Urubus Citadinos
Por Evanio Araujo | 28/11/2008 | Poesias
Da minha janela eu os vejo passando.
Um a um, dois a dois,homens, mulheres e crianças.
São eles, os Urubus Citadinos.
Quanta nobreza, misturada com a pobreza.
Nobreza que não é reconhecida por muitos.
Nem tal pobreza se reconhece.
Para uns são abomináveis, nojentos.
Para outros são parasitas, alcoólatras, vagabundos.
É, são os Urubus Citadinos.
Mas estes não vomitam com nojo da sujeira da sociedade.
Ao contrário, são eles os responsáveis pela limpeza de toda imundície deixado pelas ruas e calçadas da cidade.
Menosprezados pelos possidentes fazem do restolho nojento a sua sobrevivência.
Quanta nobreza,porém, não se reconhece.
Tampouco a sua pobreza é recconhecida.
Somente se reconhece o seu lado sujo, maltrapilho.
Não se reconhece o seu menosprezo dado pela sociedade.
Não se reconhece a sua benevolência em juntar os restos fétidos poluentes e transforma-los em sua sobrevivência.
Da minha janela eu os vejo passando,homens, mulheres e crianças.
São os Urubus Citadinos,juntando garrafas,sacolas,papéis e latinhas.
Buscando fazer destas sobras a sua sobrevivência.
Quanta nobreza,quanta pobreza,porém, são poucos que as reconhecem...
Um a um, dois a dois,homens, mulheres e crianças.
São eles, os Urubus Citadinos.
Quanta nobreza, misturada com a pobreza.
Nobreza que não é reconhecida por muitos.
Nem tal pobreza se reconhece.
Para uns são abomináveis, nojentos.
Para outros são parasitas, alcoólatras, vagabundos.
É, são os Urubus Citadinos.
Mas estes não vomitam com nojo da sujeira da sociedade.
Ao contrário, são eles os responsáveis pela limpeza de toda imundície deixado pelas ruas e calçadas da cidade.
Menosprezados pelos possidentes fazem do restolho nojento a sua sobrevivência.
Quanta nobreza,porém, não se reconhece.
Tampouco a sua pobreza é recconhecida.
Somente se reconhece o seu lado sujo, maltrapilho.
Não se reconhece o seu menosprezo dado pela sociedade.
Não se reconhece a sua benevolência em juntar os restos fétidos poluentes e transforma-los em sua sobrevivência.
Da minha janela eu os vejo passando,homens, mulheres e crianças.
São os Urubus Citadinos,juntando garrafas,sacolas,papéis e latinhas.
Buscando fazer destas sobras a sua sobrevivência.
Quanta nobreza,quanta pobreza,porém, são poucos que as reconhecem...