou a aquecer, provavelmente, até 2005. Ainda não temos certeza, ou até 2003, 2004, aproximadamente. Em 2005, e agora a partir daí temos o El Niño de 2015 a 2016, e a partir daí há uma tendência de o Pacífico se resfriar novamente.

Então, afirmações as quais estão, por exemplo, no InstrumentunLaboris, dizendo: A primeira preocupação seria com o Oceano Ártico, que está derretendo! Em seguida, vem a Amazônia. E, o Ártico estaria mesmo derretendo? Pois, esses dados, uma vez que nossas afirmações são baseadas em dados cientificamente comprovados, não existem modelos.

Esses dados do sistema de bóias, chamado também de ARGO, sendo bóias inteligentes, uma vez que o custo de se fazer pesquisa nos oceanos é muito alto: Um navio, sua tripulação e muito mais.

Então, os cientistas desenharam uma bóia inteligente que ela se aprofunda até cerca de 2.000 m de profundidade, esta desloca-se com as correntes marinhas e, a partir do seu 10º dia modifica-se sua estrutura e, adquirindo a flutuabilidade[9].

E, daí irá subindofazendo os perfis de temperaturas e de salinidades, chegando à superfície marinha, transmite para o satélite em órbita e, afundando novamente para um novo ciclo de dez dias, consoante Molion (2019, p. 11b).

Estas bóias estão dizendo: Que o Oceano Atlântico Norte em 2006, estando com 9º centígrados em média, e que em dez anos depois, em 2016, está com 7,5º graus. Então, quando houve aquele degelo, em 2006 e 2007, na realidade, o Ártico estava mais quente por causa do transporte de calor pelas correntes marinhas.

 

 

 

 

 

 

1.3 AMAZÔNIA: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral

 

Segundo o Pres. Da Comissão Episcopal para a Amazônia CNBB (Pres. Da REPAM) Cláudio Cardeal Hummes (2018):

Então aqui está o nosso pedido: vamos nos envolver alegre e decididamente nessa dinâmica da pesquisa, do ouvir, do sugerir, no sagrado exercício da escuta. Esse é um tempo da Graça! E queremos ser portadores dessa graça a muitos que vivem nas cidades da Amazônia, nas muitas comunidades e áreas missionarias, aos povos indígenas, aos ribeirinhos, aos quilombolas, aos muitos grupos identitários e às muitas pessoas que podem contribuir com sua reflexão de forma grupal ou pessoal. Sejam elas portadoras de um saber nativo, ancestral, popular ou do saber científico, acadêmico. Toda contribuição será importante para iluminar nossa busca de novos caminhos de evangelização em e para a Amazônia. Que sejamos iluminados pela sabedoria inesgotável do Deus da vida! Que Maria, a mãe que cuidou de Jesus, nos ensine a contemplar este mundo com um olhar mais sapiente e a dele cuidar (cf. LS, 241).

Apesar dos muitos gritos de alerta sobre uma vida de qualidade que valorizea necessária conexão do ser humano com o ambientenatural, nós nos sentimos motivados a empreendermos esforços para com o cuidado da vida em nossos tempos e para as futuras gerações. Mas há uma urgênciaquanto a esse cuidado.

Do texto - Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral (2018):

A nossa linda Amazônia se constitui em impressionante inspiração para o conhecimento, a utilização e a defesa das mais variadas formas de vida. Vida humana e vida natural, na Região da maior biodiversidade do nosso Planeta Terra. Evangelizar na Amazônia, pois, é um conceito muito ligado com o cuidado com a vida e o cuidado da “nossa casa comum”, o Planeta (Papa Francisco). E esse cuidado requer contemplação, preocupação e compromisso. Nessa realidade tão plural da Amazônia, precisamos aguçar urgentemente nosso 58 Sínodo dos Bispos: Assembleia especial para a região Pan-Amazônica olhar amoroso, que contempla e admira a vida das pessoas e da mãe natureza no contexto da Amazônia e do Planeta, louvando o Criador por cada nova descoberta; nosso olhar cuidadoso, que se preocupa com os problemas encontrados na vida das pessoas e do ambiente natural, pedindo perdão pelas fragilidades e busca soluções em favor da vida; nosso olhar esperançoso, que acredita ser possível cuidar da qualidade de vida em todas as suas dimensões.

Por isso organiza a esperança com ações pessoais e comunitárias decurto, médio e longo prazos pensando nas atuais e nas futuras gerações. Vivemos um tempo crucial quanto ao futuro da vida humana em nosso Planeta.

2. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em meio a intensas zonas de escuridão que afligem os povos amazônicos, uma luz cintila para nós nointuito de iluminar nossa caminhada apostólica na Amazônia e com relação a Amazônia, no contexto da Igrejatoda e da vida no Planeta.

Sigamos essa luz acesa pelo Papa Francisco ao convocar um Sínodo Especial para a Amazônia a ser celebrado em Roma, em outubro de 2019.

Mas esse Sínodo, portanto,não se limita apenas à reunião em Roma. Tal como o caudaloso Rio Amazonas, que avoluma seu potencial a partir de milhares de pequenas fontes formadoras dos afluentes que ele vai acolhendo em seu percurso, nós queremos trazer ao Sínodo as contribuições das muitas pessoas que vivem naAmazônia ou que se interessam por essa realidade.

Em Paris, na COP21, sobre a crise climática, L. Fabius expressou esta urgência, dizendo: “Mais tarde, tarde demais”.

3.0 REFERÊNCIAS: Siglas e Abreviações

AMAZÔNIA: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral. Documento Preparatório: 2018.

SÍNODO, dos Bispos:Assembleia especial para a região Pan-Amazônica. 2018.

AG Ad gentes, Decreto sobre a atividade missionária da Igreja (07.12.1965).

CCC Catecismo da Igreja Católica (11.10.1992).

CIC Código de Direito Canônico (25.01.1983).

CD Concílio Ecumênico Vaticano II, Decreto sobre o múnus pastoral dos Bispos na Igreja Christus Dominus (28.10.1965).

DAp Documento de Aparecida. Texto conclusivo da V Conferência Geral do Episcopado Latino-americano e do Caribe (2007).

DP Documento de Puebla. III Conferência Geral do Episcopado Latino-americano (1979).

DSD Documento de Santo Domingo. IV Conferência Geral do Episcopado Latino-americano (1992).

DV Concílio Ecumênico Vaticano II, Constituição Dogmática Dei Verbum, sobre a Revelação Divina18.11.1965).

EG Evangeliigaudium, Exortação Apostólica do Papa Francisco (24.11.2013).

EN Evangeliinuntiandi, Exortação Apostólica do Papa Paulo VI (08.12.1975).

Fr.PM Discurso do Papa Francisco no Encontro com os povos da Amazônia, em Puerto Maldonado (19.01.2018).

Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral55

Fr.EP Discurso do Papa Francisco no Encontro com a População de Puerto Maldonado (19.01.2018).

Fr.FPI Discurso do Papa Francisco aos participantes do III Fórum dos Povos Indígenas (15.02.2017).

GS Concílio Ecumênico Vaticano II, Constituição Pastoral sobre a Igreja no Mundo de hoje Gaudiumetspes (07.12.1965).

LG Concílio Ecumênico Vaticano II, Constituição Dogmática sobre a Igreja Lumen gentium (21.11.2015).

LS Laudato Si’, Carta Encíclica do Papa Francisco sobre o cuidado da Casa Comum (24.05.2015).

 

3.1 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

NMI Novo millennioineunte, Carta apostólica do Papa João Paulo II (06.01.2001).

PO Concílio Ecumênico Vaticano II, Decreto sobre o Ministério e a Vida dos Presbíteros Presbyterorumordinis (07.12.1965)

PP Carta Encíclica do Papa Paulo VI sobre a necessidade de promover o desenvolvimento dos povos Populorumprogressio (26.03.1967).

REPAM Relatório executivo do Encontro de Fundação da Rede Eclesial Pan-Amazônica (12.09.2014, Brasília CNBB).

SC Concílio Ecumênico Vaticano II, Constituição sobre a Sagrada Liturgia SacrosanctumConcilium(04.12.1963)

UR Concílio Ecumênico Vaticano II, Decreto sobre o Ecumenismo Unitatisredintegratio (21.11.1964).

 

[1] Francisco Hermes Batista Alencar é licenciado em Filosofia pelo INSAF-Recife/PE; graduando em Pedagogia (Uninter) e Ciências Biológicas (UFCG-CSTR-UACB-Patos/PB), mestrando em Ciências da Educação pelo IESCECAP-Brasília/DF e FACSU-São Bento/PB; reside à R.Jailson Resende Ramalho, 199-São Bentinho; CEP: 58865-000: https://wwws.cnpq.br/cvlattesweb/pkg_cv_estr.inicio#[email protected]

[2] Palestra do Prof. Dr. Luiz Carlos BaldiceroMolion, Professor Pesquisador Aposentado INPE/MCTI & ICAT/UFAL/MEC, em Congresso do IPCO em Roma, na véspera do Sínodo da Amazônia. Veja outros vídeos desse Congresso em Roma; Cacique Macuxi desmascara ONGs: https://youtu.be/rTAV9a5R2Uk; Dom Bertrand de Orleans e Bragança: https://youtu.be/1nVXAP4PaiI

[3] Como vem afirmar o Dr. Ricardo Felício (2019) a cerca dos fakenews das mídias mundiais nesse riquíssimo audiovisual: https://www.youtube.com/watch?v=hXFsLCbonXw

[4] Fonte dos dados: HADDLEY Center&ClimateResearch Unit (UEA), modificado de Bob Tisdale, 2015.

[5] Cobertura de nuvens e temperaturas médias globais (BEST & MEARNS, 2014): Meses a partir de Julho de 1983.

[6]A Era glacial nos anos 1960-1980 e Aquecimento Global Antropogênico (AGA) a partir de 1990-Presente.

[7]Oração pelo Sínodo para a Amazônia (2019): Deus Pai, Filho e Espírito Santo, iluminai com a vossa graça a Igreja que está na Amazônia.  Ajudai-nos a preparar com alegria, fé e esperança o Sínodo Pan-Amazônico: “Amazônia: novos caminhos para a Igreja e para uma ecologia integral”. Abri nossos olhos, nossa mente e coração para acolhermos o que vosso Espírito diz à Igreja na Amazônia. Suscitai discípulas e discípulos missionários, que, pela palavra e o testemunho de vida, anunciem o Evangelhoaos povos da Amazônia, e assumam a defesa da terra, das florestas e dos rios da região, contra a destruição, poluição e morte. Nossa Senhora de Nazaré, Rainha da Amazônia, intercedei por nós, para que nunca nos faltem coragem e paixão, lado a lado com vosso filho Jesus. Amém!

[8] Definir a dimensão do grupo que se pretende convidar, cuidando para que entre os participantes e também os eventuais assessores/as, haja um equilíbrio de gênero e uma significativa representação dos povos indígenas das e comunidades tradicionais. Se necessário ou preferível, realizar processos de escuta exclusivos para esses grupos e, em seguida, integrar suas contribuições àquelas de outrosgrupos. Da mesma forma, criar momentos de escuta específicos para outros grupos (por exemplo: as juventudes, Vida Religiosa Consagradaetc). Enviar essa cartilha (impressa ou digitalizada) às pessoas convidadas à Assembleia Territorial, de maneira que se sintam valorizadas (também como porta-vozes de seus grupos e comunidades de base), possam se prepararem e percebam a importância do inteiro processo de convergência.

[9] Segundo Bernardo Kuster no CPAC Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=lkJmvI4o1Gk