Vivemos hoje a geração “fast food”. Ou seja, a impaciência é a Rainha do mundo, domina homens e mulheres e até crianças que cada vez exigem mais, antes mesmo de falar, são cremes, fraldas descartáveis com gel anti xixi, anti fedor de côco, creme para assadura com silicone, ai que saudade de maisena no bumbum.

Homens que esqueceram-se dos pequenos gestos de carinho, geração embrutecida pelos filmes de luta, pelo sexo fácil e barato e parece que nem a AIDS e doenças sexualmente transmissíveis conseguem deter. Geração incrédula que faz negociatas com Deus, que acredita apenas nos anjos do bem, e convivem com os anjos do mal em suas casas, empregos, escolas, nas ruas, guetos e fazendas.

Pobre geração onde alunos atiram nos professores, homens espancam as mulheres, cospem no chão e falam palavrão no trânsito. Pobre geração onde pais não criam seus filhos. São os filhos da “falta de tempo”, da “falta de espaço”, da “falta de segurança” da nossa “falta de vergonha”.

Quer saber aonde anda o amor?

O amor anda adormecido na nossa vontade de amar, de ser feliz, mas esbarra na nossa falta de determinação para mudar esse mundo, não através da palavra, mas de pequenos gestos que começam sempre em nossa casa, como amar nossos parentes, nossos vizinhos, se preocupar com nossos semelhantes mais próximos, educar nossos filhos com amor, ter tempo para eles. Apenas reclamamos, culpamos o governo, os políticos, os banqueiros, os imperialistas, os capitalistas e esquecemos que a sociedade somos nós, eu, você e o nosso vizinho. Somos nós os culpados.

Quer mudar esse mundo?

Comece em sua casa.

Nádia Januário
Bacharel Administração com Habilitação em Marketing
Especialista em gestão de pessoas