Fernando Domingos Fernando Gamboa

Licenciado em ensino de filosofia com habilitação em ensino de história pela universidade pedagógica de Moçambique

Mestrando em ciências políticas e relações internacionais pelo instituto superior de ciências e tecnologia Alberto Chipande em Moçambique

Contacto electrónico: [email protected]

Beira -Moçambique -2018

Resumo

O presente artigo tem como objectivo analisar o contributo das empresas para a formação de quadros do ensino superior. Para atingir esse objectivo, foi necessário compreender o perfil das empresas na participação de formandos das instituições de ensino superior. Neste âmbito queremos referir o contributo no contexto de económico e no acolhimento de estagiários nas empresas. Visto que os conteúdos aprendidos na sala de aula são de uma dimensão teórica; para tal é evidente estabelecer uma relação entre a teoria com a prática tendo em conta o mercado de trabalho. Em termo de revisão da literatura trata de tema “as empresas mais exigentes que antes: que mensagem para IES na formação dos quadros profissionais. Em relação à metodologia, trata-se de um estudo exploratório, realizado por meio de pesquisa bibliográfica. Em muitas vezes as nossas empresas não exercem as suas funções no que refere a responsabilidade social que tem com as universidades. Todavia, são as mesmas empresas que exigem a componente prática na formação dos estudantes universitários tanto na entrada dos graduados no mercado de trabalho.

Palavras-chave: Empresas, responsabilidade social, IES, Prática e Mercado de trabalho

Introdução

O presente artigo as empresas mais exigentes que antes: que mensagem para IES na formação dos quadros profissionais. Parte da concepção de que as empresas no período moderno, se preocupa cada vez mais com a questão prática. Mais ao mesmo tempo, não participa de forma directa ou indirecta na formação que garante a existência desta componente prática.

As empresas moçambicanas em relação ao processo de exercício de actividades, são as primeiras a lamentar a mão-de-obra interna, principalmente dos graduados no ensino superior. Com estes elementos urge-nos a responsabilidade de levantarmos esta abordagem com vista a propiciar ideias construtivas em relação o papel das empresas e IES na matéria ligada ao conteúdo prático dos estudantes no percurso de sua formação. Em Moçambique, adequação dos graduados em relação o desejável da empresa constitui um desafio; pois, maior parte dos nossos graduados lhes falta na componente prática que dita a essência do exercício das actividades empresárias.

Ora, a esta falta leva muitos dos graduados a não estar inserido no mundo de mercado de trabalho. Não obstante, nos suscita questões que de certa forma leva a uma reflexão crítica. O que está por detrás de inexistência de aquisição de conhecimento práticos nos nossos graduados. Que políticas devem serem adoptadas com vista a suprir esta problemática. Com isso, o artigo em curso se objectiva em analisar o contributo das empresas para a formação de quadros do ensino superior. Desenvolver políticas que versa uma visão em torno dos transtornos desenvolvimento e integração dos graduados do ensino superior em Moçambique no mercado de trabalho.

De mesmo modo se objectiva em clarificar a ideia de que o processo ou seja a existência de uma qualidade dos quadros superiores é a tarefa de todas entidades que se lida directamente ou indirectamente nesse processo de formação. Com isso avança-se a ideia de que a ausência das empresas na formação universitária constitui um motivo leva a não observância de conhecimento prático nos estudantes graduado.

Daí urge a necessidade de definição de políticas que integra as empresas vizinhas a criar parcerias com as universidades com vista a oferecem a componente prática dos formandos universitários. O artigo obedece seguinte estrutura. As empresas mais exigentes que antes: que mensagem para IES na formação dos quadros profissionais, As empresas e as IES na formação para o trabalho; o papel das empresas; o papel das IES; Estudante universitário na formação para o trabalho; qualidade na Formação: investir na pesquisa; Estágio como chave na formação para o trabalho e em relação à metodologia aplicou-se pesquisa bibliográfica bem como a hermenêutica.

1.As empresas mais exigentes que antes: que mensagem para IES na formação dos quadros profissionais.

Na era da modernidade, as empresas se preocupe cada vez mais na arena prática dos graduados de ensino superior. Todavia, é com esse ponto que grande parte dos graduados de ensino superior sempre se depara com dificuldade de empregabilidade. Como não bastasse, os próprios graduados na verdade se depara com dificuldade da componente prática. Com isso, exige-se uma missão conjunta no sentido de suprir esta dificuldade que se vive nas instituições de ensino superiores face aos graduados.

A essa missão conjunta subscreve-se como “suporte da identidade específica da organização e das grandes motivações que fundamentam a sua existência. A partir dela serão definidos os objectivos e formulada a estratégia e tem como elementos constituintes, a finalidade, as suposições e crenças, os valores e os comportamentos”…. (Reis & Reis, 2008,p.133). A missão conjunta irá possibilitar a eficácia dos estudantes na componente prática. Porque, poderá existir parceria entre as empresas e as instituições de ensino superior. Todavia,

Muitos participantes, efectivamente, consideram um dado adquirido que os graduados que saem do sistema de educação não estão habilitados a exercer imediatamente a profissão ou emprego para foram formados. Para serem empregáveis, acabam por recorrer as formas adicionais de formação, procurando cobrir lacunas de formação do período escolar. Assim, no globo, os custos de formação por indivíduo acabam por ser muito elevados devido as qualificações pós e extra-escolares que os indivíduos tem que adquirir mesmo depois de terem completado a sua formação e, este, é, o pressuposto, considerarem-se formalmente a altura das exigências do mercado (Castiano & Ngoenha, 2013,p. 198).

Esta preocupação da correlação entre a saber fazer e a empregabilidade acaba sendo um problema de natureza social. Porque, a sociedade espera de um graduado uma correspondência da realidade que se vive no exercício das actividades profissionais. Por um lado, a escassez de acesso ao emprego, também constitui um elemento prejudicial na carreira dos profissionais recem graduados.

Porque, ao não implementar as suas competências práticas acabam paulatinamente perdendo; com isso é necessário que os gestores de insituicoes de ensino superior criem mecanismo no sentido de traçar linhas de parcerias com as empresas empregadoras. Desta maneira, poderemos uma sociedade académica cada vez mais sólida em relação a matéria de componente prática.

1.1. As empresas e as IES na formação para o trabalho

A questão que em muitas vezes nas sociedades académicas e a sociedade no seu contexto genérico é esquecida ou mesmo levanto ou ainda ignorada é a seguinte: quem garante a formação para o trabalho? Olhando bem simples esta questão, poderemos afirmar que é o próprio estudante ou ainda o Estado ou ainda mais as instituições de ensino superior. Mas na verdade, esta questão vai mais além do que o nosso imaginário nos transmite e o nosso pensar nos leva.

Portanto, formação para o trabalho é a tarefa de todos nós. Apesar de os críticos terem apontado “conteúdos e a capacidades transmitidos na escola não são relevantes para a economia e nem para as comunidades locais; as duvidosas competências que os alunos adquirem não servem directamente para o meio circundante devido ao seu carácter demasiadamente universalista e pouco prático” (Castiano & Ngoenha, 2013,p. 198). Com isso, a formação para o trabalho, na era de campeonato de emprego constituis fundamento essencial para toda individualidade a contribuir para que haja uma garantia na aquisição de conhecimentos práticos que leva um exercício digno de actividades que dita a formação dos nossos graduados nas instituições de ensino superiores.

 As empresas podem de certa maneira contribuir para que isso possa viver dentro das universidades ou seja institutos superiores. Mediante um pressuposto de parecerias no desempenho das actividades laborais. Esta parceira, poderá dita a existência de especialistas que possa fazer um acompanhamento na carreira de desses profissionais que estão na academia.

No pensar de Castiano e Ngoenha, em Moçambique ao longo do período histórico viveu-se um descontentamento em relação ao trabalho das instituições de ensino superiores, facto este, que levou a existência ao mesmo tempo de uma desconfiança em relação a mão-de-obra dos graduados. Não obstante, houveram grande mudanças em termos de currículos de ensino no pais como forma de criar condições ou seja conteúdo que adequa-se a componente pratica que a sociedade ao moçambicana vive (Castiano & Ngoenha, 2013,p. 201).

Ora, esta concepção, olhando na quilo que é essência histórica, em Moçambique, a partir de 1975 ate ao período actual, ainda prevalece desconfiança ou mesmo incerteza sobre a mão-de-obra dos nossos graduados. Porque na verdade, há uma falta enorme em relação ao exercício das actividades práticas dos graduados. Porém, tende se criar esforço no foco no sentido de suprir essas lacunas que vive.

  1. O papel das empresas

As empresas desempenham um papel importantíssimo sobretudo no desenvolvimento dos conhecimentos práticos dos graduados. Ora, dentro de contexto de responsabilidade social, as empresas podem de um modo bem organizado realizar essa tarefa por intermédio de sistema de parceria entre as empresas e as universidades. Neste contexto, queremos referir que no processo de parcerias entre ambas partes, os estudantes universitários poderia ter aulas práticas nas empresas que estão ao redor de suas universidades.

Ao longo do percurso histórico, as sociedades moçambicanas detêm concepção de que as empresas possuem apenas o papel de zelar pelos trabalhadores em relação ao emprego, salário e assistência médica. Pois, no contexto da relatividade entre a educação e a formação para o trabalho as empresas são chamadas a contribuir significativamente para o processo de formação de homem adoptado do conhecimento prático. Não obstante, a concepção de que as empresas apenas tende prestar serviço aos trabalhadores internos, leva a um esquecimento sobretudo da responsabilidade social que as mesmas têm com a sociedade no contexto de formação de homem para trabalho.

Dentro do contexto de responsabilidade social, as empresas tende ter a consciência de que contributo que pode fazer nas instituições de ensino superior em relação ao melhoramento de formação prática de estudante pode moldar um desenvolvimento do país no contexto geral, incluindo o enriquecimento da mão-de-obra para o trabalho. Apesar de Karl Marx na sua obra o capital (1974) ter a firmado que o foco da empresa na produção e produtividade ser aquisição de valor monetário (dinheiro), não deixa de fora aquilo que diz respeito as exigências de responsabilidade social das empresa. Todavia, as empresas que estão ao redor das instituições de ensino superior tende ter a esta consciência de que lhes cabe a missão dentro dos seus planos a alavancar ou seja, a acerelar a componente prática dos estudantes de ensino superior. Porem, a efectividade desta responsabilidade que as empresas detêm com as instituições de ensino superior equivale a existência de pólos de comunicação entre a dualidade (Empresa e IES). Pois, este processo pode de certa maneira contribuir na definição de modelos e estratégias que possa levar a cabo o processo de eficácia no conteúdo prático para os estudantes (Duterme, 2002).

  1. O papel das IES

Dentro de definições de objectivos institucionais carrega de certa forma papel que a mesma instituição tem em relação ao exercício das suas actividades. Ao percurso histórico, as intuições de ensino superiores detiveram um papel fundamental na formação de indivíduos. Mas apesar desta consideração, é importante referir que na era moderna, particularmente em Moçambique, verifica-se muita poeira nas nossas instituições de ensino superior, poeira esta, que leva-nos a uma tuberculose académica. Daí importa, exortar que os gestores das instituições de ensino superior a levarem acabo mecanismo no sentido de limpar esta poeira.

Porque, enquanto permanecer esta poeira, poderemos ter problema de tuberculose académica. E esta tuberculose académica nunca irá nos levar para uma formação para o trabalho. A tuberculose como se sabe quando não é tratada leva a morte, e assim sendo tende se perceber que a tuberculose académica também pode nos levar a uma morte académica. A morte académica que pretende referir é a existência de indivíduos formados sem competências para o exercício das actividades práticas nas empresas, nas comunidades ou mesmo no país de um modo geral (Mazula, 2013).

Todavia, é importante salientar que “a formação académica superior é efectivamente, em nossa opinião, uma forma de moldar o ser humano, não no sentido de o despersonalizar, mas sim no sentido de o enriquecer espiritual e moralmente, através do aumento dos seus níveis de conhecimento e da dignificação da sua formação como pessoa”( Reis&Reis,2008,p.18).

Neste âmbito subscreve a responsabilidade das instituições de ensino superior a desenhar estratégias que vai ao encontro de uma formação para o trabalho na qual dita a dignidade do formando na sua essência como pessoa. Ora, num prisma histórico, a sociedade sempre lamentou sobre ao facto de os formados nas instituições de ensino superior não possuir habilidades que lhes pode levar a um exercício prático das actividades. Entretanto,

não é por acaso que começa a haver descontentamento sobre o trabalho da escola pública. Começa a existir pressão para que o currículo providenciasse elementos práticos de aprendizagem que os alunos, uma vez terminada a assistência as aulas, pudessem converter o conhecimento em algo com valor material (Castiano & Ngoenha, 2013,p.201).

Porem, a procura de uma estabilidade educacional foi o desejo que começou desde da proclamação da independência. Razão pela qual houve muitas mudanças curriculares no que dita o processo que viabiliza a eficácia dos formados para o trabalho.

Doravante, apesar de ate então, se prevalecer esta problemática, importa parafrasear a ideia de que as instituições de ensino superior deve ter um foco principal da formação dos seus estudantes a componente prática. Porque o que mais é exigido no mercado de trabalho não é outra coisa, a não ser o conteúdo prático. O domínio do conteúdo prático, dita um perfil apreciável no mundo de trabalho competitivo.

  1. Estudante universitário na formação para o trabalho

A grande luta que os pais e encarregado de educação investe na formação superior dos seus filhos reside na aquisição de competências que dita o exercício eficaz de trabalho (formação para o trabalho). Em muitas vezes, este sonho que os pais têm tido acaba a não se efectivar porque na verdade, os próprios filhos não conseguem adquiri estas competências práticas durante o processo de suas formações universitárias. Ora, com isso gira uma crença de que investir para uma formação é criar um rendimento perdido dentro da família. Este rendimento perdido é observado em “gasto de dinheiro em propinas, material escolar, em transporte” (Castiano & Ngoenha, 2013,p.203).

Neste contexto, a formação para o trabalho carrega ate certo ponto a mudança de consciência por parte dos próprios estudantes no sentido de serem cada vez mais criativos, buscando desta forma entidades experientes no conteúdo prático que de certa maneira reveste de grande relevo para o mundo de mercado competitivo de emprego. Este espírito surge na medida em que “os alunos do ensino superior estão a fazer um investimento em si próprio”…(Reis&Reis, 2008,p.34).

A partir deste pensar, o esforço, a vontade e o desejo podem ser ingrediente que possa mudar ao cenário que na actualidade se vive com os nossos formados em instituições de ensino superior.

Porque, apesar de grande responsabilidade em relação a formação para o trabalho residir à instituições de ensino superior, os estudantes universitários carrega uma responsabilidade enorme na matéria que diz respeito a pratica. Assim, os estudantes universitários devem criar todos os mecanismos intelectuais no sentido de se equacionar no conteúdo prático, pois este visa uma formação para trabalho.

  1. Qualidade na Formação: investir na pesquisa

A qualidade na formação se subscreve no investir na pesquisa. Ora, as instituições de ensino superior, necessita de investir nas pesquisas. São as pesquisas que de certa forma contribuem para que haja dentro de uma instituição uma qualidade na formação.

A qualidade é hoje um factor relevante na gestão de qualquer instituição, tenha ou não fins lucrativos, embora aconteça, com frequência, alguma incorrecta aplicação desta terminologia, visando exteriorizar uma imagem que não corresponde a realidade. Na verdade a qualidade não significa, perante o mesmo produto, a mesma coisa, para pessoas diferentes, pelo que ela só tem razão de ser se percebida pelo consumidor do bem ou serviço (Reis &Reis, 2008,p.73).

No mundo actual, a procura de qualidade em qualquer área, constitui um fundamento essencial para as sociedades. Em relação a matéria de formação, o mercado de trabalho neste era, exige uma percentagem enorme de uma mão-de-obra qualificada. Isto significa que a qualidade na formação dita a existência de mão-de-obra qualificada. Mais enquanto exige-se em grande dimensão a qualidade na formação, se esquece sobretudo no investir na pesquisa no sentido que haja de facto a mão-de-obra qualificada. Com isso queremos dizer que, o consumidor também desempenha um papel importantíssimo na existência de formação de qualidade.

Sá-chaves (1997) fundamenta a concepção de que a formação é um processo de construção de conhecimento. Baseando nesta lógica de ideia, podemos considerar que é no percurso da formação onde se desenvolve capacidades cognitivas sobretudo no equacionar de teorias com a realidade que ultimamente vive-se na era globalização. Porem, neste período de globalização, as instituições de ensino superiores em relação a matéria de formação de indivíduos tende ter a consciência de que o mercado hoje necessita de um formado com competências e qualidades exigível internacionalmente, Daí importa que haja de facto um espírito de uma formação de cidadãos planetárias como pensa Paulo Freire.

Ora, a qualidade na formação, trata-se de um desafio de certos países da África. Pois, no caso de Moçambique, a qualidade na formação constitui um desafio enorme dada a natureza de nível de concepção sobre o impacto de uma formação de qualidade. Com este facto, observa-se ausência de empresas que possa financiar na arena investigativa do pessoal docente ou estudantes que pretende trazer ou seja esboçar inovações na sociedade. Inovações que dita um desenvolvimento, uma qualidade, uma prestação de serviço com êxitos e méritos.

1.3.1. Estágio como chave na formação para o trabalho

Porque é que o estágio deve ser visto como chave na formação para o trabalho? Ora, qualquer formação da instituição de ensino superior, tende priorizar o processo de estágio, visto que, o estagio é o momento onde o estudante começa a colocar me pratica todos os conhecimentos aprendido na teoria para a pratica. Todavia, é no estágio onde se desenvolve o conteúdo prático da formação. Porque, a pois o processo de formação, “ao atribuir um diploma a escola está a disponibilizar mais uma unidade de produto ao mercado, a qual, se não for absorvida por este ultimo, não fica a guarda do estabelecimento de ensino superior que frequentou” (Reis &Reis, 2008,P49).

Porem, é neste âmbito que o estágio torna chave na formação para o trabalho. Aprendizagem do conteúdo pratico, esta basicamente relacionada com o exercício de actividades praticas que são feitas geralmente nos estágios técnicos profissionais. Há um certo período histórico do povo moçambicano em que o certificado foi confundido como testemunha de aquisição de habilidades e competências que um determinado indivíduo detinha contexto de sua formação.

 Mas na era da globalização, este pensar já está depositado na lixeira. Porque, não baste possuir um certificado enquanto na matéria de saber fazer és zero ao quadro., porem, os estágios tem um propósito de potenciar um saber fazer dos indivíduos que estão no processo de formação com vista a se qualificar para uma formação para o trabalho.

O foco primordial de estágio está praticamente virado a esta componente de saber fazer, e, isto é que é exigível com rigorosidade no mercado de trabalho. Daí que grandes pensadores moçambicanos como Ngoenha, Castiano, Mazula entre outros se esforçam no sentido de alertar a sociedade académica a levar com muita seriedade a questão de formação para trabalho através de políticas de saber fazer no contexto de desenvolvimento de estágios técnicos profissionais.

Considerações Finais

O presente artigo as empresas mais exigentes que antes: que mensagem para IES na formação dos quadros profissionais chega a conclusão de que as empresas moçambicanas condicionam a mão-de-obra qualificada dos graduados de instituições de ensino superior.

 Pois este condicionalismos, subscreve na quilo que podemos chamar de formação para o trabalho, isto, significa que as instituições de ensino superior deve apostar os seus estudantes no contexto de aquisição do conteúdo prático. Ora, as mesmas empresas se esquece sobretudo do seu papel social em relação a um equacionalismo de instituições de ensino superior na meteria de formação para o trabalho.

Com isso queremos referir que as empresas se distanciam muito mais no fornecimento de bens financeiros ou seja, equipamentos, estágios aos estudantes de ensino superior no sentido de criar uma complementaridade sobre o conteúdo teórico com o conteúdo prático, com vista a levar acabo a uma formação para o trabalho. Somos de opinião de que as empresas devem participar activamente na vida académica dos estudantes, pois isto poderá contribuir para que haja uma formação para o trabalho. Por um lado, chamamos as instituições de ensino superior a criar espírito de investigação e a serem mais criativo na meteria de estágio técnico profissional no sentido de criar parcerias que dita o acolhimento de estudantes para exercerem seus estágios com propósito de consolidar a componente teórica com a prática, no sentido de corresponde a exigência de mercado de trabalho na era da globalização. Por outro lado, a intervenção de Estado na criação de políticas de sustentabilidade de instituições de ensino superior, também pode contribuir para que haja de facto uma formação para o trabalho com a qualidade no nosso Moçambique.

Referências Bibliográficas

Castiano, J.P,Ngoenha, S.E. (2013). A longa Marcha duma educação para todos em                      

       Moçambique (3ed). Maputo, Moçambique, publifix editora.

Deuterme,C. (2002).A comunicação interna na empresa: abordagem de Palo Alto e a

       Análise das organizações. Lisboa, Portugal: instituto Piaget

 Mazula, B. (2013). A utopia de Pensar a Educação. Maputo, Moçambique: Alcance

         Editora

Marx, K. (1974). O capital: (Versão integral), (vol. 1), (2ª ed), Lisboa, Portugal:       

          Delfos.

Reis, R.L&Reis,H.P. (2008).Gestão, Estratégica: aplicada a instituições do ensino

        Superior. Lisboa, Portugal: escolar editora

Sá-Chaves, I.(org). (1997). Percursos de formação e desenvolvimento profissional.   

           Porto, Portugal: porto editora. LDA.