VARIÁVEL AMBIENTAL NAS EMPRESAS: QUAIS PRERROGATIVAS E DIFICULDADES ?

REIS, Alisson Vizentin dos ¹; LOURENÇONI, Thaís ²

1 Acadêmico do curso de Ciências Contábeis da Faculdade de Direito de Alta Floresta (FADAF)

2 Bióloga formada na Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)

 

RESUMO

O presente estudo tem como objetivo analisar os ideais de vários autores frente a variável ambiental (ás práticas sustentáveis desenvolvidas pela organização e seus reflexos no meio ambiente) nas empresas bem como o status desta variável nos dias atuais suas vantagens e desvantagens. A metodologia utilizada foi de revisão bibliográfica e de estudo monográfico, comparando e analisando conceitos. Os resultados da pesquisa evidenciaram que  questão ambiental se tornou assunto central em vários fóruns internacionais, aumentando em varias esferas. A variável ambiental é uma pratica estratégica para a empresa, pois esta pode reduzir custos e diferenciação, ou seja, uma empresa que adota a gestão ambiental, tendo seus processos e produtos mais limpos e ambientalmente adequados possuem preferência no mercado. Entretanto uma dificuldade encontrada em relação a variável ambiental nas empresas é a conscientização de administradores, pois estamos inseridos em um sistema capitalista que visa apenas a produção em longa escala e se esquece que isto causa impactos ao meio ambiente. Para este campo há uma vasta área  ser pesquisada.

Palavras-chave: Preocupação. Ambiente. Empresas.

 

ABSTRACT

The study aims to analyze the ideas of various authors across the environmental variable (Ace sustainable practices developed by the organization and its effects on the environment) in enterprises as well as the status of this variable nowadays its advantages and disadvantages. The methodology used was literature review and monographic study, comparing and analyzing concepts. The survey results showed that environmental issues became central issue in various international fora, increasing in various spheres. The variable environmental is a strategic practice for the company, as it can reduce costs and differentiate, ie, a company that adopts environmental management, and its processes and cleaner and environmentally sound products are preferred in the market. However a difficulty encountered in relation to environmental variable in business is the awareness of managers as we entered in a capitalist system that covers only production in long range and forget it causes environmental impacts. For this field there is a large area to search.

Key words: Concern. Environment. Companies.

 

1 INTRODUÇÃO

A grande preocupação com o desenvolvimento sustentável e o futuro do planeta têm gerado debates internacionais, com o objetivo de buscar um equilíbrio entre o meio ambiente e o ser humano. Visto que as empresas são em sua maioria as causadoras dos impactos ambientais, criou-se uma gestão com nome de gestão ambiental esta tem se tornado cada vez mais comum nas empresas que estão se orientando para a sustentabilidade.

A gestão ambiental prevê que a empresa realize seus processos e produtos mais limpos causando o mínimo de impactos ao meio ambiente. Porém, nem todas as empresas possuem administradores com esta consciência, e torna-se difícil o desenvolvimento sustentável em geral. Porem, devemos lembrar que as empresas que possuem uma gestão ambiental tem mais preferência no mercado.       Considerando que, em geral, os humanos estão conscientizados sobre os impactos ambientais que muitas empresas causam.

 A exploração dos recursos naturais expõe o planeta à vulnerabilidade como procede à alteração do clima e, o resultado disso pode ser a perca de toda a realização da humanidade. Por este modo, as empresas que visam a gestão ambiental ganham preferência de mercado.

A sociedade como um todo sai perdendo quando as indústrias não são punidas por suas atividades poluidoras. Aquecimento global descontrolado e mudanças climáticas imprevisíveis será o preço a ser pago por todos se não for feita nenhuma tentativa de restringir as emissões de dióxido de carbono (DALLAS, 2009).

A nova forma de administrar tem a ver com a proliferação de pressões por parte da sociedade (movimentos reivindicatórios, denúncias), como também a regulamentação de leis que forçam as empresas a criar novas diretrizes de atuação e influenciam as organizações desenvolverem sua missão, quebrando o paradigma da visão tradicional da empresa e adequando-se a uma nova administração empresarial, onde as questões socioambientais são incorporadas ao dia-a-dia do ambiente dos negócios.

Assim o referente estudo visa analisar os ideais de vários autores frente a variável ambiental (ás práticas sustentáveis desenvolvidas pela organização e seus reflexos no meio ambiente) nas empresas bem como o status desta variável nos dias atuais suas vantagens e desvantagens.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

A apreensão e inquietação com a sustentabilidade leva as organizações a repensarem sobre suas ações a fim de minimizar os impactos ambientais. Por consequência a prática de uma gestão sustentável auxilia as empresas na direção de abster perdas e qualificar as operações, remetendo em ganhos (SANTOS et al., 2016).

As questões empresarias recentemente estão voltadas respectivamente ao enfoque referente a fatores ambientais, ou seja, impactos ambientais. Onde torna-se cada vez mais importante repensar neste tema para o desenvolvimento das unidades produtivas (BORGES et al., 2005).O debate ambiental contemporâneo assume, predominantemente que, a preocupação ambiental está ligada ao problema da poluição industrial (MEBRATU,1998).

Entretanto, o conceito de desenvolvimento sustentável surgiu com a publicação do relatório “Nosso Futuro Comum” em 1987, e ganhou, ao longo dos anos, crescente importância nas políticas nacionais, internacionais e corporativas. Contudo, antes de se discutir o conceito de desenvolvimento sustentável, necessita-se fazer uma revisão histórica e conceitual dos precursores deste, que pode ser dividida em três períodos principais:1- I Conferência das Nações Unidas Para o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo e a publicação do Relatório Limites do Crescimento, elaborado pelo Clube de Roma; 2 - Relatório Nosso Futuro Comum, publicado pela Comissão Mundial para o Desenvolvimento e Meio Ambiente (criada pela ONU), em 1987; 3 - Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em 1992, e o Protocolo de Kyoto.

Na literatura a gestão ambiental é tratada em dois modos: processos produtivos mais limpos e produtos ambientalmente adequados. Os produtos ambientalmente adequados se consolidam com um desenvolvimento de produto mais limpo e com os chamados selos ambientais, ambos orientados para o emergente mercado de consumidor verde. (BORGES et al., 2005).

O aumento da produtividade dos recursos torna-se possível porque a poluição é, em grande parte, um desperdício econômico. É nesse sentido que a utilização mais racional dos recursos, segundo Lustosa (2004), somente torna-se possível por meio de inovações, podendo aumentar a produtividade e tornar a empresa mais competitiva pela redução de custos e/ou pela melhoria de seus produtos – pelos quais os consumidores estariam dispostos a pagar mais.

Segundo Epelbaum (2004), fatores da gestão ambiental que possui ascendência no campo da competitividade empresarial são estruturados em dois grupos: resultados da gestão ambiental em processos e resultados da gestão ambiental de produtos. Assim auxiliando as empresas financeiramente visto que as empresas que visam à gestão ambiental recebem um olhar diferenciado. Principalmente se estas apresentarem a excelência e a qualidade nos serviços contábeis prestados, visando sempre um bom atendimento as exigências e as expectativas dos clientes (VICTORINO,1999).

Rohrich e Cunha (2004) afirmam que as inovações tecnológicas de produtos e processos, gera a redução de custos ou incremento na valorização dos produtos que podem variar de acordo com a importância atribuída à gestão ambiental. Dessa forma, pode-se afirmar que quanto maior for à preocupação empresarial com a gestão ambiental, maior será o número de inovações orientadas para produtos e processos ambientalmente adequados.

 

3 METODOLOGIA

O procedimento utilizado neste estudo conteve-se em pesquisa bibliográfica onde foi desenvolvida a partir de materiais publicadas em livros, artigos, dissertações e teses, com objetivo de orientar empresários, alunos entre outros a entender sobre a importância da variável ambiental nas empresas.

Segundo Cervo et al., (2007, p.61), a pesquisa bibliográfica “constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema”.

Foi utilizado também o método indutivo, no qual, Marconi e Lakatos (2001, p. 106) explicam: “A aproximação dos fenômenos caminha geralmente para planos cada vez mais abrangentes, indo das constatações mais particulares às leis e teorias (conexão ascendente)”. Deste modo, este estudo conteve por método revisão bibliografica sobre o assunto em questão a fim de despertar interresse dobre o tema aos leitores.

 

4 GESTÃO AMBIENTAL

4.1 O que é gestão?

Para Dias (2012, p.11) “gestão é largar mão de todas as funções  e conhecimentos necessários para através de pessoas atingir os objetivos de uma organização de forma eficiente e eficaz”, ou seja, conseguir resultados ( bens ou serviços) com empenho dos outros. À organização onde um grupo de indivíduos trabalham em conjunto para atingir o objetivo da empresa.

            Barbieri (2004) define o termo gestão ambiental, como as diretrizes e as atividades administrativas e operacionais, particularmente como planejamento, direção, controle, alocação de recursos e outras realizadas com o objetivo de obter efeitos positivos sobre o meio ambiente, quer reduzindo ou eliminando os danos ou problemas causados pelas ações humanas.

O gestor organiza e este possui quatro funções fundamentais para que este realize seu trabalho com qualidade, são  equipada com gestores que realizam o trabalho com qualidade tende a se diferenciar. Kalkmann (2002, p.37), afirma que “[...] o cliente satisfeito torna-se um divulgador da qualidade do serviço, o que, aliás, é ótimo para a imagem e o marketing da empresa”. Figueiredo e Fabri (2000, p. 82) ainda confirmam:

A possibilidade de oferecer serviços diferenciados e adicionais a condição de ampliação da prática por meio de serviços inovadores, antes de tudo a habilidade em comunicar aos clientes o valor de seus serviços, isso sim, fará a diferença para a fidelidade e a ampliação de sua carteira de clientes.

Portanto, agradar o cliente permite a fidelidade deste para com a empresa, o que possibilita da a esta crédito a mais frente a concorrência, visto que com as novas tecnologias o cliente esta cada vez mais exigente, assim ganhar a fidelidade deste é um avanço.

 

4.2 O que é gestão ambiental?

Na década de 60, acontecimentos envolvendo o meio ambiente ocorreram, destaca-se a morte de animais em uma fazenda aniquilados pelo uso de DDT (Diclorodifenil-tricloroetano), após este ocorrido o uso de DDT foi proibido nos Estados Unidos. No entanto, os danos causados ao meio ambiente aumentaram de forma exagera, nesta década, ocorreram também grandes eventos como a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em Estocolmo, que impulsionou a Educação Ambiental no mundo. Estes acontecimentos foram fundamentais para o processo de Gestão Ambiental que hoje é bastante comentada (MOURA, 2008).

 Os danos ocorridos com o meio ambiente impulsionou a necessidade para a criação de legislações mais restritivas e de ações dentro das empresas, determinando um maior controle sobre suas atividades potencialmente poluidoras (CERUTI; SILVA, 2009).

Assim o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) define-se como uma forma de organizar uma empresa, a sociedade entre outros de forma a ter um socialização com o meio ambiente sem agredi-lo (NASCIMENTO, 2008).Portanto, relacionar o meio com o ato a ser desenvolvido pela empresa ou por um grupo torma-se fundamental. Visto que precisamos dele para sobreviver, deste modo, cabe a nós cuidarmos, principalmente as grandes empresas que desenvolvem atividades de grande relevância.

Segundo Donaire (1999) o dever social atribui-se de varias formas entre estas “o cuidar” (proteção) do meio ambiente, projetos educacionais entre outos com o interesse público. A incumbência social e empresarial deve ser de forma  ética com a sociedade, as metas empresariais precisam ser estabelecidas de modo que seu desenvolvimento seja sustentável visando a presenvação do meio ambiente, e a cultura da sociedade, respeitando e contribuindo para a diminuição das desigualdades sociais (Instituto Ethos, 2007).

Assim Corazza, (2003) afirma que a variável ambiental esta associada á natureza do negócio da empresa, visto que a empresa depende do grau de conscientização da alta administração em matéria ambiental.

 

5 A VARIÁVEL AMBIENTAL COMO OPÇÃO DE RENTABILIDADE

5.1 Variável

As variáveis tem diversos significados o mais utilizado é como incógnita, o uso da variável como número generalizado e o uso da variável como uma relação funcional (TRIGUEROS; URSINI, 1996, 1997).

 

5.2 Variável ambiental como opção de rentabilidade

            A variável ambiental oferece à empresa oportunidades de adicionar valor, e possivelmente obter vantagem competitiva através da percepção pública favorável, economia de custo ou rendimentos adicionais, enquanto alivia os efeitos de seus produtos e processos produtivos no ambiente.

Segundo Epelbaum (2004), fatores da gestão ambiental que possui ascendência no campo da competitividade empresarial que são estruturados em dois grupos: resultados da gestão ambiental em processos e resultados da gestão ambiental de produtos. gestão ambiental em processos estão ligados à busca contínua por processos produtivos mais limpos. Já a expectativa com relação aos resultados da gestão ambiental em produtos concerne ao desenvolvimento de produtos ambientalmente adequados e seguros. A Figura 01 ilustra os principais fatores da gestão ambiental e suas respectivas ferramentas.

Figura 01- Fatores e ferramentas da gestão ambiental

 

 

 

A gestão ambiental dividi-se em dois grupos, como vemos na figura acima: gestão ambiental em processos, que esta ligada a tecnologias ambientais, ou seja novas formas de” fazer” levando em consideração o meio ambiente e gestão ambiental em produtos, ligada ao desenvolvimento ecológico de produtos, assim obter produtos ecológicos oriundos do meio e que não poluem este. Também  encontramos a certificação de produtos, onde estes ganham selos por serem produzidos de forma ecológica por não contribuírem com a poluição do meio ambiente.

            Pequenas e grandes empresas podem contar com a visão futurista de seus dirigentes sobre planos ambientais que possam conduzir seus negócios de tal forma, que lhes proporcione lucratividade, e ao mesmo tempo, harmonize o ambiente de trabalho, bem como, altere ao mínimo possível o meio ambiente.

            Acredita-se que novas estratégias de negócios estão sendo delineadas, visando ao aperfeiçoamento e modernização tecnológica, imprimindo mudança no processo de produção, criando, ou exigindo técnicas e produtos com o objetivo de seguir as regras das matrizes nos países desenvolvidos, atender as exigências da legislação e dos importadores, melhorar a imagem da empresa diante dos consumidores, aumentar as oportunidades de negócios e os lucros.

 

6 PRERROGATIVAS

A variável ambiental é implantada na maioria das vezes como modo estratégico na empresa, a fim de potencializar vantagens na redução de insumos e energia utilizados nos processos de transformação, ou na melhoria da imagem organizacional perante os mercados ambientalmente conscientes.

Segundo Epelbaum (2004) em uma pesquisa realizada em empresas concluiu que quando estas aderiram o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) permitiu benefícios tangíveis e intangíveis, ou seja, redução de custos pela eliminação do desperdício de insumos e adoção de uma produção mais limpa (tangíveis); melhoria na reputação ISO 14000, esta certificação representa vantagem competitiva extra.

            De acordo com o site da ABNT, alguns benefícios das empresas com

rotulagem ambiental são mencionados:

 

  • o mercado consumidor está cada vez mais preocupado em adquirir produtos produzidos de forma ecologicamente correta;
  • o rótulo ecológico ABNT é uma garantia de que o produto/serviço da empresa tem menor impacto ambiental do que seu similar que não tem o rótulo;
  • garante ao mercado que a sua empresa está preocupada com as próximas gerações;
  • preservação do meio ambiente;
  • redução de desperdícios (reciclagem);
  • aumento da receita (venda de refugos para reciclagem);
  • visibilidade da empresa no mercado;
  • diferenciação no mercado;
  • aumento das possibilidades de exportação.

            Sanches (2000) ressalta que as empresas industriais, que buscam manter ou melhorar suas posições competitivas, se deparam cada vez mais com a exigência de novas posturas em relação às variáveis ambientais.

 

7 DIFICULDADES DA IMPLANTAÇÃO DA VARIÁVEL AMBIENTAL: COMO AGIR?

A variável ambiental nas empresas cresce cada vez mais fundamentalmente porque esta trás benefícios e lucratividade quando implantada corretamente. Segundo Seiffert (2005) e Rosen (2001) esta trás benefícios as empresas, portanto, a partir disto, passaram a considerar a gestão ambiental em suas atividades.

A conscientização ambiental empresarial contribuiu em estágios evolutivos que se elencou por proposição de autores, para a análise da gestão ambiental na organização. Organizar e planejar as atividades sempre se lembrando do termo “ambiental” (JABBOUR; SANTOS, 2006).

Uma outra dificuldade encontrada em relação a variável ambiental nas empresas é a conscientização de administradores, pois estamos inseridos em um sistema capitalista que visa apenas a produção em longa escala e se esquece que isto causa impactos ao meio ambiente, isto torna-se preocupante pois a sobrevivência do ser humano e demais espécies depende do meio ambiente, e se este esta sofrendo impactos obviamente a população humana também sofrerá.

Um modo para poder chamar as empresas para a gestão ambiental é elencar que uma empresa com gestão ambiental tem preferência no mercado, quando esta tem seus processos e produtos limpos. A empresa terá preferência no mercado e ainda conciliara econômico, social e ambiental.

 

8 A PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL CONTEMPOR­NEA E O POSICIONAMENTO EMPRESARIAL

Uma das primeiras abordagens visando á preocupação com o meio ambiente foi abordada no Club de Roma, um órgão liderado por empresários, onde publicaram uma obra intitulada “Limites do Crescimento” de 1972, onde contemplarão as tragédias do futuro, se a humanidade continuasse ao sistema de produção e consumo intensivo da época. Em Estocolmo e Suécia em 1972, realizou-se a primeira Conferências das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Meadows et al., 1972). Depois disto foi lançado o Relatório “Nosso Futuro Comum” (CMMAD, 1988), este consequentemente impelido de transmitir o conceito de Desenvolvimento Sustentável  suas ações e causas (Wi­lkinson et al., 2001).

A ECO-92 foi realizada no ano de 1992 onde alertou a sociedade sobre a necessidade do desenvolvimento sustentável ambiental, também no ano de 1998 em Kioto houve um encontro para a discussão sobre a emissão de gases poluentes onde discriminaram a importância de reduzir essa emissão para o meio ambiente, após este houve o encontro conhecido como Rio Mais Dez também para alertar e discutir sobre desenvolvimento sustentável visando o meio ambiente.

De acordo Com Motta e Rossi (2003), este processo de preocupação com o meio ambiente faz com que o ser humano sinta-se ameaçado, e que possa perceber que destruir o meio ambiente e como destruir a si próprio. Entretanto para que o desenvolvimento sustentável aconteça deve-se haver uma interação política, econômica e social.

Portanto, parte de uma sociedade ecologicamente em transformação, é de responsabilidade das grandes empresas para que se consiga o desenvolvimento sustentável. Para Slack et al., (2002) afirmam que o impacto ambiental é relacionado com a quantidade da população consumidora, ou com os produtos consumidos por esta. Assim, quando se trata de controle demográfico é um assunto questionável, deste modo, cabe às empresas contribuírem que seus processos e fabricação de produtos sejam mais limpos colaborando para a redução dos impactos ambientais (JIMENEZ; LORENTE, 2001).

No entanto, a pratica da variável ambiental e ecológica não ocorre de maneira geral no âmbito de negócios (Donaire, 1994), ou seja, a variável ambiental esta associada a natureza do negocio da empresa, e a conscientização de administradores ainda não esta bem formada (CORAZZA, 2003). Por este motivo que pesquisadores em gestão ambiental avaliam a conscientização ambiental empresarial, observando como estes tratam questões ecológicas.

Devido a grande abordagem em relação ao meio ambiente e sustentabilidade ambiental, pesquisas na área de gestão ambiental estão cada vez mais frequentes, estas analisando a gestão ecológica das empresas, e descobrindo métodos de realizar uma gestão de forma ecológica.

 

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

            A questão ambiental se tornou assunto central em vários fóruns internacionais, aumentando em varias esferas.

            Este trabalho fomentou sobre o que é a variável ambiental e mostrou como esta torna-se um fator essencial na consecução da estratégia empresarial.Os casos de sucesso elucidam o fato de que a variável ambiental não se apresenta meramente como um fator que aumenta os custos empresariais e compromete a atuação das empresas frente ao arcabouço legal vigente.

            A variável ambiental é uma pratica estratégica para a empresa, pois esta pode reduzir custos e diferenciação, ou seja, uma empresa que adota a gestão ambiental, tendo seus processos e produtos mais limpos e ambientalmente adequados possuem preferência no mercado.

            As questões ambientais sobre gestão ainda são recentes e há um campo de grande potencial para pesquisa. Deste modo, deve ser incentivado estudos nesta área para obter métodos de gestão ambiental.

 

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