Uma Face Da Vaidade
Publicado em 27 de julho de 2007 por Sandra Ferreira de Faria Vieira
Uma face da vaidade
Das várias imperfeições humanas, há uma que verdadeiramente se caracteriza: é a vaidade camuflada de timidez.
Por que será que esse sentimento maltrata e faz sofrer?
A idéia da iniciativa é sempre um risco de o resultado não ser o que se espera, e o medo da crítica é a maior barreira que separa o tímido do convívio social, uma vez que ele não se permite errar e se deixar mostrar como realmente é.
Ele não consegue vivenciar a sua própria fragilidade, não admite que os outros saibam a sua real condição e por isso se esconde para não correr demasiado risco perante as pessoas que o acolhe.
É rebelde consigo mesmo e vaidoso no sentido de querer sempre ser perfeito. Necessita da aprovação alheia o tempo todo. Importa demasiado no que os outros vão pensar dele.
Superar a timidez sem combater a vaidade que o move é praticamente impossível.
Vale a pena esquecer um pouco esse conceito de poder agradar sempre e a todos, nem Jesus conseguiu isso. A sociedade que nos cobra tanto, nada faz por merecer esse esforço.
Quando admitimos a nossa pequenez diante do universo, fica mais fácil enfrentar os novos desafios e as nossas limitações. Somos analfabetos de nós mesmos, sabemos tudo da vida dos outros, mas muito pouco de nós mesmos. O conhecimento interior seria o fortalecimento para tudo isso, só que as pessoas sempre esbarram no orgulho e na preguiça de se auto-analisar, justamente porque esse trabalho não se delega a ninguém. E quem se dispõe?
A escuridão existe para valorizarmos a luz e os erros são lições no caminho evolutivo. As experiências dos outros nem sempre servem para nós. Que importa as críticas? O que tem isso de mal?Alguém tem tanta moral assim para sair por aí criticando as falhas dos outros?
Por acaso o mundo pára quando eu falo ou faço alguma coisa errada?Serei eu assim figura tão importante para que o mundo me perceba?Aí reside a nossa tola vaidade.
Que a reforma íntima, antídoto contra todos os males, pacifique os homens de vontade firme, e traga a esperança de vivermos em uma sociedade mais feliz.
Das várias imperfeições humanas, há uma que verdadeiramente se caracteriza: é a vaidade camuflada de timidez.
Por que será que esse sentimento maltrata e faz sofrer?
A idéia da iniciativa é sempre um risco de o resultado não ser o que se espera, e o medo da crítica é a maior barreira que separa o tímido do convívio social, uma vez que ele não se permite errar e se deixar mostrar como realmente é.
Ele não consegue vivenciar a sua própria fragilidade, não admite que os outros saibam a sua real condição e por isso se esconde para não correr demasiado risco perante as pessoas que o acolhe.
É rebelde consigo mesmo e vaidoso no sentido de querer sempre ser perfeito. Necessita da aprovação alheia o tempo todo. Importa demasiado no que os outros vão pensar dele.
Superar a timidez sem combater a vaidade que o move é praticamente impossível.
Vale a pena esquecer um pouco esse conceito de poder agradar sempre e a todos, nem Jesus conseguiu isso. A sociedade que nos cobra tanto, nada faz por merecer esse esforço.
Quando admitimos a nossa pequenez diante do universo, fica mais fácil enfrentar os novos desafios e as nossas limitações. Somos analfabetos de nós mesmos, sabemos tudo da vida dos outros, mas muito pouco de nós mesmos. O conhecimento interior seria o fortalecimento para tudo isso, só que as pessoas sempre esbarram no orgulho e na preguiça de se auto-analisar, justamente porque esse trabalho não se delega a ninguém. E quem se dispõe?
A escuridão existe para valorizarmos a luz e os erros são lições no caminho evolutivo. As experiências dos outros nem sempre servem para nós. Que importa as críticas? O que tem isso de mal?Alguém tem tanta moral assim para sair por aí criticando as falhas dos outros?
Por acaso o mundo pára quando eu falo ou faço alguma coisa errada?Serei eu assim figura tão importante para que o mundo me perceba?Aí reside a nossa tola vaidade.
Que a reforma íntima, antídoto contra todos os males, pacifique os homens de vontade firme, e traga a esperança de vivermos em uma sociedade mais feliz.