VOZES AO VENTO
Publicado em 07 de dezembro de 2010 por CLEANTONI LUIS DO AMARAL FERREIRA
VOZES AO VENTO
No vento frio soprado do mar
Me vem aos ouvidos um grito de dor,
Os lamentos de quem quer amar.
E nos grãos de areia vejo lágrimas sem cor
Que se perdem na estepe a beira do mar,
Será Deus, que sou louco ou estou a sonhar?
Este vento me enlouquece...
Vento que assobia, assusta e fala
Que o nosso sonho embala.
E me entristece ver o grão de areia
Que é arrastado pelo vento,
E esquecendo-se de voltar à praia
Vai-se além do firmamento
Onde o próprio vento cuida
Para que não saia,
Que não volte aos seus novamente.
Sé é a natureza a mãe de tudo,
Porquê ela me deixa permanecer mudo
Diante deste tormento ?
Não sei, não encontro argumento
Para com o vento falar
Pois até eu, já me deixo por ele arrastar
*sem revisão
No vento frio soprado do mar
Me vem aos ouvidos um grito de dor,
Os lamentos de quem quer amar.
E nos grãos de areia vejo lágrimas sem cor
Que se perdem na estepe a beira do mar,
Será Deus, que sou louco ou estou a sonhar?
Este vento me enlouquece...
Vento que assobia, assusta e fala
Que o nosso sonho embala.
E me entristece ver o grão de areia
Que é arrastado pelo vento,
E esquecendo-se de voltar à praia
Vai-se além do firmamento
Onde o próprio vento cuida
Para que não saia,
Que não volte aos seus novamente.
Sé é a natureza a mãe de tudo,
Porquê ela me deixa permanecer mudo
Diante deste tormento ?
Não sei, não encontro argumento
Para com o vento falar
Pois até eu, já me deixo por ele arrastar
*sem revisão