Uma explicação darwinista da alma humana, do céu e do inferno.

Certa vez Darwin disse categoricamente que não acreditava na vida após a morte, com efeito, a grande pergunta, qual o sentido fundamental da vida? Respondeu outro eminente biólogo, Richard Dawkins, a vida não tem sentido a não ser reproduzir a si mesma, a programação de genes.

Naturalmente uma imposição biológica, isso significa que do ponto de vista filosófico a prevalência da Filosofia niilista de Nietzsche, concordo plenamente, não existe como justificar a finalidade de algum fundamento. Edjar.  Isso não significa que as pessoas não possam ter princípios, o que seria absurdo.

Gosto de outro posicionamento filosófico desenvolvido por um grande filósofo alemão, cujo nome denomina-se por Feuerbach, Deus não existe, sua existência é uma imaginação.

O homem criou Deus de acordo com aquilo que o homem não poderia ser, com efeito, não foi Deus quem fez o homem, pelo contrário, o mesmo é uma invenção humana.  O desejo do homem era exatamente solucionar algo de natureza antropológico.

A questão da continuidade, se não existe Deus, não existe a alma, se não existe a referida o homem quimicamente é igual a qualquer animal, sua grande finalidade é o seu esgotamento ao meio natural.

 O  homem individual não tem finalidade, ele termina exatamente como pó químico, essa é a grande realidade do mundo biológico. Teoria Evolucionista. Darwin.

 Exatamente por esse motivo que Darwin disse que nada tem sentido após a morte, ela é o termino da existência.  Então Deus foi inventado, para justificar a existência da alma, sendo que a mesma será salva quando associado seu comportamento por um código ético político social.

 Um código que historicamente sempre foi de dominação de Estado, a serviço naturalmente a uma classe que detém o poder.

 A criação  de Deus foi à invenção do desejo o qual sua perspectiva não poderia realizar se na terra, por parte significativa da sociedade produtiva, motivo pelo qual Deus é produto da alienação política.  

A motivação foi e é uma espécie de compensação da desgraça, o homem que perde tudo na terra, mas será compensado divinamente tendo aquilo que
é eterno, ou seja, sua alma será salva. O que adianta ser rico e ter tudo na terra, quando na eternidade terá o inferno.

Nietzsche ao escrever a sua grande obra o anticristo, na qual faz uma crítica terrível a Filosofia de Platão, como formulação do engano, o motivo de escrever o referido livro, entende Nietzsche que o cristianismo é uma Filosofia religiosa que tem como objetivo ludibriar as pessoas simples, sem referencia crítica cultural.

Imaginar Deus, pensar no céu, diz Nietzsche é mergulhar na ilusão. Porque não existe Deus, céu e muito menos alma. Então querer transferir a vida real para um mundo de ficção, é aceitar como normalidade exatamente a loucura.

O que disse certa vez Dawkins, é repugnante a ideia que pessoas moralmente fracas, necessitam de promessas recompensas ou punição, para viver a vida adequadamente, foi exatamente essa a crítica de Nietzsche em seu livro citado.  

Quando Platão imaginou que a alma é produto de outro mundo, e que o homem  está aqui como participação para recuperar e chegar ao grau máximo de perfeição e voltar ao mundo ideal e para tal teria que comportar segundo as regras adequadamente da política social da sua época.

Aristóteles um gênio, foi seu aluno, percebeu que seu mestre era completamente louco, o que dizia não tinha o mínimo significado.

 Certa  ocasião comentou o que relato com Alexandre o grande, Platão tratava-se de uma pessoa inteligente mais completamente desorientada do ponto de vista do saber.

Estudo Filosofia, exatamente com a finalidade de destruir seu sistema filosófico, contrapor a defesa da existência da alma, se o modo de Platão entender o homem, prevalecer à sociedade política não poderá ser desenvolvido, Aristóteles pensava dessa forma.

Ele categoricamente afirmou a não existência da alma, ao dizer a mesma como principio do logos grego, o que significa o principio do desenvolvimento da inteligência.

 O homem tem uma alma porque desenvolveu se sua racionalidade, mas a matéria também tem alma, que fundamenta ao princípio da existência, ao que se refere exatamente ao campo material. Para Aristóteles a alma é fundamento da existência e não da transcendência ou da reencarnação.  

Disse o biólogo Dawkins é horrível não podermos ser bons a não ser por outra razão  com medo de perder a recompensa platônica ou  do castigo cristão.  O inferno foi uma invenção política para domesticar mentes frágeis e ignorantes, com interesses de domínio econômico.

Posso dizer com certeza não existe céu e nem inferno, não existe sequer Deus, sendo que Jesus Cristo foi denominado como Deus, por meio do mistério da santíssima trindade.  Para começar o nome de Jesus, nunca foi Jesus, seu verdadeiro nome em aramaico, Joshua de Abar.

É como alguém cujo nome fosse João mais o povo todo chama por ignorância chama de Pedro. Então quando uma pessoa por algum motivo falar ao nome de Jesus como Deus, refere a um nome falso, exatamente Deus não poderia atendê-lo porque o pedido não é feito a ele, mas a alguém inexistente.

De onde vem o sobrenome Cristo, que significa Cristokós, em grego, cuja etimologia denomina aquele que sempre existiu, motivo pelo qual Joshua de Abar recebeu o nome de Jesus Cristo, mas de acordo com essa epistemologia técnica filologicamente Jesus  nunca foi o Joshua Historicamente de Israel.  

Pobre povo acredita num Deus que sequer sabe o seu nome, é nesse sentido que a fé de fato é cega. Posteriormente foram descobertos os restos mortais de Joshua no sul da cidade de Jerusalém, realizaram exames de DNA fóssil, o que ficou comprovado que Joshua nasceu de uma relação carnal entre uma mulher e um homem.

 Fica difícil sustentar então que o espírito de Javé que penetrou no útero de Maria e fecundou-se, sendo de acordo com a mitologia aquela criança a reencarnação  do próprio Deus javé, a história foi inventada e difundida por mito. Edjar.

 Posteriormente, a criança torna adulta e morre crucificada e ao terceiro dia ressuscita,  como sustentar essas ideias, quando encontraram em um velho cemitério os restos mortais, escrito em uma urna de calcário em aramaico o nome de Joshua de Abar.  

Então como disse Dawkins num determinado momento da história da evolução humana na sucessão dos ancestrais e descendentes que chegaram a nós, a partir desse momento remoto indelevelmente podemos parar e dizer, a partir daqui somos humanos. 

Mas a evolução continua, não sabemos que eternamente seremos humanos, ela no seu mecanismo contínuo replicador de células reprodutivas muda, assim como foram milhões de elos intermediários para chegar a nossa existência.

 É uma ilusão como muito bem imaginou Darwin, ser o homem o ultimo elo, se desse modo fosse, significaria na prática lógica negar a própria teoria da evolução.

 Num determinado momento do tempo, com toda certeza o homem terá que necessariamente deixar de ser homem, e quando isso acontecer se ainda prevalecer o mito da criação, como Deus foi também  homem, certamente nesse instante morrera definitivamente. Edjar.

Edjar Dias de Vasconcelos.