BRINQUEDOTECA: A IMPORTÂNCIA DO ESPAÇO ESCOLAR LÚDICO PARA O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA

Francilucia Victor dos SANTOS 1
Kelly Cristina Matias Belchior da COSTA 2
Fabrício Crispim do NASCIMENTO 3

O estudo evidencia a relevância do espaço escolar “Brinquedoteca” no auxilio à aprendizagem. Tem como objetivo maior, discutir acerca de estratégias de aprendizagem vinculadas a atividades lúdicas no meio educacional e nos processos de ensino-aprendizagem. A fase infantil é propícia ao aprendizado de conceitos básicos, como, reciprocidade (passar a vez), paciência (aguardar a própria vez), dentre outras que corroboram para a formação crítica e social do aluno. Ao nos recordarmos da infância, logo imagina-se um período relacionado à escola, isto é, nossa formação social está vinculado aos resquícios e aprendizagem do período da educação infantil. A pesquisa qualitativa tem como finalidade conseguir dados voltados para compreender as atitudes, motivações e comportamentos de determinado grupo de pessoas. Através dos estudos, aqui levantados, foi possível concluir que durante o desenvolvimento da criança, a educação se apresenta como grande aliada ao aprendizado formativo do ser social.

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O estudo evidencia a relevância do espaço escolar “Brinquedoteca” no auxilio à aprendizagem. Tem como objetivo maior, discutir acerca de estratégias de aprendizagem vinculadas a atividades lúdicas no meio educacional e nos processos de ensino-aprendizagem. Destaca-se que o desenvolvimento da criança deve estar vinculado a atividades prazerosas e de seu interesse, onde o educador deve estar atento ao fora proposta para que não se perca alinha do ensinamento e torne a aula apenas um entretenimento sem aprendizado. Buscaram-se nas mais diversas obras literárias referências pertinentes à temática explorada. O estudo estruturado em seções aborda a importância do estabelecimento de um espaço próprio para a diversão da criança, ao mesmo tempo, associado a atividades pedagógicas, sendo que a criança seja orientada, parcialmente, à execução de tarefas colaborativas. Obviamente que o educador não deverá interpor correções em tais propostas, haja vista que o momento é livre para equívocos e imprecisões, mas vale ressaltar que o brincar por brincar deixará de ser significativo se não houver o estabelecimento de objetivos com tais brincadeiras. A fase infantil é propícia ao aprendizado de conceitos básicos, como, reciprocidade (passar a vez), paciência (aguardar a própria vez), dentre outras que corroboram para a formação crítica e social do aluno. Essa etapa da vida do ser humano deve ser repleta de momentos de diversão, pois quanto mais a vontade a criança estiver para expressar-se maiores serão as chances de se tornar um adolescente e adulto desinibido, todavia, ressalta-se a importância do 3 acompanhamento das descobertas e do repertorio da criança para que ela seja guiada ao aprendizado adequado para vida em sociedade. Assim, esperamos que este estudo possa ser proveitoso à prática educacional com alunos da educação infantil.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 Infância e escola

Ao nos recordarmos da infância, logo imagina-se um período relacionado à escola, isto é, nossa formação social está vinculado aos resquícios e aprendizagem do período da educação infantil. A educação infantil almeja integrar as primeiras expressões da criança associadas às práticas sociais, transcritas na coletividade, na reciprocidade e na fraternidade dos alunos em mesmo ambiente, a escola. O espaço escolar, por ser privilegiado pela reunião de inúmeros membros, oportuniza o aprendizado coletivo, o qual não se concretizaria fora da escola, ou seja, na vida sem orientações sociais. É na escola que se reforçam as orientações culturais, sociais, religiosas, artísticas, dentre outras, onde a criança vivencia distintas experiências de aprendizado e relata aos seus familiares o que fora aprendido de forma significativa. Para Miranda (1985): [...] a ideia de infância que se desenvolveu e que chegou até nossos tempos não exprime seu fundamento histórico. Ao contrário, suprime-o ao se apresentar como se fosse um conceito eterno, universal e natural. Em consequência, é dissimulada a dimensão social da relação da criança com o adulto e a sociedade. (MIRANDA, 1985, p. 127). 4 De acordo com o excerto, a infância, muitas das vezes, é suprimida às relações sociais dos adultos, como uma faze desprendida da fase atual. É uma fase relevância e trás com o ser humano lembranças, positivas e/ou negativas, que serão refletidas nas relações sociais do adulto. 2.2 Ludicidade e aprendizado As brincadeiras como recurso à aprendizagem devem fazer parte do cotidiano dos alunos e dos educadores. É inevitável não brincar, criança inspira, naturalmente, essa necessidade. Nesses momentos é que se constroem novos conhecimentos, através de descobertas, explorações, dentre outras manifestações do desenvolvimento humano. [...]