APLICAÇÃO DO SUS NA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA: DO CAOS AO IDEAL.

CLÁUDIA AMORIM ARAÚJO REIS DE LACERDA, MARCEONILA MORAES CARDOSO LYRA, TALES AMORIM ARAÚJO REIS&TATIANA AQUINO DE FREITAS ZOVKA[1]

Prof.ª Dra. Jedida Melo[2]

Introdução

            A saúde pública do Brasil, idealizada em um módulo abrangente e igualitário na Constituição Federal de 1988, enfrenta muitos problemas para sua consolidação e para atender as necessidades da população brasileira.

            A saúde no Brasil sofreu mudanças nos últimos anos. Com a criação do SUS, a universalização do sistema de saúde brasileiro abriu portas para todos, aumentando a demanda e, com isso, a demora e a ineficiência dos atendimentos. O grande empecilho para a saúde pública de qualidade está na escassez de profissionais, de equipamentos, estrutura e insumos, aliado a gestores sem compromisso com a população.

Desenvolvimento

            Estrutura física inadequada, profissionais mal remunerados e em pouca quantidade, superlotação de pacientes em corredores de hospitais e clínicas que atendem ao SUS, longa espera para marcação de consultas com especialistas, falta de medicamentos e insumos essenciais levando paciente a risco de adoecimento e morte, gestão dissociada do serviço, levando a dificuldades no acesso da população ao atendimento, são alguns dos problemas no cotidiano da saúde pública brasileira.

            A municipalização do SUS foi solução para adequar a saúde à necessidade de cada região, porem, observa-se que os gestores, em muitos municípios, que são escolhidos por interesses políticos, não cumprem com as obrigações normalizadas e, em muitos casos, há desvios de verbas e finalidades.

            A medida adotada pelo governo federal de “importar” médicos de outros países, no programa Mais Médicos, não foi efetiva. O problema não é a falta de médicos e sim investir em soluções curativas que têm como consequência, altos custos para os cofres públicos.

            A organização de redes de assistência e criação do Programa de Estratégia de Saúde da Família tem mostrado como uma boa opção. O Sistema Único de Saúde (SUS) teve uma grande evolução. Os princípios básicos do SUS são excelentes, porem, não funcionam como deveriam.

Conclusão

            Observa-se uma mudança no padrão epidemiológico brasileiro, com grandes gastos para a cura ou controle e doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e pacientes renais crônicos. A população procura solução para doenças crônicas que poderiam ser evitadas. A prevenção do adoecimento é o ideal. Investir em orientação para uma boa nutrição, prática de exercícios físicos, boas condições de moradia e lazer, evitar o alcoolismo e o fumo, e mais oferta de emprego e educação de qualidade é um começo para a concretização dos princípios do SUS e a boa qualidade da Saúde Pública no Brasil.

Referência Bibliográfica

PORTAL DA EDUCAÇÃO – Saúde Pública no Brasil: Dias Atuais – acesso em 18 de Julho de 2018.

[1] Mestrandos em Saúde Pública – FICS

[2] Doutora em Educação – FICS