A visita real para a República Popular da China, iniciada quarta-feira dia 10 de maio 2016 é uma estratégia do rei de Marrocos, Mohammed VI para inserir o pais numa nova política externa.

 Multidimensional, pragmática, fiel aos compromissos assumidos por Marrocos para com os parceiros históricos, mas denuncia o uso de dupla linguagem por alguns países, considerada como uma tentativa do esfaqueamento por trás.

 SM o Rei declara claramente. Em um mundo multipolar, enfrentar as crises, os conflitos é possivel graças as parcelas, Marrocos é preocupado com a segurança  de seu país contra qualquer ameaça. Livre com suas decisões e escolhas, para a diversificação dos seus parceiros.

 Marrocos é aberto para os novos parceiros sem que seja uma orientação cíclica ou ato relacionado com circunstâncias específicas. Mas sim uma escolha reflectida aprofundada e plenamente assumida.

 Marrocos é pela primeira vez quer  implementar os projetos financeiros, o Banco da China abriu sua primeira sucursal em Casablanca, Finance City, tendo em vista acompanhar e apoiar a estratégia de desenvolvimento das empresas chinesas em África. Projetando desenvolver o sector financeiro no continente africano, nomeadamente através do financiamento do comércio entre África e China. 

 A instituição financeira permitirá, em paralelo, as empresas africanas  e marroquinas meios capazes de desenvolver ainda mais as relações comerciais dentro e fora do continente africano.

 No plano comercial, as trocas permanecem a favor da China.

 As relações comerciais sino-marroquinas foram marcadas por um défice significativo. A diferença é superior a 20 bilhões de dirhams. As exportações marroquinas atingiram nos primeiros nove meses de 2015, 1,71 mil milhões de dirhams, uma vez que as importações permaneceram pelo mesmo período para mais de 22,5 bilhões de dirhams. 

 Assim as estruturas das importações de Marrocos provenientes da China se baseam sobre os equipamentos da emissão e de transmissão, de chá e  similares, alem dos tecidos. Estes três produtos representam para o fim das importações quase 5 bilhões de dirhams. As exportações são limitadas aos minérios, zinco e cobre, no valor de 1,24 mil milhões de dirhams. 

Marrocos exporta por sua vez 348 milhões de dirhams de produtos nitrogenados e fertilizantes e 166.62 milhões de dirhams de peixes congelados e sub-congelamento. Note-se que a China é o terceiro maior parceiro comercial de Marrocos. Posiciona-se  depois da União Europeia e dos Estados Unidos.

 Em termos de investimentos estrangeiros diretos, a representatividade das empresas chinesas permanece delimitada em Marrocos. As poucas empresas presentes em Marrocos obram particularmente no setor automotivo e de telecomunicações. 

 Cita-se, por exemplo: Lenovo, Huawei e Dongfeng.

 Os investidores chineses começam, além disso, a participar em projectos de desenvolvimento a nível nacional.

Há uma participação do futuro  central do carvão a Jerada, de um projeto para o qual o financiamento de 360 milhões  de dolares assegurado em parte por Marrocos China Exim Bank. A ponte estaiada sobre o Bouregreg é também construído por uma empresa chinesa, caso da China Overseas (Engenharia  Group (COVEC).

 Lahcen EL MOUTAQI