Carta De Confissão.
Por Fátima Vieira Coimbra | 03/08/2008 | PoesiasCarta de confissão.
Expresso-me melhor assim, mas há um medo em mim. Não de dizer o que quero, mas de dizê-lo dessa forma: escrevendo. O papel aceita tudo. O que fere e o que faz bem. Da minha parte, gostaria sempre de ser mensageira do que faz bem e do que é sincero.
Sempre me senti conquistada por você,
pela sua serenidade, em primeiro lugar. Quando estou abraçada a você, é como se
o tempo parasse. Só eu e você. O
momento é intenso, sinto feliz e tenho
medo. É muita entrega. Parece que não estou preparada para viver com você no
meio das pessoas, porque quero você exclusivo. Nos momentos que estamos
juntinhos, fico segura.
Fico segura pelo seu carinho, pela sua
atenção, pela sua dedicação. Quando você
me acolhe em seus braços, me sinto tão protegida. É disso que mais senti
falta (é disso que sempre vou sentir falta),
porque o que vem além disso, é conseqüência do querer bem.
Do que sou segura mesmo é que você está em mim e de uma maneira muito
forte.