Escrito por:
Francielle Gomes Marculino.
Maria José de Barros.
Maria Luiza da Silva Leal.
Marinalva Xavier da Silva

INTRODUÇÃO 

Com os avanços na tecnologia da informação, percebe-se que vem crescendo muito nas instituições, a valorização das habilidades emocionais. Uma vez que, um profissional feliz e resolvido, oferece bons resultados.                            
As escolas deram mais espaço para essas competências no currículo, entre elas a empatia.
A empatia é a compreender o próximo, se colocando no lugar da outra, em busca de entendê-la com relação aos seus sentimentos e emoções.
Essa percepção de entender o próximo, dá espaço para um maior acolhimento. Estamos falando somente dos educadores. Aplicando-se aos estudantes, as consequências são melhores ainda.
Segundo o psicólogo Goliman, diz que estamos na era da inteligência emocional, que é a capacidade de uma pessoa de gerenciar seus sentimentos, de modo que eles sejam expressos de maneira apropriada e eficaz.
Em tempos de crises e mudanças, como foi a pandemia, na nossa vida, essa capacidade é ainda mais importante para que o processo de ensino e aprendizado ocorra de maneira efetiva e singular.


COMO PROMOVER A EMPATIA NA ESCOLA?
A empatia não é um conteúdo a ser estudado, explorado e feito como uma ciência. É uma prática simples e informal. Parece ser algo tão simbólico e passageira, mas é muito importante.
O ‘bullying’, é um exemplo de consequência da falta de empatia entre os alunos. Um assunto muito grave, pois já assistimos por meio de comunicação e das redes sociais, que o desfecho infelizmente é trágico.
A prática precisa ser realizada desde a equipe pedagógica, da educação infantil até as famílias.
A gerenciamento escolar é o pontapé inicial para a promoção da empatia na unidade. Propor um agradável e descontraído, torna prazeroso para os envolvidos, estar todos os dias ali. Começar o dia com um bom acolhimento e dispor, por exemplo, de um "cafézinho", já é um jeito de acolher bem.
Compreender que haverá dias que o trabalhador poderá estar indisposto e ofertar alguma ajuda, é mais um jeito de se colocar no lugar do outro. Por vezes, o motivo do silêncio de uma pessoa, não precisa ser questionado, mas propor ali um abraço, uma conversa descontraída e até mesmo uma música, muda o ângulo das coisas.
Com os alunos, podemos começar através de uma conversa sobre sentimentos e emoções, destacando a importância do acolhimento de sentimentos bons e ruins. Para que eles entendam que as pessoas podem ter impressões diferentes sobre a mesma situação. São emoções em contextos variados.
A empatia, é uma forma de desenvolver a inteligência emocional em nossos alunos. Por mais que sejam bons, em coisas lógicas e analíticas, eles também precisam aprender a aplicar seus conhecimentos e articular tudo o que sabe para lidar com frustrações e perdas.
Tudo isso pode ser bobagem para nós, adultos, mas para os nossos alunos, poderá ser um problema grande e eles precisam aprender a lidar com essas situações.
Propor atividades lúdicas, como contação de histórias e apresentações de teatro, por exemplo, também contribuem para que os alunos mergulhem no ponto de vista dos personagens e entendam suas dificuldades ao longo da jornada.
Os jogos e esportes, também são formas diferentes de fazer o trabalho em equipe. É preciso, criar uma rotatividade entre os grupos, para possibilitar conhecer mutualmente.
Desta forma, os estudantes aprendem sobre a noção de coletividade e trabalho em equipe, competências fundamentais para construir relacionamentos mais saudáveis.
Ao final dessas atividades, o educador poderá propor reflexões com o grupo, deixando-os expor suas impressões.
Por fim, ter empatia com as famílias é uma prática muito importante. É comum, ver em reuniões escolares, expressões de frustrações alguns pais, por receber uma enxurrada de reclamações. Saem sem rumo, esses pais. Acreditamos que se colocar no lugar desta família, fará o educador, repensar na maneira de como estar conversando. Não é amenizar o problema e sim, acolhê-los. Acreditamos que, iniciar uma conversa evidenciando as qualidades da criança e contar características especificas dela, o educador quebrará o gelo, para enfim, chegar à situação que exigirá equilíbrio. Ao finalizar a conversa, se coloque a disposição para ajudar a criança, isso demonstrará que é um educador diferencial, empático e afetivo. O aluno se sentirá único!

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

É possível valorizar a empatia na escola através da prática de metodologias ativas que tornam o processo de ensino e aprendizado muito mais eficiente. A empatia está ligada diretamente com a inteligência emocional. Uma das habilidades mais importantes para a atualidade, para saber lhe dar, por exemplo, com frustrações do dia a dia ao longo da vida.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

GOLEMAN, Daniel. Inteligência Emocional: a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente. 2 ed. Rio de Janeiro: Objetiva, 2012. 383 p. Parte superior do formulário

Arbinger, Fundação. Resolvendo Conflitos. A opção pela paz em organizações e famílias. Rio de Janeiro: Ed. Sextante, 2004.

Freitas, F. A., Noronha, A. P. (2006). Inteligência emocional e avaliação de alunos e supervisores: evidências de validade. Psicologia: Teoria e Prática, 8(1), 77-93.

CURY, Augusto, O Código da Inteligência, A formação de mentes brilhantes e a busca pela excelência emocional e profissional, Editora Thomas Nelson Brasil, Rio de Janeiro, 2008.