Quando algo começa mal, a tendência é terminar pior ainda. E assim caminha o Brasil do carnaval, do futebol e das novelas, um país de faz de contas. Aqui tudo é lindo, feito para inglês ver, tudo é conforme os gostos dos estrangeiros, que veem aqui usam as nossas praias, as prostitutas e ainda nos chamam de macacos.

Enquanto o país mergulha em uma crise institucional, devido à forma como os políticos tratam a coisa pública. Vamos de mal a pior.

Jovens nas ruas, protestando por ideias e por um mundo melhor, enquanto alguns hipócritas (artistas), intelectuais e a própria sociedade se calam, diante de uma polícia que mata, atira antes de dialogar, uma polícia que há anos vêm sendo usada como escudo para proteger políticos nefastos. Assim como no “Carandiru” onde ocorreu um verdadeiro holocausto, hoje o filme volta a se repetir.

Estamos vivendo tempos sombrios, assim, como na ditadura a morte será o caminho para aqueles que se posicionar contra o sistema político que aqui proliferam muitos parasitas no poder. E o que é pior, enquanto a polícia mata, os meios de comunicações em massa se calam ou distorcem os fatos.

Se for contra esse sistema político eu apoio a luta, por mais que a polícia queira violência eu quero ir para a rua e protestar. Os manifestos não são contra a polícia, nem contra a própria sociedade civil, mas, contra o sistema, que promete muito e faz pouco. Enquanto oferece esmola (bolsa-família ou cotas nas Universidades) dispõe apenas uma saúde caótica (que está vegetando na UTI) e uma educação burra e alienada, esse é o país dos extremos, os ricos ficam cada vez mais ricos e os pobres se fodem literalmente, nas favelas, escravizando (sexualmente seus filhos) e servindo de macaco para inglês ver.

Uma que investe bilhões em estádios de futebol, mas, não investe em educação, saneamento, saúde e etc.., realmente estamos cada vez mais marginalizando os nosso jovens, e este movimento de protesto nada mais é do que a criatura se revoltando contra o criador..