VERTEDOUROS DA CONDUTA PERVERTIDA DO HOMEM.

                A lei veio justamente por causa do pecado, para revelá-lo e estipular regras contra as práticas libertinas e esdrúxulas do homem.  O povo de hoje - como deve ser do conhecimento de muitos - só conhece os pontos que lhes interessam para malhar o que não faz parte de suas  admissões. Fazem o mesmo que fazia o povo hebreu e principalmente os da velha Roma. Deixam de adorar o Criador para prestarem atos de culto à criatura. Dai, Deus os abandonando às suas imundícies (Rom. 1:18-32). Nesse torvelinho de atenções contrárias a Deus, entra o próprio homem como o dignitário de toda sabedoria, de todo ardor, em nome de quem os seres humanos prestam suas atenções, colocando-os em pedestais de grandeza. Assim acontece com os ídolos do futebol, com as beldades, com o sexo, com todas as aberrações que o homem pode praticar, em nome de uma suposta liberdade. Multidões na busca desenfreada pelos atrativos humanos, pelas oferendas que possam satisfazer sua sede meramente passageira. Em nome disso entregam-se às volúpias, às situações onde a droga corre solta, onde o sexo no gingar do corpo desperta os mais altos frenesis. Tudo em nome do prazer, da busca por relacionamentos escusos, não se importando com o dia de amanhã.

Quando, praticamente, no Ocidente todo estão sendo aprovados casamentos homossexuais , uma prerrogativa que fere até a natureza, isso vem provar que o homem está em primeiro lugar, e em nome dele deve ser feito tudo, ainda que acabe com a família divinamente organizada. Pior de todo, com a aprovação de indivíduos que se dizem a nata da sociedade, esta que cai aos pedaços de tão podre que se encontra.

           A miséria humana continua e continuará a ser defendida, com todos os seus trastes de fugas, criados para satisfazerem o homem que detém a mentira em lugar da verdade.  Deus, no contexto atual - salvo pequenas exceções - nada mais é que uma figura do passado, criada pelos ignotos tribais. Nestes tempos Ele não faz mais sentido, justamente porque o homem tomou seu lugar, e acha que resolve tudo. Por isso que o mundo vai de mal a pior, por ter abandonado os sãos preceitos de vida, transmudando formas de comportamento, para ajustá-las ao seu mundo miserável de pecado e de comportamento, que fere a dignidade humana como um todo.

          O contexto bíblico, como já dissemos, não é levado em conta quanto ao proceder maléfico dos homens, porque nesses pontos não lhes interessa meditar, justamente porque eles - a maioria - são partidários da pouca-vergonha que impera nestes tempos. São a favor de tudo que avilta o semelhante que ainda se mantem numa linha coroada pelas virtudes divino-humanas.

Que será da família daqui a algum tempo, quando pobres e indefesos seres fizerem uso da razão? Filhos adotados por u´a mãe macho, ou por um pai fêmeo, um disparate que as próprias leis reconhecem como legais? Homens que fizeram tais leis dão os maiores exemplos que estão extremamente distante do que são preceitos morais, haja vista a corrupção que grassa em nosso meio. Homens que, ao invés de zelar pela família a atira num lamaçal de inversões, para que o futuro seja um continuar de atos atentatórios ao pudor. Moral, isso não faz mais parte do contexto moderno, tendo em vista que a enxotaram para bem longe! Permissividade em nome de uma liberdade que a tudo massacra, que coloca por terra as virtudes, o bom senso e a marca do ser humano como imagem e semelhança (em virtudes) do Altíssimo. Deus riscado da vida das pessoas, fica livre o caminho para que mais aberrações, mais imoralidades ocorram, saturando ainda mais a conduta promíscua do homem moderno.

          Não! Tudo que se relaciona à ideia de um Deus criador não faz mais sentido, porque o próprio homem traça suas diretrizes, não importando as consequências. É o restabelecimento do humanismo de séculos passados. Mesmo com o avanço estrondoso da criminalidade, da pouca vergonha, até a céu aberto, o ser humano coloca tapa-olho, para o lado que fere seus interesses como detentor da miséria humana. Nesse conteúdo ele encontra tudo que lhe ajude a estraçalhar o pouco que resta de virtudes, esta cedendo lugar a um pseudo  conceito de amor, de liberdade e de justiça. Dos homens apenas, porque Deus não tem mais lugar neste contexto.

           Sem dúvida, o modelo atual é abraçar tudo que trata do homem como o centro do universo social. É ele que deve receber os proventos que a situação lhe permita. O homem egoísta, que fique bem claro, porque ainda há seres que mantém incólumes as virtudes originais. Pessoa que atualmente são massacradas em seus ideais de justiça, de defesa da família, esta que era antes a "Célula Mater" da sociedade. Que hoje se esfacela, cujos componentes possuem dois ou até três filhos com parceiros(as) diferentes. Porque isso? Justamente porque o que visa é o sexo, como  objetivo numa relação. União esta que ganhou novas formas de encarar a realidade. Não mais a união com o objetivo de entrega - um para o outro - incondicional, que procuraria doar-se em ato de completa unidade. Uniões hoje em torno de ideais passageiros, seguindo o caráter virtual, apenas imagens que, amanhã desaparece como  névoa nas manhas de inverno. Tudo para o momento.

             Assim, e muito mais, estão os homens ao redor do planeta, prontos a defenderem seus ideais de exceções. Longe em palmilhar as sendas da dignidade humana, mais distante ainda das diretrizes de um Ser criador. A família, como a conhecíamos, não mais será uma célula, mas um ajuntamento de interesses, uma cúpula onde misturam-se  gênero em volúpias, acabando com tudo que regia a conduta familiar de outrora. Isso porque, o que manda é a liberdade plena e irrestrita. O vale tudo, não importa que os bons costumes, a moral caiam nos ralos da degradação. Juntamente com a debandada dos princípios que regem a família, vão também: respeito, virtudes, solidariedade, amor e demais elementos que norteavam a conduta humana. Poucos ainda conservam traços de um passado, onde tantos expoentes entregaram suas vidas em prol de causas humanitárias.

            As leis...ah, as leis!! Estas comtemplam as modernas ideias, as quais preveem que castigar os filhos os levam à frustração, aos desiquilíbrio e até ao prejuízo ao aprendizado. Mais ainda! Retiram toda autoridade dos pais, que não podem disciplinar os filhos que passam a ser réus por atentarem contra a criança. E os códigos de leis contidos nos estatutos do menor? Apenas direitos deles em relação aos adultos, porém, nada de deveres para com os pais. Como as crianças hoje não são mais “aquelas”, a petizada, sabendo de seus “direitos”. Questionam e até ameaçam os pais caso estes se voltem contra eles. Com essas normas da nova educação está-se criando exércitos de “trombadinhas”. Como se não bastassem essas atitudes insanas. Ainda por cima os meios eletrônicos criaram o virtual, no qual bandos de alienados estão se formando entre as novas gerações.   

              Nesse contexto, fica a questão: valeria à pena Deus permitir o continuar deste mundo como sua obra, tendo colocado nele seres à sua imagem e semelhança? A resposta a esta questão só poderá ser dada por cada um, após uma análise de sua condição atual, de seu comportamento em relação ao próximo e ao próprio Deus. Voltar a Deus para que o lado bom do homem vença, ou riscar de vez a presença divina, para que o caos da imoralidade seja a marca da conduta libertina do homem? Eis a questão a ser respondida por cada um.