Thiago de Faria Paiva

Discente do Curso de Educação Física Bacharelado do Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO

        A partir de sua introdução nos Jogos Paraolímpicos, em 1980 na Holanda, o voleibol sentado tem se prosperado em todos os continentes, ocasionando uma demanda substancial para uma análise do desempenho atlético confiável, precisa, adequada e viável para os técnicos. No desporto paraolímpico, o numero de intervenção da deficiência motora sobre a função específica em cada modalidade indica a classificação funcional do atleta.No entanto, poucos são os instrumentos de avaliação que levam em conta a especificidade da deficiência.

          Trabalhos literários ainda escassos, em diversas áreas, têm colaborado para o voleibol sentado. Na psicologia do desporto, o grau de identidade atlética e de bem estar com a vida foi confrontado entre atletas do voleibol sentado e convencional, os fatores motivacionais foram analisados levando em consideração as especificidades dos atletas em relação à idade, aquisição da deficiência e tempo de treino. Na área do treino, foram apurados os efeitos do treinamento programado sobre as habilidades motoras de atletas, a correlação entre a habilidade cognitiva e a motora específica, a avaliação da aptidão física e essencial por meio de medidas antropométricas e testes físicos e motores, e odiagnostico do jogo em uma competição.

         As experiências de campo são uma maneira viável para obter uma indicação do modelo de desempenho. No entanto, relacionado à criação de um teste para avaliação dehabilidades específicas no voleibol sentado, encontrou-se somente um estudo realizado em laboratório para averiguar os efeitos de duas posições das mãos para o deslocamento. Logo, diante da carência de instrumentos de avaliação que levem em conta a particularidade do voleibol sentado, em condições de serem empregues em campo pelo treinador, a relevância da agilidade para a execução da modalidade e o incipiente estudo na área, esta analise teve como objetivo averiguar a confiabilidade teste e reteste, confiabilidade interavaliador e validade de conteúdo de um Teste de Agilidade para o Voleibol Sentado.

         E de suma importância ressaltar que a observação confiável desta prova consiste em uma necessidade, tanto para técnicos, quanto para classificadores. As balizas de concordância indicam que as diferenças entre medidas de teste e reteste parecem ser menores do que 1 segundo. Inúmeras razões podem ter contribuído para a alta confiabilidade e acurácia teste e reteste encontrada neste estudo. A principio destaca-se que as sessões de teste e reteste para a medida da agilidade foram divididas por 48 horas. Este intervalo pode prevenir tanto os efeitos de aprendizado, quanto da fadiga das pessoas sobre a reprodutibilidade destas medidas. Além de que, o uso objetivo do protocolo, explicações, posicionamento e ambiente durante as duas sessões de testagem podem ter auxiliado para a consistência das medidas no TAVS. E capaz de verificar, ao preceder as sessões por uma tentativa de reconhecimento do percurso, mesmo que de forma vagarosa, a minimização do efeito do aprendizado.

        Nota-se, contudo, que outros fatores estão correlacionados à agilidade, sobretudo, referente ao voleibol sentado. O posicionamento das mãos, por exemplo, é vital não somente para melhora da força de propulsão contra o solo e, por decorrência, a velocidade do movimento, mas para fazer com que os atletas possuam reações mais rápidas e adequadas para ordenar as ações na pratica do contato na bola, de acordo com a situação de jogo. A posição das mãos lateral ao corpo no solo possibilitou que os atletas se movimentassem de maneirarápida, quando correlatada com as mãos em outras vertentes. Desta maneira, é presumível que atletas de elite posam empregar melhor suas mãos para empurrar o solo, com alguma ajuda dos membros inferiores e tronco, a fim de vencer a inércia, melhorando assim o tempo dos deslocamentos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

SOUTO Elaine Cappellazzoetal. Autenticidade cientifica de um teste de agilidade para o voleibol sentado. Motri.vol.11 no. 4 Ribeira de Pena dez. 2015. Disponível em:Acesso em: 27 abr. 17.