Venha e veja! Vem comigo! Eu corro, eu salto, eu voo.  Eu vou descalço pisando na terra seca. Durmo no sereno céu.  Estou de espreita com a matilha na mata. Devoro minha parte da carne saciando a ânsia de vida e morte. Venha e veja dentro dos meus olhos.  Veja-me dentro dos seus olhos. Se não me vê e porque não te vejo? Se ainda não me vês e porque ainda não me vês.

 Mas tente! Venha e veja! Eu falo, eu verso, eu verbo. 

 Desmonto-me e monto do avesso do contrario seguindo a tendência dos opostos, tudo isto só para me ver mais uma vez ao meu lado.

Venha e me veja!