7º Ano – Mercantilismo – Capítulo 9 – Boulos

    Professor Mestre Ciro José Toaldo

 

               Quando se estuda a Idade Moderna, devem-se levar em conta vários fatores, como os mencionados no capítulo nove, do livro História Sociedade e Cidadania do autor Alfredo Boulos Junior, da editora FTD, a partir da página 180. Os temas apresentados no capítulo são: Estado Moderno, Absolutismo e Mercantilismo. Obviamente que o destaque aqui será para o mercantilismo, justamente pelo fato de ser a pratica econômica lançada ao momento em que os países começam a ter a expansão de seus comércios, sobretudo com as navegações em longas distâncias que chegaram a encontrar novas terras e novos povos que fizeram os europeus começar a exploração riquezas, fato que incrementou o comércio.

               Como caraterísticas o mercantilismo dos países europeus adotou o Metalismo, crendo que um país seria rico pela acumulação de metal precioso (ouro e a prata). Apenas esta característica não explica esta pratica econômica dos países absolutistas da Europa, pois além dela, havia a questão da balança comercial favorável, o protecionismo e o exclusivo colonial que impulsionaram as práticas mercantilistas e fortaleceram as economias destes países. Aliás, os reis se aliaram a burguesia para terem seu poder ainda mais fortalecido.

               A brilhante ideia de unir forças, politica (com o rei) e econômica (com a burguesia) foi fundamental para a consolidação do sistema capitalista. Obviamente que nem todos os países da Europa seguiram com o mesmo tipo de mercantilismo. Inglaterra e França, por exemplo, seguiam o mercantilismo, mas tendo o foco em seus países e o crescimento de suas economias, fato que não aconteceu com Espanha e Portugal que não souberam aplicar seus recursos advindos dos metais preciosos em suas próprias economias.  

               Nota-se que a Espanha foi o país mais rico da Europa no século XVI, mas logo foi superada pela França que adotou a prática do protecionismo, onde o governo francês protegia as suas manufaturas de artigo de luxo (renda, joias e porcelanas), abolindo impostos sobre as exportações, aumentando sobre as importações.

               Por sua vez a Inglaterra, adotou a politica econômica de incentivar o comércio exterior e a marinha mercante. Os ingleses também acumularam capitais apoiando a prática da pirataria nas costas da América, África e Ásia.