UMA ANÁLISE SOBRE A METODOLOGIA DO ENSINO NA FILOSOFIA SOCRÁTICA

Gilton Alves dos Santos[1]

RESUMO

Este trabalho busca refletir as práticas de ensino juntamente com as metodologias utilizadas por alguns filósofos nos períodos pré-socráticos e socrático. Sabe-se que a educação sempre esteve no processo de mudanças significativas, principalmente no que diz respeito à prática reflexiva no processo de ensino-aprendizagem. Muitos filósofos buscaram dar uma resposta coerente aos fenômenos da natureza e, desse modo, repassar os conhecimentos aos seus discípulos, mas nem sempre o interesse era o bem comum, como acontecia na prática de ensino dos sofistas. No período socrático, a educação estava voltada para diversos fins, de modo que o indivíduo desenvolvesse suas habilidades no meio social, como é o caso da retórica, da música, da matemática, dentre outras disciplinas. Neste sentido, analisam-se as práticas de ensino utilizadas pelo filósofo Sócrates, notadamenteo uso dos métodosrefutação e maiêutica,destacando-sea importância de cada um dos métodos no processo de transmissão do conhecimento.

Palavras-chave: Sócrates, Metodologia, Sofistas,Maiêutica

1 INTRODUÇÃO

Este artigo tem por finalidade fazer uma análise sobre os métodos de ensino utilizados por alguns filósofos do período socrático.A sua relevância está em apresentar umavisão detalhada da educação socrática. Observa-se que os filósofos do período socrático buscavam transmitir os seus saberes aos discípulos, mas o objetivo nem sempre era fazer o aluno chegar ao conhecimento, pois por trás havia outros interesses, por exemplo, o interesse financeiro. Desse modo, é de suma importância analisar quais eram as práticas educativas que, de fato, despertavam nos discípulos o comprometimentocom o aprendizado e se todos os filósofos da época seguiam a mesma linhagem de pensamento. O objetivo central deste trabalho é analisar a metodologia do ensino utilizada por Sócrates no período socrático compreendendo a eficácia e os efeitos produzidos na assimilação do ensino-aprendizagem, em especial confrontando com outras correntes filosóficas da época. A obtenção dos resultados deste trabalho foi realizada por meio de uma pesquisa bibliográfica com base em filósofos da antiguidade.

2A DIALÉTICA SÓCRATICA NO PROCESSO DO CONHECIMENTO

O processo de ensino-aprendizagem sempre esteve em questionamento, além disso, é um assunto bastante recorrente, pois cada vez mais vem se criando novasestratégias de ensino e desconsiderando certos métodos pedagógicos, por exemplo, as práticas educativas que trazem um ensino de caráter tradicionalista em que o aluno é apenas receptor de ideias e de conhecimentos prontos que não exigem nenhuma reflexão. De acordo com Libâneo, nessa estratégia de ensino “predomina a autoridade do professor que exige atitude receptiva dos alunos e impede qualquer comunicação entre eles no decorrer da aula.”[2]

Observando esse conceito de ensino tradicionalista, entende-se que no período socrático, o filósofo Sócrates já desenvolvia um método no qual o modo de se ensinar não seria denominado atrasado, ineficaz ou ineficiente, uma vez que o seu método tinha como base o diálogo. Segundo Reale, “a dialética de Sócrates coincide com seu próprio dialogar (dia-logos), que consta de dois momentos essenciais: a “refutação” e a “maiêutica”. Ao fazê-lo, Sócrates valia-se da máscara do “não saber” e da temida arma da “ironia”.”[3] Percebe-se que Sócrates, como bom mestre, se colocava não como um detentor do conhecimento, mas sim como o educador que instiga os seus alunos a buscarem novos saberes. Desse modo, compreende-se que nos diálogos entre Sócrates e seus discípulos acontecia uma constante troca de saberes.

Conforme Mondin, “a educação é um acontecimento eminentementeinterpessoal e social, pois envolve pelo menos duas pessoas, educando e educador”.[4] No período socrático, era fundamental uma educação que estivesse voltada para a realidade da sociedade. Um dos papéis principal da educação é inserir o indivíduo na sociedade para que possa assumir suas funções e seus compromissos sociais. De acordo com Chauí, o momento em que o cidadão mais exerce a sua cidadania é “quando opina, discute, delibera e vota nas assembleias. Assim, a nova educação estabelece como padrão ideal a formação do bom orador, isto é, aquele que saiba falar em público e persuadir os outros na política”.[5] Essa nova visão de educação é claramente visível no ensino dos filósofos sofistas os quais tinham por objetivo, aparentemente, apresentar uma nova ideia de mundo ou de sociedade, diferente do que se enxergavam nos filósofos pré-socráticos ou naturalistas, filósofos quelimitavam seus estudos aos fenômenos naturais, inclusive são chamados de filósofos naturalistas.

3  OS SOFISTAS

Os sofistas contribuíram muito no surgimento de novas estratégias de ensino, principalmente em assuntos relacionados à ética, à moral e à política, propondo novas questões voltadas para o homem, além do mais, eles, os sofistas, preferiam falar aos cidadãos gregos sobre a arte do bem viver ou do saber viver, desse modo, faziam uso da arte da argumentação.[6] No entanto, eram constantemente criticados devido às cobranças que faziam para ensinar seus alunos.

A palavra sofista, etimologicamente, vem de sophos, que significa “sábio”, ou melhor, “professor de sabedoria”. Mas, num sentido pejorativo, significa “homem que emprega sofisma”, ou seja, alguém que usa de raciocínio capcioso, de má fé, com intenções de enganar. Sóphisma significa “sutileza de sofista”.[7]

Os sofistas objetivavam ensinar os seus discípulos para a competição e também para serem bons argumentadores. Nota-se que havia más intenções, ou seja, o interesse não era apenas formar cidadãos conscientes, capazes de transformar o meio em que viviam, pois a própria essência dos sofistas era obter lucro vendendo a própria sabedoria e, de certo modo, acabavam corrompendo seus ouvintes. Não havia obstáculos para vender a sabedoria, pois não faltavam alunos interessados em assistir às suas exibições que, por vezes, eram muito caros[8]. Como o método utilizado pelos sofistas tinha como base a retórica e a persuasão, o que não faltavam era pessoas interessadas em seus diálogos.

Seguindo a analogia, pode-se atribuir à retórica o lugar agora ocupado pela propaganda. Com certeza, a arte da persuasão, amiúde por meios dúbios, não era menos poderosa então, e, assim como temos nossas escolas de negócios e escolas de propaganda, assim também os gregos tinham seus mestres de política e retórica: os sofistas.[9]

Compreende-se, a partir dessas análises, que os ouvintes os quais os sofistas abrangeram constituíam as classes que tinham mais afinidade à política e tambémos jovens que possuíam boas condições econômicas. Logo se percebe que o ato de ensinar algo, por parte dos sofistas, não era ou demonstrava ser apenas interesses sociais, mas também apresentava objetivos particulares, os quais visavam o próprio lucro ou bem estar.

Nesse sentido, pode-se entender melhor a revolta de alguns cidadãos gregos que estavam incomodados com tais práticas.  Apesar das críticas, alguns sofistas defendiam assuas profissões e demonstravam honestidade em suas práticas educativas, por exemplo, Isócrates que afirmava que “a melhor e maior recompensa de um sofista é ver alguns de seus alunos se tornarem cidadãos sábios e respeitados”.[10] Como se observa, não se devem demonizar os sofistas, pois entre eles haviam aqueles que buscavam transmitir valores aos seus discípulos.

Além do mais, nota-se que os sofistas desenvolveram alguns meios de transmitir o conhecimento, por exemplo, eles ensinavam à retórica ouarte do logos, inclusive essa era a única parte que não causava divergência entre os sofistas e os filósofos.[11]

4A EDUCAÇÃONO PERÍODO SOCRÁTCO

No período Socrático, a educação precisava de uma transformaçãoe não apenas os Sofistas, mas também Sócrates apresentavam essa visão. De acordo com Chauí, “Sócrates concordava com os sofistas em um ponto: por um lado, a educação do guerreiro belo e bom já não atendia às exigências da sociedade grega, e, por outro lado os filósofos cosmologistas defendiam ideias contrárias entre si.”[12]A partir das reflexões dos sofistas e posteriormente refletida por Sócrates, vale a pena questionar-se sobre o termo educação, já que o processo de educar sempre esteve presente na história do homem, especialmente no mundo filosófico. Segundo Mondin,

 

A educação é um dado de fato que nunca deixou de existir. Trata-se, com efeito, de uma exigência fundamental do homem, que nasce com limitadas capacidades de agir, mas sem habilidades de realizá-las. “Ele deve aprender dos outros como exercer suas capacidades (como se alimentar, caminhar, falar, ler, escrever, trabalhar, etc.).”[13]

 

 

Partindo dessa definição, entende-se que, na filosofia socrática, a educação estava voltada para diversas finalidades, por exemplo, o ensino das artes, retórica, matemática, geometria etc. A educação abrange não apenas as instituições de ensino, mas todos os meios e âmbitos sociais. Na filosofia antiga já havia uma considerável preocupação em formar o homem por meio de práticas pedagógicas eficazes, formar de modo que as suas habilidades pudessem contribuir para o desenvolvimento social.

Sabe-se que no período pré-socrático os filósofos estudavam os fenômenos da natureza, sempre voltados para as questões naturais e questões do dia a dia que geravam certas inquietações, por exemplo: “De onde vêm os seres? Para onde vão, quando desaparecem? Por que se transformam? Por que se diferenciam uns dos outros?”[14] Além dos filósofos naturalistas, os fenômenos e questionamentos do cotidiano, como afirma Chauí, eram explicados por meio das religião e dos mitos.[15] Desse modo, percebe-se que a preocupação não era exatamente estudar e compreender as questões humanas, mas sim os fenômenos da natureza, para os quais, até então, não havia uma resposta concreta ou convincente.

Já na era da filosofia socrática, os filósofos objetivavam abranger não apenas os problemas naturais, mas também os problemas do homem e a sua relação com a verdade. A partir daí, surge um novo meio de pensar o homem e as suas problemáticas.   Mas, para isso, fazia-se necessário levar o indivíduo a questionar-se e, a partir de suas inquietações,chegar a conclusões que tivessem como foco o objetivo deaproximar-se do conhecimento. Analisa-se que, para que isso fosse possível, era necessária uma metodologia que tivesse como princípio fazer o discípulo ou ouvinte desconstruir certos conceitos ou ideais para que assim se abrisse a novas possibilidades.

 

4.1 REFUTAÇÃO

 

Nestes aspectos, o filósofo Sócrates desenvolveu uma nova metodologia de ensino. A princípio ele fez uso da refutação, na qual o aluno é instigado a ser responsável pela definição do assunto e, desse modo, reconhecer a sua própria ignorância. Como se observa:

 

A “refutação” (élenchos) constituía, em certo sentido, a pars destruensdo método, ou seja, o momento em que Sócrates levava o interlocutor a reconhecer a sua própria ignorância. Primeiro, ele forçava uma definição do assunto sobre o qual a investigação versava; depois, escavava de vários modos a definição fornecida, explicava e destacava as carências e contradições que implicava; então, exortava o interlocutor a tentar nova definição, criticando-a e refutando-a com o mesmo procedimento; e assim continuava procedendo, até o momento em que o interlocutor se declarava ignorante. [16]

 

Compreende-se que é por meio da tentativa de se chegar à resposta, ou seja,por meio da refutação,que o discípulo consegue enxergar a sua ignorância.  Mesmo que esse métodotivesse um caráter crítico, a finalidade era reconstruir conceitos a partir da reflexão. Forçar o aluno a construir seus saberes é fazê-lo entender que o conhecimento não parte apenas do educador, mas de ambas as partes. Neste sentido, o mestre é visto como um mediador o qual estará despertando e motivando o discípulo a formular as suas próprias conclusões de forma coerente partindo de um ponto de vista crítico.

De acordo com Rossi, “para Sócrates, a base da filosofia é o diálogo, porque sempre que alguém fala suscita no outro uma resposta.”[17] A refutação é o momento que desperta no interlocutor a curiosidade em prosseguir o diálogo.

 

4.2 MAIÊUTICA

 

Percebe que, a princípio, o objetivo primordial de Sócrates era fazer o interlocutor perceber a sua ignorância diante da possível verdade. Após se reconhecer ignorante, o aluno sente-sedesafiado produzir novos conhecimentos. Este processo de gerar novos saberes é a metodologia maiêutica ou maiêutica socrática.   

 

Como é a mãe que gera o filho e o obstetra somente a ajuda a trazê-lo ao mundo, assim também o verdadeiro educador não comunica a “verdade”, mas coloca o educando em condição de encontrar a resposta por si só. Antes de tudo, com efeito, a educação é autopromoção da personalidade do sujeito que se educa.[18]

 

É interessante analisar que o ponto fundamental desse novo método é fazer o discípulo parir novas ideias ou, bem melhor, dar à luz. O sujeito não é apenas alguém que recebe o conhecimento, mas sim o responsável pelo próprio aprendizado. Nesse sentido, não apenas o aluno aprende, mas também o mestre. É um processo pelo qual o indivíduo que recebe aeducação se sente corresponsável no processo educativo.   O método maiêuticafoi eficaz no ensino socrático, porém é de suma importância analisar que o diferencial não estava apenas no método, mas também no modo como era aplicado pelo filósofo Sócrates, pois, ao contrário dos sofistas, Sócrates se colocava diante dos seus interlocutores como alguém que estava em busca do aprender.[19]

É cabívelanalisar-se, por exemplo, no diálogo com Teeteto onde o próprio Sócrates explica a origem do seu método dialético, como se pode ver na citação abaixo:

                  

Eis aí a função das parteiras; muito inferior à minha. Em verdade, não acontece às mulheres parirem algumas vezes falsos filhos e outras vezes verdadeiros, de difícil distinção. Se fosse o caso, o mais importante e belo trabalho das parteiras consistiria em decidir entre o verdadeiro e o falso, não te parece? [20]

           

Uma das características dos diálogos entre Sócrates e seus ouvintes é uso das interrogações para despertar a curiosidade, a reflexão e o interesse em se buscar uma resposta para as inquietações de modo coerente e significativo. Como se percebe na citação acima, o filósofo apresenta a seu discípulo um método. Desse modo,o seu método, a maiêutica, traz um significado de caráter reflexivo. Por exemplo, o próprio Sócrates faz alusão a sua prática de ensino ao dizer ao seu discípulo Teeteto: “A minha arte obstétrica tem atribuições iguais às das parteiras, com a diferença de eu não partejar mulheres, porém homens, e de acompanhar as almas, não os corpos, em seu trabalho de parto”. [21]

 Sócrates, mais uma vez, mostrou a sua missão como educador. Vale a pena refletir que no seu diálogo com o jovem Teeteto a ideia de parir o saber é ratificado e, além do mais, o trabalho de mediar o aprendizado se torna um processo contínuo. Como foi citado, o mestre acompanha seus discípulos, porém, é um procedimento que perpassa a dimensão física, pois o acompanhar a que Sócrates se refere está voltado para o desenvolvimento humano intelectual.

 

5 CONCLUSÃO

 

Conclui-se que a metodologia socrática, especialmente a refutação e a maiêutica, não foi apenas eficaz, mas também necessária para a época.  As práticas educativas por parte dos Sofistas tiveram suas contribuições, no entanto não com o objetivo de fazer os discípulos produzirem seus próprios conhecimentos, como fez Sócrates. Portanto, a partir dos métodos utilizados por Sócrates, pôde-se observar que o meio mais dinâmico de transmitir o conhecimento é fazer o interlocutor chegar às respostas por meio de seus próprios questionamentos. O bom mestre é aquele que faz seus discípulos construírem seus saberes ou repensar suas respostas. Sabe-se que a educação sempre estará sujeita às críticas e questionamentos, mas vale a pena compreender que as práticas educativas desde os primeiros filósofos já eram algo posto em questão e que também tiveram muita relevância no processo de ensino. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires.Introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1990.

 

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 5. ed. São Paulo:  Ática S.A, 1995.

 

GHIRALDELLI, Junior Paulo. Introdução à filosofia. Barueri, SP: Manole, 2003.

 

GUTHRIE,William Keith Chambers. Os sofistas. Tradução de João Rezende Costa. São Paulo:Paulus, 1995.

 

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 21ª ed. São Paulo: Loyola, 2006.

 

MONDIN, Batista. Introdução à filosofia: problemas, sistemas, autores, obras.21ª. ed. São Paulo, 2015.

 

PLATÃO. Teeteto e Crátilo. Belém: Universidade Federal do Pará, 1988.

 

REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: filosofia pagã antiga. São Paulo: Paulus, v. 1, 2003.

 

ROSSI, Roberto. Introdução à Filosofia: Histórias e Sistemas.São Paulo: Edições Loyola, 1996.

 

AN ANALYSIS ON THE TEACHING METHODOLOGY IN SOCRACY PHILOSOPHY.

ABSTRACT

 

This work seeks to reflect teaching practices along with the methodologies used by some philosophers in the pre-Socratic and Socratic periods. It is known that education has always been in the process of significant changes, especially with regard to reflective practice in the teaching-learning process. Many philosophers sought to give a coherent answer to the phenomena of nature and thus to pass on the knowledge to their disciples, but not always the interest was the common good, as it happened in the teaching practice of the sophists. In the Socratic period, education was aimed at various purposes so that the individual developed his skills in the social environment, such as rhetoric, music, mathematics, among other disciplines. In this sense, we analyze the teaching practices used by the philosopher Socrates, notably the use of refutation and maieutic methods, highlighting the importance of each of the methods in the process of knowledge transmission.

Keywords:Socrates, Methodology, Sophists,Maieutics

 

[1]Seminarista da Diocese de Barreiras-BA e acadêmico do 1ºPeríodo do Curso de Filosofia no instituto Santa Cruz-Goiânia-GO. E-mail: [email protected].

[2]LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 21ªed.

São Paulo: Loyola, 2006, p. 24.

[3] REALE, Giovanni; ANTISERI, Dario. História da filosofia: filosofia pagã antiga. São Paulo: Paulus, v. 1,

2003, p. 101.

[4] MONDIN, Batista. Introdução à filosofia: problemas, sistemas, autores, obras. 21ª. ed. São Paulo. 2015, p.

127.

[5]CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 5.ed. São Paulo:  Ática S.A, 1995, p. 36.

[6] GHIRALDELLI, Junior Paulo. Introdução à filosofia. Barueri, SP: Manole, 2003, p.13.

[7] ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Introdução à filosofia. São Paulo:

Moderna, 1990, p. 219.

[8] GUTHRIE, William Keith Chambers. Os sofistas. Tradução de João Rezende Costa. São Paulo: Paulus, 1995,

p. 40.

[9] Ibidem, p. 51.

[10]GUTHRIE. Os sofistas, 1995, p. 39.

[11] Ibidem, p. 46.

[12]CHAUÍ. Convite à filosofia, 1995, p. 37.

[13] MONDIN. Introdução à filosofia, 2015, p. 122.

[14]CHAUÍ. Convite à filosofia, 1995, p. 25.

[15]Loc.cit.

[16] REALE; ANTISERI. História da filosofia, 2003, p.102.

[17]ROSSI, Roberto. Introdução à Filosofia: Histórias e Sistemas. São Paulo: Edições Loyola, 1996, p.25.

[18] MONDIN. Introdução à filosofia, 2015, p. 127.

[19]REALE; ANTISERI. História da filosofia, 2003, p.101.

[20]PLATÃO. Teeteto e Crátilo. Belém: Universidade Federal do Pará, 1988, p.13.

[21]Loc.cit.