Uma das dificuldades na gestão de negócios é estar preparado para lidar com o aspecto humano. Essa dificuldade de gerir pessoas é resultado do despreparo de profissional para atuar em cargos estratégicos (gestores, supervisores, gerentes, líderes ou chefes), que tem como função principal guiar e ser referência aos seus colaboradores. Visão estratégica, planejar, coordenar equipes e melhorar os resultados é uma responsabilidade dos gestores, para isso, saber delegar e comandar tem um papel importante, senão, fundamental.

No processo eleitoral de forma análoga ocorre o mesmo na relação entre o eleitor e o seu candidato. Neste caso o eleitor delega ao seu candidato, tarefas as quais ele "eleitor" gostaria que fossem feitas.

Olhando por este prisma, o processo de escolha de um representante nosso, ganha outros ares. Vejamos;

- Na decisão do voto o que devemos escolher é o candidato que realizará os projetos que nós realizaríamos se estivéssemos empossados na função;

- Na decisão do voto o que devemos pensar é se, o candidato tem as capacidades multidisciplinares que o permita planejar, coordenar equipes e obter os resultados desejados;

- Na decisão do voto, devemos, além do acima exposto, buscar saber qual a expertise o seu escolhido para o cargo pretendido, afinal é de bom tom que o gestor saiba como funciona o seu negócio já que cadeira de presidente não é banco de escola, não é mesmo?

Como se lê, a titulação deste artigo diz muito sobre o exercício de humildade na decisão de um voto já que, é preciso que o eleitor reconheça no escolhido não só os valores morais e éticos mas também a capacitação técnica, experiência e por fim saber - e não menos importante - quais os interesses que movem o seu candidato a representá-lo. O conjunto destas análises é que vai definir quem mais se aproxima dos nossos valores pessoais.

Quando o gestor é ineficiente, despreparado e/ou até mesmo contaminado por interesses de causas não afins ao que se pretende, acaba por delega autoridade com deficiência, com despreparo e/ou atendendo a outras causas e com isso, acaba tornando-se centralizador e autoritário. Delega mas não instrui. Esse comportamento compromete sua equipe e a qualidade do trabalho, e por fim resultando em desgastes e prejuízos entre os colaboradores.

Votar é um processo de humildade do eleitor sim! Exige dele uma capacidade de enxergar em outrem os valores necessários para que se faça por você aquilo que você precisa que seja feito.

Felizmente, nas últimas 2 décadas, o amadurecimento do voto tem levado os novos gestores a se preocuparem não só com as suas propostas de campanha mas, com também com o que é exeqüível ou não. A preocupação com a qualidade das novas gestões é tanta que de tempos a esta parte, os gestões não apenas preocupam-se com a visão estratégica de futuro, planejamento das propostas, exeqüibilidade das propostas, como também a apresentação dos resultados finais para o seu público. É o que chamamos de GESTÃO POR TRANSPARÊNCIA.

Você eleitor é, e sempre será a peça mais importante da gestão de uma instituição ou órgão publico e também co-res,ponsável pelo sucesso ou fracasso do projeto ao qual você é convidado a participar por meio de seu voto. "Para todo efeito, existe uma causa!"

- Cada projeto tem que ter o seu conjunto de propostas alinhadas dentro de um plano maior, encadeado e retro alimentado para que tenha sucesso;

- As propostas precisam ser exequíveis e não factóides eleitoreiros;

- Não bastam apenas propostas se não houver quem as façam acontecer com qualidade, experiência, controles e métricas;

RENOVAR COM RESPONSABILIDADE É INSTRUIR, PREPARAR E CAPACITAR AS NOVAS GERAÇÕES. TUDO QUE FOR DIFERENTE, É RETÓRICA E JOGO DE PALAVRAS.