Voleibol sentado
Publicado em 17 de outubro de 2019 por Thiago de Faria Paiva
Thiago de Faria Paiva
Discente do Curso de Educação Física Bacharelado do Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO
A partir de sua introdução nos Jogos Paraolímpicos, em 1980 na Holanda, o voleibol sentado tem se prosperado em todos os continentes, ocasionando uma demanda substancial para uma análise do desempenho atlético confiável, precisa, adequada e viável para os técnicos. No desporto paraolímpico, o numero de intervenção da deficiência motora sobre a função específica em cada modalidade indica a classificação funcional do atleta.No entanto, poucos são os instrumentos de avaliação que levam em conta a especificidade da deficiência.
Trabalhos literários ainda escassos, em diversas áreas, têm colaborado para o voleibol sentado. Na psicologia do desporto, o grau de identidade atlética e de bem estar com a vida foi confrontado entre atletas do voleibol sentado e convencional, os fatores motivacionais foram analisados levando em consideração as especificidades dos atletas em relação à idade, aquisição da deficiência e tempo de treino. Na área do treino, foram apurados os efeitos do treinamento programado sobre as habilidades motoras de atletas, a correlação entre a habilidade cognitiva e a motora específica, a avaliação da aptidão física e essencial por meio de medidas antropométricas e testes físicos e motores, e odiagnostico do jogo em uma competição.
As experiências de campo são uma maneira viável para obter uma indicação do modelo de desempenho. No entanto, relacionado à criação de um teste para avaliação dehabilidades específicas no voleibol sentado, encontrou-se somente um estudo realizado em laboratório para averiguar os efeitos de duas posições das mãos para o deslocamento. Logo, diante da carência de instrumentos de avaliação que levem em conta a particularidade do voleibol sentado, em condições de serem empregues em campo pelo treinador, a relevância da agilidade para a execução da modalidade e o incipiente estudo na área, esta analise teve como objetivo averiguar a confiabilidade teste e reteste, confiabilidade interavaliador e validade de conteúdo de um Teste de Agilidade para o Voleibol Sentado.
E de suma importância ressaltar que a observação confiável desta prova consiste em uma necessidade, tanto para técnicos, quanto para classificadores. As balizas de concordância indicam que as diferenças entre medidas de teste e reteste parecem ser menores do que 1 segundo. Inúmeras razões podem ter contribuído para a alta confiabilidade e acurácia teste e reteste encontrada neste estudo. A principio destaca-se que as sessões de teste e reteste para a medida da agilidade foram divididas por 48 horas. Este intervalo pode prevenir tanto os efeitos de aprendizado, quanto da fadiga das pessoas sobre a reprodutibilidade destas medidas. Além de que, o uso objetivo do protocolo, explicações, posicionamento e ambiente durante as duas sessões de testagem podem ter auxiliado para a consistência das medidas no TAVS. E capaz de verificar, ao preceder as sessões por uma tentativa de reconhecimento do percurso, mesmo que de forma vagarosa, a minimização do efeito do aprendizado.
Nota-se, contudo, que outros fatores estão correlacionados à agilidade, sobretudo, referente ao voleibol sentado. O posicionamento das mãos, por exemplo, é vital não somente para melhora da força de propulsão contra o solo e, por decorrência, a velocidade do movimento, mas para fazer com que os atletas possuam reações mais rápidas e adequadas para ordenar as ações na pratica do contato na bola, de acordo com a situação de jogo. A posição das mãos lateral ao corpo no solo possibilitou que os atletas se movimentassem de maneirarápida, quando correlatada com as mãos em outras vertentes. Desta maneira, é presumível que atletas de elite posam empregar melhor suas mãos para empurrar o solo, com alguma ajuda dos membros inferiores e tronco, a fim de vencer a inércia, melhorando assim o tempo dos deslocamentos.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SOUTO Elaine Cappellazzoetal. Autenticidade cientifica de um teste de agilidade para o voleibol sentado. Motri.vol.11 no. 4 Ribeira de Pena dez. 2015. Disponível em:Acesso em: 27 abr. 17.