Fracasso, falência, não escolhem idade de empresa.

As estatísticas mostram que o desaparecimento de empresas nos primeiros anos de vida é alto, mas não mencionam que temos poucas empresas centenárias, o que mostra que a maioria não resiste à passagem da segunda para a terceira geração. Claro, quando sobrevivem à primeira!

Uma empresa recém-criada não resistir às exigências de mercado é mais fácil entender do que uma empresa que sobreviveu, muitas vezes, mais de cinqüenta anos.

Gestão é feita por pessoas, num mix de conhecimentos, ideais, crenças, interesses, num ambiente em notável mutação.

Um dos problemas visíveis em organizações consolidadas é o conflito de gerações.

A luta individual pela sobrevivência leva gestores a evitar e afastar ameaças, a formar alianças politicamente fortes e tecnicamente fracas, negligenciado situações de risco.

A negligência sempre fragilizará a companhia, quer a decisão não tenha sido tomada por medo de fracasso ou por conveniência momentânea.

Problema não visto é dor não sentida, afinal o que os olhos não vêem o coração não sente. Não é assim o velho ditado?

Não, em gestão as coisas são bem diferentes. O que os olhos não vêem o caixa sente!

Às vezes a negligência acaba sendo confundida com a incompetência.

A falta de competência quando percebida pode ser evitada e os problemas corrigidos.

Competência está ligada a habilidades, portanto por ser melhorada com treinamento, informações, procedimentos, orientação.

O lado negro da questão é quando a incompetência se dá por ignorância.

A palavra ignorância o incomoda?

A mim também, não pelo seu uso inadequado e pejorativo, mas pela brutal fragilidade que a palavra expressa.

Ignorante é aquele que não sabe, não tem conhecimento.

Imagine uma pessoa que perde seu emprego, apanha toda indenização, saldo do FGTS, e aplica tudo num negócio com o qual não teve o menor contato antes. Suas chances de sucesso são substancialmente inferiores às de fracasso.

Por que o conhecimento é fundamental e ainda determinante na gestão moderna se a regra “quem tem a informação tem o poder” já não é uma verdade absoluta?

Velocidade na tomada de decisão é crucial, mas esta só pode acontecer com informação.

A distância entre o que se ensina nas faculdades e a realidade de mercado têm aumentado, felizmente temos na internet uma rica e maravilhosa fonte de informação.

Um aspecto que tem que ser melhorado, para que nossas empresas aumentem suas chances de sucesso, é a competência. Competência está relacionada ao uso e aplicação.

Ninguém aprende a nadar apenas lendo um livro sobre estilos. Para aprender a flutuar é necessário entrar na água.

Líderes, supervisores, gerentes, precisam encontrar as razões da incompetência para poder agir e mais, eliminar a negligência para suceder.

Em algum canto nas organizações elas estão presentes, em maior ou menos grau, identificá-las e estruturar um plano de ação para correção é papel do gestor.

 

 

Ivan Postigo

 

Economista, Bacharel em contabilidade, pós-graduado em controladoria pela USP

Autor do livro: Por que não? Técnicas para estruturação de carreira na área de vendas

Autor do e-book: Prospecção de clientes e oportunidades de negócios

Postigo Consultoria de Gestão Empresarial

Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652

www.postigoconsultoria.com.br

[email protected]

 

  "Alerta máximo: A  misteriosa morte em massa de colônias  de abelhas coloca em risco a vida no planeta"

Informe-se, divulgue!