Vitória da Chama
Publicado em 28 de setembro de 2010 por Julino André Correia da Silva
No topo há furia,
no fim destruição.
Vazio, fumaça, dor, lágrimas.
Queima sua raiva,
gasta teu combustível,
este ódio contido
que te destroi...
O calor se esgota
sendo as lágrimas,
o que sobrou do teu desalento,
transparentes, derretidas.
O pavil agora é curto
mas não queima
está mergulhado na seiva
frio, pálido, inútil.