AYAHUASCA: Estudo de revisão sobre as principais moléculas ativas e utilizações da bebida

Danilo Jhone de Jesus 1*, Juciel Oliveira Castro2, Sara Neves Claudinho 2, Taniele Mendes da Silva 2 ,  RuskayaChristinny Araújo Santos 2 , Vinicius Roberto Silva 2

1Instituto Luterano de Itumbiara ILES/ULBRA, Goiás. Departamento/CursoBacharelado em química. Avenida Beira Rio, 1001, St. Nova Aurora, cep 75522-330,  Itumbiara-GO.

2Instituto Luterano de Itumbiara ILES/ULBRA, Goiás. Departamento/Curso Bacharelado em química. Avenida Beira Rio, 1001, St. Nova Aurora, cep 75522-330,  Itumbiara-GO..

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1. INTRODUÇÃO

Ayahuasca é a palavra de origem quéchua que significa "liana (cipó) dos Espíritos". Refere-se a uma bebida sacramental produzida a partir da decocção de duas plantas nativas da Amazônia: um cipó BanisteriopsisCaapi e folhas de um arbusto PsychotriaViridis. Existem algumas moléculas ativas que estão presentes na composição da ayahuasca e conectam a neurotransmissao, de acordo com a literatura. Presume-se que a presença das substâncias psicoativas na Ayahuasca, como alcaloides, são responsáveis pela correspondência no sistema nervoso, e induzem a manifestação psicotrópica.(TEIXEIRA, 2007).[1]

2. METODOLOGIA

Este estudo sobre a Ayahuasca é caracterizado como revisão bibliográfica, em que estão reunidos informações e referencias sobre a temática mediante fundamentação teórica em fontes secundárias. O objetivo da pesquisa é de caráter exploratório, em que o conteúdo pertinente se desenvolve através da literatura e documentos com tratamento sistemático encontrados em domínio público como: livros, revistas, teses e artigos publicados.O método de abordagem parte da teoria e de princípios que permitem a explicação de elementos que agregam a perspectiva da problemática, que tem como foco o estudo dos princípios ativos que fazem parte da composição das plantas utilizadas para fabricação do chá.Para realização desse estudo foi necessário promover um diálogo entre diferentes áreas do conhecimento, com a integração transdisciplinar de conceitos de bioquímica, neuropsicologia e psicofarmacologia.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os efeitos propriamente ditos da ingestão da ayahuasca, estes podem incluir sensações de mal-estar físico e produzir reações como vômitos e diarreias.

Em estudos experimentais, as avaliações psiquiátricas realizadas em adeptos da ayahuasca da União do Vegetal, comparados com pessoas que não usavam ayahuasca, observou-se que esses indivíduos faziam intenso uso de álcool anteriormente e apresentaram total abstinência após a adaptação na instituição União do Vegetal, demonstrando diminuição ou ausência de reações crônicas de agressão, raiva, ansiedade, ressentimento (Pires, 2010[2]).

O estudo de Gomes (2008)[3] diz que a DMT é um psicoativo da família triptamina, um alcaloide indólico com acentuada ação psicoativa, o autor Silva et al. (2018) explica que  esse alcaloide interage nos receptores serotoninérgicos. A DMT apresenta uma similaridade estrutural com compostos de amplo e variado espectro deatividades biológicas, como o aminoácido triptofano, o neurotransmissor serotonina e o hormônio melatonina, conforme é evidenciada figura 10, que demonstra a estrutura molecular espacial dos compostos citados.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em uma visão química, a pesquisa fez destaque às principais moléculas ativas presentes na bebida sendo elas: a dimetiltriptamina, harmina,harmalina e tetrahidroharmina, e como elas são metabolizadas no sistema biológico.Apesar dos resultados, não há informações suficientes que permitam indicá-la como um possível tratamento contra a depressão, câncer, alcoolismo, entre outros. Faltam dados apontando que o uso da bebida é seguro a longo prazo e qual seria a dosagem terapêutica adequada.

6. AGRADECIMENTOS

Ao Grande Arquiteto do Universo por sustentar a vida, nossos pensamentos e desejos, por alimentar essa conquista nos fornecendo saúde e disposição, animando nosso espírito.A Instituição ILES/ULBRA pela estrutura da biblioteca e o acesso ao conteúdo. E agradecemos muito principalmente aos nossos familiares pelo apoio.

[1]TEIXEIRA, Eduardo Didonet. O direito ao uso de enteógenos. Dissertação (Mestrado em Direito)-Faculdade de Direito, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2007.

[2]PIRES, A.P.S., OLIVEIRA, C. D. R., YONAMINE, M. Ayahuasca: umarevisão dos aspectos farmacológicos e  toxicológicos.Rev Ciênc. Farm. BásicaApl., p. 15-23. ISSN 1808-4532. São Paulo, 2010.

[3]GOMES, Melissa Medrano. Dietilamida do ácido lisérgico (LSD) e N,N-dimetiltriptamina (DMT) como substratos de peroxidases: uma possível rota de metabolização. 2008. Dissertação (Mestrado em Análises Clínicas) - Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008