Uma leitura neomarxista do poder político no Brasil.
Por Edjar Dias de Vasconcelos | 08/11/2015 | PolíticaO poder político mantém pela sua própria institucionalidade.
A instituição e a forma ideológica encontrada que possibilita a funcionalidade do Estado e suas funções derivadas.
A natureza da democracia não está nela mesma, entretanto, na lógica da manutenção das relações sociais.
O que é entendido por estatus quo das elites econômicas.
Em uma sociedade produtiva existem basicamente a princípio, dois projetos.
O liberalismo econômico, cujo interesse é a defesa do capitalismo.
A concentração da renda.
A defesa do capital.
A proposição que o capital jamais seja social.
Sobretudo, o capitalismo solidificado em sociedades tupiniquim.
Situação especifica do Brasil.
O poder político sempre controlado por forças de direitas.
A outra variável do capitalismo o liberalismo social.
O poder objetiva o desenvolvimento econômico.
Fundamentado essencialmente no desenvolvimento humano.
Um capitalismo melhor.
O que é classificado no Norte da Europa.
Por social liberalismo.
Possivelmente o melhor modelo de democracia.
No Brasil.
A classe política e os intelectuais.
Não são liberais sociais.
Parte significativa defende o capitalismo excludente.
A função ante social do desenvolvimento econômico.
Todos os partidos tem essa perspectiva.
A diferença que um ou outro partido.
Por motivação eleitoral.
Defende o Estado que ajuda setores marginais socialmente na esfera produtiva.
Entretanto, a natureza proposta é estatal e politiqueira.
Refiro especificamente o partido dos trabalhadores.
Os demais partidos as grandes siglas partidárias.
São instituições ideológicas a serviço do grande ideário burguês.
As pessoas quando escolhem uma sigla partidária.
Tem seus interesses econômicos.
Objetiviza suas finalidades.
A sociedade no caso do povo brasileiro.
É absolutamente ignorante.
Não tem a mínima capacidade do discernimento.
Ausência de cultura no sentido mais global possível.
O mundo visível é resultado midiático de instituições conservadoras.
Como televisão, redes sociais, jornais, revistas, certas igrejas etc.
Universidades propositadamente difusoras do direitismo.
Produzindo o anti cidadão.
O que acontece no atual momento.
Da política nacional.
Ao combater a corrupção.
O combate é ideologizado em defesa do liberalismo conservador.
Como se a corrupção fosse um fenômeno da esquerda.
Quando sempre fora da direita.
A outra ideologização a criminalização.
Dos setores políticos que defendem proteções sociais.
Que do ponto de vista da problemática não é a solução.
Entretanto, qual o caminho, se os trilhos têm curvas fechadas.
Pois não objetiviza mudar a natureza do capital.
Entretanto, diante da crueldade do capitalismo tupiniquim.
É à única prática que suaviza as desgraças humanas ao meio pobre.
Mesmo assim tal ação é contestada pelas elites econômicas.
Quando nunca desenvolveram práticas de humanismos.
Motivo pelo qual votar em certos políticos.
Mesmo não existindo nenhuma perspectiva de saída.
É jogar a sociedade pobre na mais terrível desgraça social.
Não estou objetivando ideologizar partidos.
É uma questão por falta de perspectiva.
Pois a sociedade teria que sofrer uma revolução cultural.
Praticamente impossível.
Defendo o liberalismo social.
Sendo que nesse país ser um liberal social.
É como se tivesse praticando um crime contra a instituição.
Uma vez que não se pode construir o Estado ideal.
A única micro justiça social é a proteção dada.
Aos setores totalmente marginalizados pelo desenvolvimento econômico.
Edjar Dias de Vasconcelos.