Gean karla Dias Pimentel[1]

Jucelma Lima Pereira Fernandes[2]

Raquel Rocha Drews Valadares[3]

Ruth Rocha Drews Rodrigues[4]

Sebastiana Félix da Cruz Freitas[5]

Valquíria Rodrigues Dias[6] 

A violência sexual contra criança é usada para gratificação sexual de um adulto, baseado em uma relação de poder que pode incluir desde caricias, beijos, toques, exibição dos órgãos genitais ate a violação, ou seja, o ato sexual em si. Essa violência pode ocorrer com ou sem contato físico, tanto as meninas quanto os meninos são vitimas desse tipo de violência.

Na maioria dos casos, o abusador é uma pessoa que a criança conhece, confia e, muitas vezes ama. Esta relação de confiança em que os agressores se encontram e a posição indefesa da criança na família tornam mais fácil encobrir o ato e assustar a criança para que se mantenha calada.

Violência sexual sem contato físico 

Violência sexual verbal: é a conversa sobre atividades sexuais para despertar interesse ou despertar.

Exibicionismo: quando uma pessoa mostra seu corpo com a intenção de chocar a outra.

Vouyerismo: quando uma pessoa gosta de observar outra pessoa sem roupa, ou mexendo nas suas partes intimas, ou ainda mantendo relações sexuais.

Violência sexual com contato físico:

Atos físicos genitais: incluem relações sexuais com penetração vaginal, tentativa de relações sexuais, caricias nos órgãos genitais, masturbação, sexo oral e penetração anal;

Pornografia e exploração sexual comercial: são essencialmente casos de exploração sexual visando fins econômicos.

Sadismo: é a violência sexual que inclui tortura e surras.

Incesto: é qualquer relação de caráter sexual entre pessoas de uma mesma família. Acontece principalmente entre pai e filha.

As crianças vitimas de violência sexual podem apresentar manchas rochas pelo corpo principalmente nas coxas ou em outras partes cobertas do corpo, dificuldades para andar e sentar, dor ou coceira nos genitais, infecção urinaria, dores no estomago, roupas intimas destruídas, sujas ou manchadas de sangue, corrimento ou feridas nos genitais. Geralmente essas crianças não se dão bem com crianças da mesma idade, apresentam atitudes muito infantis, podem apresentar um sentimento muito forte de inferioridade, ideias e atitudes sexuais estranhas e precoces e muito medo de chegar em casa, isolar-se, ter poucos amigos e viver chorando sem causa aparente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GALVANI, Maria Denise da. Repórter Brasil. Disponível em: http://reporterbrasil.org.br/trabalhoinfantil/a-dura-realidade-do-trabalho-infantil-domestico/. Acesso em: 22. out. 20012.

MONTEIRO, Lauro. Negligência Disponível em:  http://www.observatoriodainfancia.com.br/rubrique.php3?id_rubrique=27 acessado em: 16 de out. 2012 as 22hr e 40 mn.

PASTORAL DA CRIANÇA. A paz começa em casa: como trabalhar as relações humanas para prevenir a violência contra a criança no ambiente familiar. 2. ed. Curitiba: Ministério da Saúde; Governo Federal, 2000.

SANTOS, Hélio de Oliveira. Crianças Espancadas. Campinas, SP: Papirus, 1987.

Tipos de violência. Disponível em: http://mapadocrime.com.sapo.pt/tipos%20de%20violencia.html. Acesso em 25 Out. 2012.


[1] Graduada em: Pedagogia; Especialista em Psicopedagogia e professora na Rede Municipal de Ensino Público na cidade de Rondonópolis.  

[2] Graduada em: Pedagogia; Especialista em Psicopedagogia e professora na Rede Municipal de Ensino Público na cidade de Rondonópolis.  

[3] Graduada em: Pedagogia; Especialista em Psicopedagogia e professora na Rede Municipal de Ensino Público na cidade de Rondonópolis.  

[4] Graduada em: Letras; Especialista em Psicopedagogia e professora na Rede Estadual de Ensino Público na cidade de Rondonópolis.  

[5] Graduada em: Pedagogia; Especialista em Psicopedagogia e professora na Rede Municipal de Ensino Público na cidade de Rondonópolis.  

[6] Graduada em: Pedagogia; Especialista em Psicopedagogia e professora na Rede Municipal de Ensino Público na cidade de Rondonópolis.