PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS E GERENCIAIS

Graduação em Ciências Econômicas

 

Diego Felipe Cristien Oliveira

Inaldo Braz de Oliveira

 

ANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA: GERDAU S.A.

 

Belo Horizonte

2017

 1 . Histórico

Companhia atual é o produto de uma série de aquisições corporativas, fusões e outras transações realizadas a partir de 1901. A Companhia iniciou suas operações em 1901 com a fábrica de pregos Pontas de Paris, sediada em Porto Alegre e controlada pela família Gerdau, a qual ainda é a acionista controladora indireta da Companhia. Em 1969, a Pontas de Paris teve sua denominação alterada para Metalúrgica Gerdau S.A., a qual é hoje a holding controlada pela família Gerdau por meio de holdings intermediárias as quais, por sua vez, controlam o que é hoje a Gerdau S.A.

O processo de internacionalização do Grupo teve início em 1980 com a aquisição da Gerdau Laisa S.A., a única produtora de aços longos do Uruguai, continuando em 1989, com a aquisição da companhia canadense Gerdau Ameristeel Cambridge, uma produtora de aços longos laminados localizada em Cambridge, Ontário. Em 1992, a Gerdau assumiu o controle da Gerdau AZA S.A., uma produtora de aços brutos e de aços longos laminados no Chile. Com o passar dos anos, a Gerdau ampliou sua presença no mercado internacional por meio da aquisição de uma participação minoritária em uma laminadora na Argentina.

A   Gerdau hoje, está presente em 14 países com produtos comercializados nos cinco continentes, possui 45 mil funcionários atuando nas áreas de construção civil, indústria e agropecuária, sendo uma das maiores fornecedoras de aços especiais do mundo e a maior produtora de aços longos da américa latina, possui mais de 110 mil clientes e 140 mil acionistas. Tem suas ações negociadas nas Bolsas de São Paulo, Nova York e Madrid

POSICIONAMENTO NO MERCADO

Resultados operacionais

  1. Análise Financeira

As receitas de vendas da Gerdau S.A. cresceram consistentemente do trimestre encerrado em outubro de 2010 ao último trimestre de 2015, quando o faturamento líquido da empresa alcançou R$ 173.532.031,00, valor 2,24 vezes maior que o alcançado em 2010. Apesar disso, no primeiro trimestre de 2016 a empresa já demonstrava os primeiros sinais de perda de rendimento, o que levou a todo o ano o registro de queda sistemática do faturamento.

No campo do custo, a empresa apresentou piora do seu custo do produto vendido (CPV). No mesmo período analisado anteriormente, do 3º trimestre 2010 ao último trimestre de 2015, o CPV aumentou 2,48 vezes, patamar um pouco maior que o crescimento da receita.